Ambiente tenso entre produtores de mandioca e indústria
Passados três dias da paralisação da colheita de mandioca por parte dos agricultores, o ambiente começa a ficar mais tenso por conta dos bloqueios impedindo a chegada dos caminhões com mandioca nas indústrias de fécula. A exemplo de dias anteriores, ontem alguns motoristas foram impedidos de prosseguir viagem e tiveram as cargas retiradas dos caminhões.
Os bloqueios são posicionados estrategicamente nas rodovias de acesso às indústrias. Ontem, por exemplo, foram obstruídas duas vias de acesso a uma indústria de Nova Esperança, onde duas cargas foram impedidas de seguir viagem.
No final da manhã circulou a informação (via redes sociais) de que teria havido solicitação de força policial para garantir a passagem dos carregamentos. Este comentário não se confirmou. Pelo contrário, o movimento considerou o dia de tranquilidade.
O industrial Eduardo Pasquini antecipa que da parte do setor não haverá qualquer movimentação neste sentido (força policial). Explica que essa é uma decisão de produtores, uma vez que o empresário adquire a mandioca colocada na indústria. Portanto, o transporte é de competência do mandiocultor.
EXPANSÃO – Diretor da Associação dos Produtores de Mandioca do Paraná – Aproman – Dionísio Heidemann antecipou que hoje será feito bloqueio semelhante numa fecularia de Paranavaí (região do Distrito de Sumaré). Afirma que caminhões serão bloqueados e aconselha o produtor a não tentar a entrega de mandioca.
Atualmente existem diversos bloqueios na região, incluindo cidades como Querência do Norte, Loanda, Nova Londrina e Tamboara, além e Paranavaí. A paralisação é parcial em termos geográficos e também em termos de adesão da classe. Por isso, o diretor informa que lideranças da Aproman estão expandindo o movimento para outras regiões.
Movimento é um “tiro no pé”, diz presidente da ABAM
A concentração do movimento na região Noroeste é um “tiro no pé” como define o presidente da ABAM (Associação Brasileira das Indústrias de Fécula de Mandioca), João Eduardo Pasquini.
Explica que há grande oferta de fécula nas regiões produtoras e até vindo do Paraguai. Significa que se faltar fécula para clientes locais, analisa, os mesmos vão comprar de outros fornecedores. Desta forma, continua, vai aumentar problema na região quando a colheita for retomada.
Complementa que o produtor do Paraguai e da região Nordeste, por exemplo, pode ser mais competitivo neste momento por conta do preço inferior. Sem contar que centros como o Oeste do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul continuam colhendo e produzindo fécula normalmente. Ontem a Aproman tentava contatos no Mato Grosso do Sul para ampliar a paralisação.
Pasquini insiste em saída negociada para a crise. Ele pensa que, mesmo em caso de uma alta forçada, os preços poderão retornar aos patamares anteriores, seguindo a lei do mercado (oferta e procura).
O industrial reitera que há estoque de fécula para abastecer o mercado pelos próximos trinta dias. Conforme detalha, há cerca de 30 mil toneladas em estoque, informação contestada pela Aproman. Admite, porém, que algumas empresas podem não ter produto estocado.
Nestes casos, visando honrar contratos, poderão comprar fécula até a regularização. Uma saída até mais barata diante do cenário atual, analisa. O problema, alerta, é que há outros custos como energia elétrica contratada e funcionários.
Ontem pela manhã o Sindicato das Indústrias de Mandioca se reuniu na sede em Paranavaí, quando fez uma análise do cenário atual. Em resumo, entendem que a paralisação é parcial, cerca de 10% (produtores falam em até 90%). Reclamam que produtores estariam sendo ameaçados, caso não parem de colher, informação negada pelas lideranças dos bloqueios, que confirmam apenas o impedimento de seguir viagem.
Os bloqueios são posicionados estrategicamente nas rodovias de acesso às indústrias. Ontem, por exemplo, foram obstruídas duas vias de acesso a uma indústria de Nova Esperança, onde duas cargas foram impedidas de seguir viagem.
No final da manhã circulou a informação (via redes sociais) de que teria havido solicitação de força policial para garantir a passagem dos carregamentos. Este comentário não se confirmou. Pelo contrário, o movimento considerou o dia de tranquilidade.
O industrial Eduardo Pasquini antecipa que da parte do setor não haverá qualquer movimentação neste sentido (força policial). Explica que essa é uma decisão de produtores, uma vez que o empresário adquire a mandioca colocada na indústria. Portanto, o transporte é de competência do mandiocultor.
EXPANSÃO – Diretor da Associação dos Produtores de Mandioca do Paraná – Aproman – Dionísio Heidemann antecipou que hoje será feito bloqueio semelhante numa fecularia de Paranavaí (região do Distrito de Sumaré). Afirma que caminhões serão bloqueados e aconselha o produtor a não tentar a entrega de mandioca.
Atualmente existem diversos bloqueios na região, incluindo cidades como Querência do Norte, Loanda, Nova Londrina e Tamboara, além e Paranavaí. A paralisação é parcial em termos geográficos e também em termos de adesão da classe. Por isso, o diretor informa que lideranças da Aproman estão expandindo o movimento para outras regiões.
Movimento é um “tiro no pé”, diz presidente da ABAM
A concentração do movimento na região Noroeste é um “tiro no pé” como define o presidente da ABAM (Associação Brasileira das Indústrias de Fécula de Mandioca), João Eduardo Pasquini.
Explica que há grande oferta de fécula nas regiões produtoras e até vindo do Paraguai. Significa que se faltar fécula para clientes locais, analisa, os mesmos vão comprar de outros fornecedores. Desta forma, continua, vai aumentar problema na região quando a colheita for retomada.
Complementa que o produtor do Paraguai e da região Nordeste, por exemplo, pode ser mais competitivo neste momento por conta do preço inferior. Sem contar que centros como o Oeste do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul continuam colhendo e produzindo fécula normalmente. Ontem a Aproman tentava contatos no Mato Grosso do Sul para ampliar a paralisação.
Pasquini insiste em saída negociada para a crise. Ele pensa que, mesmo em caso de uma alta forçada, os preços poderão retornar aos patamares anteriores, seguindo a lei do mercado (oferta e procura).
O industrial reitera que há estoque de fécula para abastecer o mercado pelos próximos trinta dias. Conforme detalha, há cerca de 30 mil toneladas em estoque, informação contestada pela Aproman. Admite, porém, que algumas empresas podem não ter produto estocado.
Nestes casos, visando honrar contratos, poderão comprar fécula até a regularização. Uma saída até mais barata diante do cenário atual, analisa. O problema, alerta, é que há outros custos como energia elétrica contratada e funcionários.
Ontem pela manhã o Sindicato das Indústrias de Mandioca se reuniu na sede em Paranavaí, quando fez uma análise do cenário atual. Em resumo, entendem que a paralisação é parcial, cerca de 10% (produtores falam em até 90%). Reclamam que produtores estariam sendo ameaçados, caso não parem de colher, informação negada pelas lideranças dos bloqueios, que confirmam apenas o impedimento de seguir viagem.