Chuva concentrada em pouco tempo provocou os alagamentos

O tempo total de chuva foi de uma hora e 30 minutos. Mas, a concentração da “pancada” mais forte em pouco tempo motivou os estragos e alagamentos vistos em Paranavaí na tarde de anteontem.
Segundo o Simepar choveu 15 milímetros em 15 minutos, a partir de 14h50. No total a chuva atingiu 22,2 milímetros. A média histórica para o mês de março, de acordo com o instituto, é de 125 milímetros.   
Muitas ruas de Paranavaí ficaram alagadas. Os locais comuns de alagamento mais uma vez formaram “rios” em plenas vias públicas.
O problema foi maior na Rua Grande do Norte, região do Edifício Aruanã, Avenida Paraná e nas Ruas Adib Aburad e Salgado Filho, região perto do cemitério central. Foi preciso fazer limpeza de bocas de lobos e das vias nesta área.
Pelo menos três árvores caíram, sem contar a série de galhos espalhados por vários pontos da cidade. Na Rua Minas Gerais a queda de uma árvore provocou danos em uma picape Toyota Hilux que estava estacionada.
O Corpo de Bombeiros registrou detalhamento parcial em pelo menos duas casas, sendo que em uma foi preciso usar lona para cobrir a residência e proteger os móveis. Também foi utilizada lona plástica no depósito de uma madeireira no Jardim Morumbi, parcialmente destelhada.  Em muitos locais houve chuva de granizo. Alguns chegaram ao tamanho de uma laranja, relata um leitor, citando o Distrito de Graciosa. Choveu granizo também no centro e na região do Jardim São Jorge.
O QUE FAZER EM CASO DE TEMPORAL – As chuvas intensas dos últimos meses têm feito cenas de alagamentos e enxurrada forte se repetirem com mais frequência em Paranavaí. Por isso, é importante ficar atento a alguns cuidados, reduzindo o risco de acidentes.
Integrante da Defesa Civil, o secretário de Infraestrutura, Eurípedes Leme da Silva, diz que o ideal é não sair de casa ou do prédio onde estiver durante temporais, mesmo de veículo. Isso porque o carro corre risco de ter um problema mecânico ou então de ficar à deriva, dependendo do volume da enxurrada.
Se for necessário sair, é preciso ficar longe de bocas de lobo, especialmente com crianças. Bueiros sem tampas podem sugar uma pessoa, devido a força da água. Outros riscos são a queda de árvores, chuva de granizo e até raios, detalha o secretário.