Livros e mobiliários de biblioteca de Guairaçá são consumidos pelo fogo
O incêndio na Biblioteca Cidadã foi detectado por vizinhos do prédio por volta das 2h30 da madrugada de ontem. A brigada de incêndios da Usina Santa Terezinha realizou o primeiro combate ao incêndio, depois complementado pelo Corpo de Bombeiros de Paranavaí.
Parte dos livros e mobiliários foi consumida pelas chamas que atingiram o forro de PVC e o madeiramento do telhado que caiu.
A suspeita é de que o crime tenha sido praticado por mais de uma pessoa, os ladrões subiram no telhado por onde entraram no prédio, de onde levaram 10 computadores dos 14 disponibilizados na Biblioteca para uso da comunidade, os outros três computadores foram colocados em uma pia e teriam sido molhados pelos ladrões, que em seguida colocaram fogo antes de fugirem.
Biblioteca era utilizada por três turmas do ensino infantil
O início das aulas de cerca de 60 crianças do ensino infantil de Guairaçá foi afetado diretamente com o incêndio criminoso na Biblioteca Cidadã, que há alguns meses servia de sala de aula para três turmas de crianças de zero a cinco anos do município.
“Quem colocou fogo na Biblioteca não imagina o prejuízo que causou para a comunidade, são 60 crianças sem aulas, mais todo material, livros e computadores queimados que eram utilizados por toda comunidade”, disse a professora Natalia Freitas, professora de uma das turmas que estão sem aulas.
A Biblioteca estava servindo provisoriamente como salas de aulas, até que a nova escola seja liberada pelo governo federal para começar a funcionar. “As crianças ficariam na Biblioteca até o início de março, quando seriam transferidas para a nova Escola que já está pronta aguardando a liberação para receber os alunos”, disse a prefeita Janeslei.
As aulas para essas crianças foram suspensas até segunda-feira (23), quando um novo local deve ser indicado provisoriamente para o início das aulas, até a transferência para a nova escola.
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Em agosto do ano passado (2014), dois outros incêndios criminosos foram registrados no município, o primeiro foi na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) que atende cerca de 60 alunos. Na ocasião foram furtados equipamentos e queimada parte da despensa da escola. A suspeita na época era de que vândalos seriam os responsáveis pelo incêndio e pelo furto na entidade.
Já o outro caso teve uma repercussão maior, onde uma das salas de arquivo do setor Jurídico da prefeitura teve uma vidraça quebrada, por onde o incendiário teria jogado produto inflamável e colocado fogo, que consumiu parte da documentação depositada na sala que ficou totalmente destruída. Ambos os casos estão sendo investigados pela Polícia Civil.