Investimentos do Estado em saúde somam R$ 8,5 bilhões em quatro anos
“Pela primeira vez na história do Paraná a saúde teve o orçamento digno que a área merece e isso tem viabilizado a ampliação de parcerias com municípios, prestadores de serviços, consórcios e entidades. O objetivo é oferecer atendimento de qualidade aos cidadãos paranaenses o mais próximo de onde vivem”, afirma o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.
O secretário destaca que os investimentos em obras e equipamentos chegaram a R$ 744 milhões, garantindo a estruturação necessária para que os projetos prioritários fossem concretizados.
TRABALHO EM REDE – Ao estabelecer o trabalho em redes, o Governo do Estado fortaleceu os pontos de atenção para atender a toda complexidade que a saúde exige. As Redes Mãe Paranaense, Paraná Urgência, de Saúde Bucal e de Saúde Mental já estão consolidadas. As redes da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência estão sendo construídas e devem ser lançadas na gestão que se inicia.
“O norteador de nossas ações nesses quatro anos foi o Plano Estadual da Saúde, amplamente discutido e aprovado junto ao Conselho Estadual da Saúde”, afirma Caputo Neto.
O objetivo é oferecer atendimento o mais próximo de onde as pessoas vivem, garantir o acesso da população a serviços especializados em suas regiões, ou, quando necessário, encaminhar o paciente a serviços de alta complexidade. Para isso, o Estado estruturou serviços, capacitou profissionais e investiu em obras e equipamentos.
MÃE PARANAENSE – O Paraná conseguiu reduzir os índices de mortalidade materna em 40% e a infantil em 10%, evitando que cerca de 550 mães e bebês morressem em decorrência da gestação e parto.
Os avanços resultam das ações da Rede Mãe Paranaense, lançada em maio de 2012, que é responsável por organizar a atenção materno-infantil nas ações do pré-natal, parto e puerpério.
O Estado garante às gestantes no mínimo sete consultas e todos os exames necessários, sua classificação de risco, a garantia de ambulatório especializado para mulheres e crianças, a realização do parto por meio de vinculação ao hospital e o acompanhamento das crianças menores de um ano.
PARANÁ URGÊNCIA – A Rede Paraná Urgência estabeleceu novos protocolos de atendimento, organizou as portas de entradas e emergências hospitalares, o transporte pré-hospitalar terrestre e aéreo, com a entrada em funcionamento de Samus Regionais, renovação da frota de ambulâncias e colocando à disposição da população helicópteros e aviões para o transporte de pacientes e órgãos para transplantes.
Isso garantiu redução de 21,7% na mortalidade por acidentes e de 7,4% a mortalidade precoce por doenças cardiovasculares, além de ampliar em 200% o número de transplantes de órgãos e tecidos. O número de UTIs teve aumento significativo em quatro anos – 670 leitos a mais, um crescimento de 55,8%.
UNIDADES DE SAÚDE – Para melhorar o acesso a serviços o mais próximo de onde as pessoas vivem, o Governo do Estado investiu na parceria com os municípios para fortalecer a Atenção Primária, porta de entrada do sistema público de saúde. Destinou recursos para a construção, reforma e ampliação de 460 unidades de saúde e todas elas, ao terminarem as obras, recebem os equipamentos necessários para começar a funcionar. São mais de 60 itens, entre mesas clínicas, geladeiras para vacinas, móveis, consultório odontológico e instrumentos médicos.
Outro ponto fundamental para melhorar o atendimento foi a capacitação das equipes municipais e regionais de saúde, que atingiu mais de 35 mil profissionais.
(fonte: AE)