Superintendente defende ações coordenadas contra a dengue
Ações coordenadas entre as várias cidades da região. Esta é uma das propostas do superintendente de Vigilância em Saúde do Paraná, Sizefredo Paz, para enfrentar as ameaças de epidemia de dengue e febre Chikungunya na região. Ele participou ontem de um encontro regional sobre os temas na sede da Amunpar – Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense.
Sizefredo Paz relatou as ações desenvolvidas pela Secretaria de Estado da Saúde e das parcerias através da 14ª Regional. Acenou com a possibilidade de novas parcerias, inclusive para a compra de materiais e suporte técnico.
Em entrevista, Paz disse que o Governo está acompanhando a situação regional, uma das mais preocupantes do Estado. Ele afirmou que o Governo está presente em ações como fornecimento de equipamentos de pulverização, assistência técnica e repasse financeiro, através do VigiaSUS.
Questionado sobre os riscos de uma nova epidemia e sobre a superlotação da Santa Casa de Paranavaí (agravante em caso de grande número de pacientes), o superintendente argumentou que a maioria dos casos de dengue pode ser resolvida nas unidades hospitalares dentro dos municípios, sem a necessidade de encaminhamento para o hospital de referência na região.
Ainda assim, diz, os casos que eventualmente tiverem maior risco devem ser encaminhados, dentro da política da Central de Leitos.
Por fim, Paz advertiu que o objetivo é reunir forças para que a epidemia seja evitada. Por isso, as estratégias que incluem o Dia D, realizado nacionalmente. O dia 6 de dezembro será de ações simultâneas em todo o país, inclusive com ações de mídia. Ele pediu que as cidades se unam para a definição de ações, sempre visando reduzir o número de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
FEBRE CHIKUNGUNYA – Neste ano a Secretaria tem uma preocupação extra por causa do registro de casos de febre Chikungunya. São três casos no Paraná (dois em Maringá), todos importados, ou seja, os pacientes adoeceram fora do Estado. No Brasil são cerca de 800 casos.
A Chikungunya é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue. Tem características semelhantes e algumas particularidades como a infecção das juntas do paciente e incapacitação por um período maior. Por isso, lembra, é preciso ficar atento aos sintomas e tratamento, quando surgirem casos suspeitos.
MOMENTOS DE TENSÃO – A reunião para debater estratégicas e trocar experiências também teve momentos de tensão. O secretário de Saúde de Paranavaí, Agamenon Arruda de Souza, elogiou o formato, mas adverte que pediu a reunião há 14 meses, solicitando um mutirão regional.
O chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da 14ª Regional, Walter de Sordi Júnior, explicou que tem feito eventos com a participação das cidades e que uma grande ação vai acontecer de 1º a 6 de dezembro, por ocasião do Dia D.
O prefeito de Nova Londrina, Dornelis Chiodelli, cobrou mais atuação da Regional de Saúde, lamentou o que considera pouca intervenção em situações de epidemia e também na prevenção. Sordi Júnior argumenta que a regional faz uma série de ações na cidade.
Também o secretário de Saúde de Itaúna do Sul, Thiago Castanhari, cobrou ajuda para resolver a epidemia de dengue na cidade. Lembra que o município investe o máximo em recursos, mas precisa de auxílio do Governo do estado para avançar.
O superintendente Sizefredo paz lembrou o investimento do estado em Saúde e defendeu que a União também invista os 10% previstos em lei. Acenou com a possibilidade de colaborar em várias frentes.
NÚMEROS – O médico da Vigilância Epidemiológica, Marcelo Sebastião Reis Campos Silva, falou da importância de seguir integralmente o Plano Nacional de Controle de Dengue. Neste documento, o Ministério da Saúde mostra tecnicamente a necessidade de um agente de controle de endemias – ACE – para cada 800 habitantes.
Qualquer número fora desse se torna humanamente impossível fazer o controle casa a casa, como exige o cenário atual. Ele detalha que não devem estar neste cálculo os agentes que atuam nos bloqueios e outras ações.
A promotora de Justiça, Suzimara de Oliveira, falou da importância da troca de experiências e de desenvolver a consciência comunitária. Ela também advertiu para a necessidade de cumprir a legislação, especialmente no que tange à contratação de pessoal.
A prefeita de Planaltina do Paraná e presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde, Mariza Basso Madeiras, reforçou a necessidade de união das cidades para reduzir o problema da dengue na região.
Na mesma linha, a presidente do Conselho Regional de Secretários Municipais de Saúde, Elisângela Dias de Souza, falou da importância das ações conjuntas e do debate. Participaram do evento, profissionais de saúde, secretários, vereadores e prefeitos de diversas cidades da região.
Sizefredo Paz relatou as ações desenvolvidas pela Secretaria de Estado da Saúde e das parcerias através da 14ª Regional. Acenou com a possibilidade de novas parcerias, inclusive para a compra de materiais e suporte técnico.
Em entrevista, Paz disse que o Governo está acompanhando a situação regional, uma das mais preocupantes do Estado. Ele afirmou que o Governo está presente em ações como fornecimento de equipamentos de pulverização, assistência técnica e repasse financeiro, através do VigiaSUS.
Questionado sobre os riscos de uma nova epidemia e sobre a superlotação da Santa Casa de Paranavaí (agravante em caso de grande número de pacientes), o superintendente argumentou que a maioria dos casos de dengue pode ser resolvida nas unidades hospitalares dentro dos municípios, sem a necessidade de encaminhamento para o hospital de referência na região.
Ainda assim, diz, os casos que eventualmente tiverem maior risco devem ser encaminhados, dentro da política da Central de Leitos.
Por fim, Paz advertiu que o objetivo é reunir forças para que a epidemia seja evitada. Por isso, as estratégias que incluem o Dia D, realizado nacionalmente. O dia 6 de dezembro será de ações simultâneas em todo o país, inclusive com ações de mídia. Ele pediu que as cidades se unam para a definição de ações, sempre visando reduzir o número de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
FEBRE CHIKUNGUNYA – Neste ano a Secretaria tem uma preocupação extra por causa do registro de casos de febre Chikungunya. São três casos no Paraná (dois em Maringá), todos importados, ou seja, os pacientes adoeceram fora do Estado. No Brasil são cerca de 800 casos.
A Chikungunya é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue. Tem características semelhantes e algumas particularidades como a infecção das juntas do paciente e incapacitação por um período maior. Por isso, lembra, é preciso ficar atento aos sintomas e tratamento, quando surgirem casos suspeitos.
MOMENTOS DE TENSÃO – A reunião para debater estratégicas e trocar experiências também teve momentos de tensão. O secretário de Saúde de Paranavaí, Agamenon Arruda de Souza, elogiou o formato, mas adverte que pediu a reunião há 14 meses, solicitando um mutirão regional.
O chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da 14ª Regional, Walter de Sordi Júnior, explicou que tem feito eventos com a participação das cidades e que uma grande ação vai acontecer de 1º a 6 de dezembro, por ocasião do Dia D.
O prefeito de Nova Londrina, Dornelis Chiodelli, cobrou mais atuação da Regional de Saúde, lamentou o que considera pouca intervenção em situações de epidemia e também na prevenção. Sordi Júnior argumenta que a regional faz uma série de ações na cidade.
Também o secretário de Saúde de Itaúna do Sul, Thiago Castanhari, cobrou ajuda para resolver a epidemia de dengue na cidade. Lembra que o município investe o máximo em recursos, mas precisa de auxílio do Governo do estado para avançar.
O superintendente Sizefredo paz lembrou o investimento do estado em Saúde e defendeu que a União também invista os 10% previstos em lei. Acenou com a possibilidade de colaborar em várias frentes.
NÚMEROS – O médico da Vigilância Epidemiológica, Marcelo Sebastião Reis Campos Silva, falou da importância de seguir integralmente o Plano Nacional de Controle de Dengue. Neste documento, o Ministério da Saúde mostra tecnicamente a necessidade de um agente de controle de endemias – ACE – para cada 800 habitantes.
Qualquer número fora desse se torna humanamente impossível fazer o controle casa a casa, como exige o cenário atual. Ele detalha que não devem estar neste cálculo os agentes que atuam nos bloqueios e outras ações.
A promotora de Justiça, Suzimara de Oliveira, falou da importância da troca de experiências e de desenvolver a consciência comunitária. Ela também advertiu para a necessidade de cumprir a legislação, especialmente no que tange à contratação de pessoal.
A prefeita de Planaltina do Paraná e presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde, Mariza Basso Madeiras, reforçou a necessidade de união das cidades para reduzir o problema da dengue na região.
Na mesma linha, a presidente do Conselho Regional de Secretários Municipais de Saúde, Elisângela Dias de Souza, falou da importância das ações conjuntas e do debate. Participaram do evento, profissionais de saúde, secretários, vereadores e prefeitos de diversas cidades da região.