Senadores petistas pedem a Aécio Neves diálogo e respeito às diferenças
BRASÍLIA – O principal contraponto ao discurso do senador Aécio Neves (PSDB-MG) no Plenário do Senado, na quarta-feira, ficou a cargo do líder do PT, senador Humberto Costa (PE), que pregou a distensão. No entender do parlamentar, a oposição precisa entender a necessidade de trabalhar em conjunto com o governo, mesmo preservando diferenças de pontos de vista. Até porque, conforme ressaltou, o partido da presidente reeleita Dilma Rousseff está aberto ao diálogo, o que aponta o caminho para unir o Brasil.
“É hora de desmontar os palanques e continuar o bom combate, o combate das ideias. Nós queremos dialogar, é hora de dialogar. A presidenta fez esse gesto. Aliás, atendendo a um conselho de vossa excelência”, disse o líder do PT, referindo-se à declaração do adversário de Dilma assim que ficou patente a vitória da candidata petista no segundo turno das eleições, por volta das 21h de 26 de outubro.
Humberto Costa condenou manifestações contra Dilma ocorridas no domingo (1°), durante as quais alguns grupos defenderam o impeachment da presidente e até a volta da ditadura militar.
Lamentáveis também, na opinião do senador, são as afirmações de ódio em redes sociais por parte de internautas que culpam os nordestinos pela eleição de Dilma e pedem a separação do Brasil daquela região.
“Não foi só o Nordeste que elegeu a presidenta Dilma. O Rio, a Minas Gerais de vossa excelência e outros estados também”, observou o líder do PT.
Depois de elogiar o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), e o próprio Aécio, por condenarem essas manifestações, Humberto Costa cobrou do senador pelo PSDB uma posição mais forte contra os que apoiam uma intervenção militar.
“Precisamos, primeiro, defender com veemência a democracia no Brasil. Não nos cabe, como disse bem a presidenta Dilma, não saber ganhar, mas há muitos que talvez não estejam sabendo perder”, advertiu o senador.
Por último, o líder do PT referiu-se a trecho do discurso de Aécio em que o tucano negou a possibilidade de diálogo direto com a presidente, elegendo para eventuais debates o espaço do Congresso Nacional:
“Não há problema. Nós que somos a base do governo, eu que sou líder do PT, quero ter com vossa excelência, com a oposição, o mais amplo e franco diálogo”, disse.
Já o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) adotou um tom mais elogioso, sem deixar de conclamar Aécio a buscar a colaboração e o diálogo. “Vossa excelência captou a atenção de todos, aliados ou adversários. Seus objetivos são comuns a nós: transparência pública, combate à corrupção, defesa da liberdade e da democracia. Cumprimento sua disposição de dialogar, e quero me colocar para ajudar, apesar de ter perdido a eleição”, garantiu Suplicy, que está em fim de mandato e não foi reeleito. Dará lugar a um correligionário de Aécio, José Serra (PSDB-SP). Fonte: Agência Senado”
“É hora de desmontar os palanques e continuar o bom combate, o combate das ideias. Nós queremos dialogar, é hora de dialogar. A presidenta fez esse gesto. Aliás, atendendo a um conselho de vossa excelência”, disse o líder do PT, referindo-se à declaração do adversário de Dilma assim que ficou patente a vitória da candidata petista no segundo turno das eleições, por volta das 21h de 26 de outubro.
Humberto Costa condenou manifestações contra Dilma ocorridas no domingo (1°), durante as quais alguns grupos defenderam o impeachment da presidente e até a volta da ditadura militar.
Lamentáveis também, na opinião do senador, são as afirmações de ódio em redes sociais por parte de internautas que culpam os nordestinos pela eleição de Dilma e pedem a separação do Brasil daquela região.
“Não foi só o Nordeste que elegeu a presidenta Dilma. O Rio, a Minas Gerais de vossa excelência e outros estados também”, observou o líder do PT.
Depois de elogiar o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), e o próprio Aécio, por condenarem essas manifestações, Humberto Costa cobrou do senador pelo PSDB uma posição mais forte contra os que apoiam uma intervenção militar.
“Precisamos, primeiro, defender com veemência a democracia no Brasil. Não nos cabe, como disse bem a presidenta Dilma, não saber ganhar, mas há muitos que talvez não estejam sabendo perder”, advertiu o senador.
Por último, o líder do PT referiu-se a trecho do discurso de Aécio em que o tucano negou a possibilidade de diálogo direto com a presidente, elegendo para eventuais debates o espaço do Congresso Nacional:
“Não há problema. Nós que somos a base do governo, eu que sou líder do PT, quero ter com vossa excelência, com a oposição, o mais amplo e franco diálogo”, disse.
Já o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) adotou um tom mais elogioso, sem deixar de conclamar Aécio a buscar a colaboração e o diálogo. “Vossa excelência captou a atenção de todos, aliados ou adversários. Seus objetivos são comuns a nós: transparência pública, combate à corrupção, defesa da liberdade e da democracia. Cumprimento sua disposição de dialogar, e quero me colocar para ajudar, apesar de ter perdido a eleição”, garantiu Suplicy, que está em fim de mandato e não foi reeleito. Dará lugar a um correligionário de Aécio, José Serra (PSDB-SP). Fonte: Agência Senado”