Prefeito de Paranavaí destaca importância das obras em parceria com o Governo Federal
Lembrando que foi uma eleição muito dividida e respeitando as posições contrárias, Lorenzetti reiterou que a vitória de Dilma permite manter os investimentos, inclusive em novos empreendimentos. Um novo governo neste momento, analisa, poderia causar uma “descontinuidade” ou demora até “ajustar a engrenagem”.
Com base na experiência de executivo, levaria praticamente um ano, analisa. O mandato do atual prefeito vai até 2016. “Para a cidade a reeleição da presidente Dilma foi muito boa”, reitera.
Atualmente Paranavaí está desenvolvendo obras de infraestrutura (asfalto, calçadas) através do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 1 e 2. Na primeira etapa mais de 80% já foram executados, restando ainda investimentos de cerca de R$ 5 milhões.
No caso do PAC2 apenas cerca de 10% foram executados, restando ainda investimentos da ordem de R$ 18 milhões. Nas duas etapas são, portanto, R$ 23 milhões em fase de aplicação, reforça.
Tudo isso sem contar o programa habitacional com 1.280 casas em construção. Destas, 440 estão quase prontas, devendo ser entregues em dezembro. Outras 840 unidades serão entregues no primeiro semestre de 2015.
Ainda em parceria com o Governo Federal a cidade tem duas supercreches (uma em fase de acabamento no Jardim Monte Cristo e outra na Vila Operária com a obra parada porque a construtora desistiu). Sem contar que Paranavaí está construindo a Unidade de Pronto Atendimento – UPA – com previsão para fevereiro ou abril
Lorenzetti está confiante na manutenção do ritmo das obras, mesmo com o início do novo mandato da presidente. “Não há porque paralisar, pois se trata de uma continuação”, avalia.
NÚMERO DE VEREADORES – Rogério Lorenzetti também opinou sobre dois temas polêmicos. O principal deles é com relação ao aumento do número de vereadores, já em debate informal na Câmara. Advertindo respeitar a posição do Legislativo e falando como cidadão, se disse favorável ao aumento do número de cadeiras.
Justifica que no formato atual (dez vagas), há pouco espaço para que as pessoas possam se candidatar. Lembra que um cidadão sem exposição política tem pouca chance de se eleger, conquistando mais de mil votos. Com mais gente se dispondo a participar, haverá mais diálogo, mais fiscalização.
Por outro lado, com dez cadeiras o relacionamento com o Executivo pode se tornar difícil, embora tenha conseguido manter o diálogo com a Casa sem grandes problemas. “Outro gestor pode ter dificuldade em determinado momento”, preocupa-se. No seu entendimento, com dez vereadores é mais fácil a montagem de uma oposição ferrenha, capaz de inviabilizar a gestão, com pouca margem para o diálogo.
Ele disse respeitar quem defende a manutenção de dez cadeiras. Mas, entende que o debate deva se concentrar no orçamento da Câmara e não no número de cadeiras. Pede reflexão sobre o orçamento e uma analise sobre tais números.
Lorenzetti analisa possibilidade de se candidatar a vereador
Rogério Lorenzetti confirmou que analisa a possibilidade de ser candidato a vereador em 2016. Para tal, teria que renunciar ao mandato de prefeito seis meses antes do término. Conforme o prefeito, o objetivo é contribuir com o Legislativo, valendo-se da experiência como gestor.
Ele adverte que a sua posição pelo aumento das cadeiras nada tem a ver com a possibilidade de disputar uma vaga na Câmara. Otimista, entende que teria condições de ser eleito, mesmo no cenário atual.
Fala ainda que a sua posição, caso se confirme, nada tem a ver com finanças, já que do ponto de vista salarial haveria uma perda caso renuncie ao mandato. Ele diminui esse quesito, lembrando que tem condições de se manter para além da política. Portanto, salário não pesará na hora de decidir. “Não é benefício próprio, é da cidade”, sintetiza.