Falta de vagas na Santa Casa preocupa diretor do hospital
Quase 100% dos leitos da Santa Casa de Paranavaí estavam ocupados na tarde de ontem. A situação tem se repetido e preocupado o diretor administrativo do hospital, Héracles Alencar Arrais. Segundo ele, a sobrecarga de pacientes é provocada por diferentes fatores.
Um deles, explica Arrais, é que os outros hospitais da região não estão assumindo total responsabilidade sobre as pessoas que deveriam atender. Já houve caso em que o paciente precisou de cirurgia e o procedimento poderia ser feito no município de origem, mas a opção foi encaminhá-lo para Paranavaí.
O diretor do hospital aponta outra dificuldade: pessoas são transportadas até Paranavaí para que recebam atendimento na Santa Casa, mesmo sem conhecimento prévio da equipe. Muitas vezes, quando isso acontece, os pacientes têm de esperar até que haja vagas disponíveis.
O trabalho do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) sem o devido funcionamento das unidades estabilizadoras também fez aumentar o fluxo de pacientes na Santa Casa. Em Paranavaí, por exemplo, a equipe começou a atuar mesmo sem a abertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
OUTROS MUNICÍPIOS – De acordo com Arrais, há quatro meses o percentual de pacientes de toda a região era proporcional ao número de pessoas de Paranavaí. Atualmente, os encaminhamentos feitos por outros municípios do Noroeste do Paraná provocam a ocupação de 60% dos leitos da Santa Casa.
Para o diretor do hospital, a mudança indica que é preciso corrigir o processo de encaminhamento de pacientes para Paranavaí. Triagem mais criteriosa e execução de procedimentos possíveis dentro de cada município resolveriam parte do problema de sobrecarga apresentado por Arrais.
Outra solução poderia ter implicações políticas, mas seria viável, na avaliação do diretor da Santa Casa. Municípios próximos manteriam unidades de pronto atendimento individuais, mas, juntos, custeariam o funcionamento de um único hospital que atendesse pacientes daquela microrregião.
SANTA CASA – Atualmente são 169 leitos dentro da Santa Casa de Paranavaí. Desses, 131 são destinados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) de todo o Noroeste do Paraná. Cálculos feitos por Arrais mostram que são feitos mais de 1.000 internamentos, 3.000 consultas e 8.000 exames externos por mês.
O hospital recebe das prefeituras da região para prestar serviços hospitalares, mas não há qualquer tipo de subvenção. Por isso, Arrais destaca uma parceria que considera fundamental: com o Governo do Estado. “Se não fosse o apoio financeiro que recebemos, já teríamos fechado, como já aconteceu com muitos hospitais em nosso país”, ressalta.
Um deles, explica Arrais, é que os outros hospitais da região não estão assumindo total responsabilidade sobre as pessoas que deveriam atender. Já houve caso em que o paciente precisou de cirurgia e o procedimento poderia ser feito no município de origem, mas a opção foi encaminhá-lo para Paranavaí.
O diretor do hospital aponta outra dificuldade: pessoas são transportadas até Paranavaí para que recebam atendimento na Santa Casa, mesmo sem conhecimento prévio da equipe. Muitas vezes, quando isso acontece, os pacientes têm de esperar até que haja vagas disponíveis.
O trabalho do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) sem o devido funcionamento das unidades estabilizadoras também fez aumentar o fluxo de pacientes na Santa Casa. Em Paranavaí, por exemplo, a equipe começou a atuar mesmo sem a abertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
OUTROS MUNICÍPIOS – De acordo com Arrais, há quatro meses o percentual de pacientes de toda a região era proporcional ao número de pessoas de Paranavaí. Atualmente, os encaminhamentos feitos por outros municípios do Noroeste do Paraná provocam a ocupação de 60% dos leitos da Santa Casa.
Para o diretor do hospital, a mudança indica que é preciso corrigir o processo de encaminhamento de pacientes para Paranavaí. Triagem mais criteriosa e execução de procedimentos possíveis dentro de cada município resolveriam parte do problema de sobrecarga apresentado por Arrais.
Outra solução poderia ter implicações políticas, mas seria viável, na avaliação do diretor da Santa Casa. Municípios próximos manteriam unidades de pronto atendimento individuais, mas, juntos, custeariam o funcionamento de um único hospital que atendesse pacientes daquela microrregião.
SANTA CASA – Atualmente são 169 leitos dentro da Santa Casa de Paranavaí. Desses, 131 são destinados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) de todo o Noroeste do Paraná. Cálculos feitos por Arrais mostram que são feitos mais de 1.000 internamentos, 3.000 consultas e 8.000 exames externos por mês.
O hospital recebe das prefeituras da região para prestar serviços hospitalares, mas não há qualquer tipo de subvenção. Por isso, Arrais destaca uma parceria que considera fundamental: com o Governo do Estado. “Se não fosse o apoio financeiro que recebemos, já teríamos fechado, como já aconteceu com muitos hospitais em nosso país”, ressalta.