Frascos de benzina e documentos com dados de pacientes são descartados de forma irregular
Dezenas de frascos de vidro descartadas onde só deveriam ser jogados entulhos e materiais de construção. Apesar de estarem todos vazios, é possível ver nas etiquetas o que continham: benzina.
Trata-se de um produto considerado tóxico e que é utilizado especialmente como solvente.
No meio dos montes de vidro, blocos de requisições emitidas pela Prefeitura de Paranavaí, com informações sobre pacientes que precisaram de tratamento em outros municípios. Há, por exemplo, nome, endereço e motivo do tratamento. Os documentos datam de 1993 e 1994.
Todos esses itens foram encontrados no depósito de entulhos do Jardim São Jorge. Por isso, a equipe de reportagem do Diário do Noroeste entrou em contato com o diretor da Vigilância em Saúde, Randal Khalil Fadel, que foi até o local verificar a situação.
Ele explicou que os frascos de benzina não são contaminantes, o que exclui o risco de provocarem problemas ambientais. Mesmo assim, afirmou que não deveriam ser descartados naquele espaço.
Além das requisições para viagens de pacientes, Fadel encontrou outra evidência de que o lixo teve origem em algum departamento da Secretaria de Saúde: um enfeite natalino com uma seringa. “É mais um indício”, avaliou.
PROVIDÊNCIAS – O diretor da Vigilância em Saúde garantiu que ontem mesmo entregaria os documentos ao secretário Agamenon Arruda de Souza, para que avaliasse quais providências deverão ser tomadas. “Esses documentos precisam ser incinerados, para que não haja qualquer tipo de constrangimento para os pacientes”.
De acordo com Fadel, dependendo da gravidade do problema, pode ser aberto um processo administrativo para punir quem fez o descarte irregular dos frascos e dos documentos.
Outra medida a ser tomada pela Vigilância em Saúde será a emissão de ofícios para todas as repartições ligadas à Secretaria de Saúde, exigindo maior cuidado em relação ao descarte de lixo e à destinação dos documentos que contenham informações sobre os pacientes.
Trata-se de um produto considerado tóxico e que é utilizado especialmente como solvente.
No meio dos montes de vidro, blocos de requisições emitidas pela Prefeitura de Paranavaí, com informações sobre pacientes que precisaram de tratamento em outros municípios. Há, por exemplo, nome, endereço e motivo do tratamento. Os documentos datam de 1993 e 1994.
Todos esses itens foram encontrados no depósito de entulhos do Jardim São Jorge. Por isso, a equipe de reportagem do Diário do Noroeste entrou em contato com o diretor da Vigilância em Saúde, Randal Khalil Fadel, que foi até o local verificar a situação.
Ele explicou que os frascos de benzina não são contaminantes, o que exclui o risco de provocarem problemas ambientais. Mesmo assim, afirmou que não deveriam ser descartados naquele espaço.
Além das requisições para viagens de pacientes, Fadel encontrou outra evidência de que o lixo teve origem em algum departamento da Secretaria de Saúde: um enfeite natalino com uma seringa. “É mais um indício”, avaliou.
PROVIDÊNCIAS – O diretor da Vigilância em Saúde garantiu que ontem mesmo entregaria os documentos ao secretário Agamenon Arruda de Souza, para que avaliasse quais providências deverão ser tomadas. “Esses documentos precisam ser incinerados, para que não haja qualquer tipo de constrangimento para os pacientes”.
De acordo com Fadel, dependendo da gravidade do problema, pode ser aberto um processo administrativo para punir quem fez o descarte irregular dos frascos e dos documentos.
Outra medida a ser tomada pela Vigilância em Saúde será a emissão de ofícios para todas as repartições ligadas à Secretaria de Saúde, exigindo maior cuidado em relação ao descarte de lixo e à destinação dos documentos que contenham informações sobre os pacientes.