Dilma veste capacete, se diz “motogirl” e sanciona Lei dos Motoboys
BRASÍLIA – A presidente Dilma Rousseff sancionou ontem a chamada Lei dos Motoboys, que assegura adicional de insalubridade a quem trabalha como mototaxista, motoboy e motofrete. Pela nova lei, esses profissionais terão bônus de 30% sobre seus vencimentos, conforme pleiteado pela categoria.
Em clima de campanha, Dilma assinou as novas diretrizes, que passarão a valer a partir da publicação da lei no "Diário Oficial da União". Isso deverá acontecer na próxima sexta-feira (20).
"Eu sou hoje uma versão de motogirl. Fui, né? Porque não tenho atualmente mais tempo de ficar andando de moto", disse a presidente, que, ao ser presenteada pelos motoqueiros presentes na solenidade no Palácio do Planalto, vestiu capacete e colete.
"O motoboy é uma realidade dos grandes centros urbanos do país, nós sabemos disso. É aquele negócio que você presta atenção quando falta. Se não tiver motoboy para levar e trazer as coisas com urgência, até na área econômica, na relação entre empresas, eles cumprem um papel muito importante", disse a presidente.
O texto altera a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e passa a vigorar da mesma forma que já vale para quem trabalha com inflamáveis, explosivos, energia elétrica, roubos ou segurança pessoal e patrimonial.
Questionada se poderá gerar desemprego numa categoria já marcada pela informalidade, Dilma respondeu: "Se fosse assim, ninguém teria periculosidade neste país. É uma questão de direito. 30% é algo que deve ser pago a eles, pelo risco de vida que eles correm. Eu duvido que algum patrão que precisa ter algum número significativo de motoboys numa lei que abrange todo o Brasil. Que, caso não seja cumprida, criará uma ilegalidade no exercício da atividade para a qual o motoboy é contratado, possa deixar de contratar motoboys".
Em clima de campanha, Dilma assinou as novas diretrizes, que passarão a valer a partir da publicação da lei no "Diário Oficial da União". Isso deverá acontecer na próxima sexta-feira (20).
"Eu sou hoje uma versão de motogirl. Fui, né? Porque não tenho atualmente mais tempo de ficar andando de moto", disse a presidente, que, ao ser presenteada pelos motoqueiros presentes na solenidade no Palácio do Planalto, vestiu capacete e colete.
"O motoboy é uma realidade dos grandes centros urbanos do país, nós sabemos disso. É aquele negócio que você presta atenção quando falta. Se não tiver motoboy para levar e trazer as coisas com urgência, até na área econômica, na relação entre empresas, eles cumprem um papel muito importante", disse a presidente.
O texto altera a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e passa a vigorar da mesma forma que já vale para quem trabalha com inflamáveis, explosivos, energia elétrica, roubos ou segurança pessoal e patrimonial.
Questionada se poderá gerar desemprego numa categoria já marcada pela informalidade, Dilma respondeu: "Se fosse assim, ninguém teria periculosidade neste país. É uma questão de direito. 30% é algo que deve ser pago a eles, pelo risco de vida que eles correm. Eu duvido que algum patrão que precisa ter algum número significativo de motoboys numa lei que abrange todo o Brasil. Que, caso não seja cumprida, criará uma ilegalidade no exercício da atividade para a qual o motoboy é contratado, possa deixar de contratar motoboys".