Duplicação da PR-323 irá criar mil empregos na região Noroeste

CURITIBA – A duplicação da PR-323, entre Maringá e Francisco Alves, no Noroeste do Paraná, além de garantir mais segurança aos usuários da rodovia, garantirá ainda mais um benefício para a população. A obra irá gerar empregos na região Noroeste.
A expectativa é que cerca de mil empregos, diretos e indiretos, sejam criados com a construção do novo corredor rodoviário, que terá 220 quilômetros de pistas duplicadas, 19 viadutos, 22 trincheiras, 13 passarelas e nove pontes, além de marginais e ciclovias nas áreas urbanas.
“A intenção é contratar mão de obra local para execução desta grande e moderna obra, valorizando os profissionais dos municípios locais”, afirma o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. “Com isso, conseguiremos movimentar ainda mais a economia da região Noroeste”, afirmou.
DOZE MUNICÍPIOS – O novo corredor rodoviário passará por doze municípios da região: Maringá, Paiçandu, Doutor Camargo, Jussara, Cianorte, Tapejara, Cruzeiro do Oeste, Umuarama, Perobal, Cafezal do Sul, Iporã e Francisco Alves.
A estimativa é iniciar as obras de manutenção de todo o trecho e começar a implantação das novas faixas em julho de 2014. “Estamos nos últimos ajustes do contrato para a assinatura. A partir disso, as obras já poderão iniciar”, explicou o superintendente da regional Noroeste do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), Heitor Dutra.
PARCERIA – A duplicação da PR-323 será feita por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). Serão duplicados 207 quilômetros de pistas, construídos 19 viadutos, 22 trincheiras, 13 passarelas e nove pontes, além de marginais e ciclovias nas áreas urbanas.
Ao todo, a rodovia ficará com 220 quilômetros de pistas duplicadas. “Com esta obra, o Paraná terá pela primeira vez, uma rodovia com padrões e qualidade internacionais”, afirma o secretário Richa Filho.
O valor total do programa é de R$ 7,7 bilhões e envolve as obras da duplicação, melhorias, operação da via e a manutenção de todo o trecho. Destes recursos, R$ 3,6 bilhões serão investidos em novas obras de manutenção e conservação e, também, em serviços ao usuário.
A obra irá iniciar com duas frentes de trabalho, uma em Paiçandu e a outra no trevo do Gauchão, na região de Umuarama.
PRAÇAS – O consórcio Rota 323 ganhou a licitação com o menor valor da tarifa a ser cobrada, R$ 3,90. A cobrança, que será aplicada para veículos leves, obedecendo o multiplicador por eixo para veículos pesados, conforme edital, só será feita depois da entrega de cada trecho de duplicação, com os viadutos, trincheiras, pontes e passarelas.
Para evitar cobranças injustas, o Estado definiu que as quatro praças ficarão fora de áreas densamente povoadas. O governo vai instalar contadores de tráfego, que permitirão aos paranaenses saber quantos veículos transitam e pagam a tarifa.
Assim, quando o movimento superar a banda de tráfego definida em contrato, todo o recurso a mais arrecado será revertido ao programa em forma de mais obras, redução de tarifas ou na diminuição da participação financeira do Estado. Os usuários terão serviços de guincho 24 horas, atendimento de primeiros-socorros e pontos de apoio aos motoristas, entre outros benefícios.