Após crítica de Aécio, Dilma diz que país “precisa de subsídio, sim”
CURITIBA – A presidente Dilma Rousseff fez uma defesa, ontem, da política de subsídios do governo federal a determinados setores econômicos -que foi alvo de críticas do senador e pré-candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves.
O tucano e o economista Armínio Fraga, que tem trabalhado no plano de governo de Aécio, deram entrevistas recentes em que disseram que o subsídio a empresas brasileiras por meio de bancos públicos "passou a ser a regra" no país, e seria "exagerado".
Os tucanos defendem que "não é normal" que um banco público empreste dinheiro para grandes empresas a 3,5% ao ano, enquanto a inflação média é de 6%. A referência era principalmente ao PSI (Programa de Sustentação do Investimento), que dá crédito para a compra de máquinas e equipamentos pela indústria.
Em cerimônia oficial em Curitiba, para anunciar obras de mobilidade, Dilma defendeu os subsídios por duas vezes, "ao contrário do que alguns querem".
"Subsídio é necessário para o Brasil, sim. Há que se subsidiar vários segmentos. Porque senão não tem obra", afirmou.
Ela mencionou os financiamentos dados a obras de transporte público, com carência de cinco anos e juros de 5% ao ano como os que concedeu a Curitiba. Mais tarde, falou dos subsídios à educação, por meio do Fies (programa de financiamento estudantil do governo federal).
"Ao contrário do que alguns querem, tem que ter financiamento subsidiado para a educação, sim", disse.
Depois da reação de setores da indústria, Aécio teve que recuar e declarou que iria manter o crédito subsidiado de bancos públicos para compra de máquinas e equipamentos.
O tucano e o economista Armínio Fraga, que tem trabalhado no plano de governo de Aécio, deram entrevistas recentes em que disseram que o subsídio a empresas brasileiras por meio de bancos públicos "passou a ser a regra" no país, e seria "exagerado".
Os tucanos defendem que "não é normal" que um banco público empreste dinheiro para grandes empresas a 3,5% ao ano, enquanto a inflação média é de 6%. A referência era principalmente ao PSI (Programa de Sustentação do Investimento), que dá crédito para a compra de máquinas e equipamentos pela indústria.
Em cerimônia oficial em Curitiba, para anunciar obras de mobilidade, Dilma defendeu os subsídios por duas vezes, "ao contrário do que alguns querem".
"Subsídio é necessário para o Brasil, sim. Há que se subsidiar vários segmentos. Porque senão não tem obra", afirmou.
Ela mencionou os financiamentos dados a obras de transporte público, com carência de cinco anos e juros de 5% ao ano como os que concedeu a Curitiba. Mais tarde, falou dos subsídios à educação, por meio do Fies (programa de financiamento estudantil do governo federal).
"Ao contrário do que alguns querem, tem que ter financiamento subsidiado para a educação, sim", disse.
Depois da reação de setores da indústria, Aécio teve que recuar e declarou que iria manter o crédito subsidiado de bancos públicos para compra de máquinas e equipamentos.