Secretaria de Saúde estuda implantação de sistema de dados unificado sobre pacientes
A Secretaria de Saúde de Paranavaí espera implantar, ainda este ano, um sistema integrado de informações para controlar o agendamento de consultas e exames feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A medida tem como principal objetivo resolver um problema que se arrasta há anos: reduzir a fila de espera em relação às especialidades.
De acordo com o secretário Agamenon Arruda de Souza, parte da dificuldade se deve ao mau uso do sistema público de saúde pelos próprios pacientes. É que uma única pessoa acaba agendando a mesma consulta ou o mesmo exame em diferentes unidades básicas de saúde da cidade.
O resultado é o acúmulo de fichas relativas a procedimentos não realizados ao longo do ano. Em 2013, por exemplo, foram contabilizados aproximadamente 7.000 consultas e exames nesta situação. “Na maioria das vezes o paciente não avisa que já fez os exames, por isso, perdemos aquela vaga que poderia ser aproveitada por outra pessoa”, disse o secretário de Saúde.
O diretor de Atividade em Saúde, Sari Omar, avaliou a implantação do sistema integrado de informações sobre os pacientes como a solução para o problema, mas disse que outras situações precisam ser resolvidas. “Queremos minimizar a fila de espera, mas a oferta de consultas ainda não é suficiente”.
Agamenon Arruda de Souza explicou que as consultas e os exames de especialidades são responsabilidades do Governo do Estado. Segundo ele, o papel da prefeitura é fazer o agendamento. Mesmo assim, a Administração Municipal faz um repasse de R$ 40 por consulta realizada em Paranavaí, e quando o paciente desiste, o dinheiro é perdido.
Um levantamento feito pela equipe da Secretaria de Saúde mostra que de fevereiro de 2013 a março deste ano, as consultas não realizadas para cardiologia totalizaram 418. Para urologia, o número identificado no mesmo período foi 821. No caso da ortopedia, as consultas não realizadas somaram 2.487. E outras 3.253 consultas oftalmológicas deixaram de ser feitas desde o começo do ano passado.
A lista feita pela Secretaria de Saúde e apresentada ontem pelo secretário inclui outras especialidades na mesma situação, tais como, otorrinolaringologia, reumatologia, neurologia, angiologia, nefrologia, cirurgia pediátrica e gastrologia, para não citar todas.
Outro problema destacado por Souza diz respeito às ultrassonografias. Em ofício encaminhado pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde (CIS) à Secretaria Municipal, fica evidente a preocupação com os pacientes faltosos. Entre março de 2013 e março de 2014, foram 582 exames não realizados.
Diante da situação, o documento do CIS deixa o alerta: “Caso não sejam tomadas providências quanto a este índice de faltantes, seremos obrigados a diminuir vossa cota no referido serviço na próxima programação”.
Todas as informações foram repassadas pelo secretário Agamenon Arruda de Souza em resposta ao questionamento feito pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Paranavaí sobre a lista de espera por consultas e exames. Segundo a entidade, desde 2011 são quase 13 mil procedimentos.
De acordo com o secretário Agamenon Arruda de Souza, parte da dificuldade se deve ao mau uso do sistema público de saúde pelos próprios pacientes. É que uma única pessoa acaba agendando a mesma consulta ou o mesmo exame em diferentes unidades básicas de saúde da cidade.
O resultado é o acúmulo de fichas relativas a procedimentos não realizados ao longo do ano. Em 2013, por exemplo, foram contabilizados aproximadamente 7.000 consultas e exames nesta situação. “Na maioria das vezes o paciente não avisa que já fez os exames, por isso, perdemos aquela vaga que poderia ser aproveitada por outra pessoa”, disse o secretário de Saúde.
O diretor de Atividade em Saúde, Sari Omar, avaliou a implantação do sistema integrado de informações sobre os pacientes como a solução para o problema, mas disse que outras situações precisam ser resolvidas. “Queremos minimizar a fila de espera, mas a oferta de consultas ainda não é suficiente”.
Agamenon Arruda de Souza explicou que as consultas e os exames de especialidades são responsabilidades do Governo do Estado. Segundo ele, o papel da prefeitura é fazer o agendamento. Mesmo assim, a Administração Municipal faz um repasse de R$ 40 por consulta realizada em Paranavaí, e quando o paciente desiste, o dinheiro é perdido.
Um levantamento feito pela equipe da Secretaria de Saúde mostra que de fevereiro de 2013 a março deste ano, as consultas não realizadas para cardiologia totalizaram 418. Para urologia, o número identificado no mesmo período foi 821. No caso da ortopedia, as consultas não realizadas somaram 2.487. E outras 3.253 consultas oftalmológicas deixaram de ser feitas desde o começo do ano passado.
A lista feita pela Secretaria de Saúde e apresentada ontem pelo secretário inclui outras especialidades na mesma situação, tais como, otorrinolaringologia, reumatologia, neurologia, angiologia, nefrologia, cirurgia pediátrica e gastrologia, para não citar todas.
Outro problema destacado por Souza diz respeito às ultrassonografias. Em ofício encaminhado pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde (CIS) à Secretaria Municipal, fica evidente a preocupação com os pacientes faltosos. Entre março de 2013 e março de 2014, foram 582 exames não realizados.
Diante da situação, o documento do CIS deixa o alerta: “Caso não sejam tomadas providências quanto a este índice de faltantes, seremos obrigados a diminuir vossa cota no referido serviço na próxima programação”.
Todas as informações foram repassadas pelo secretário Agamenon Arruda de Souza em resposta ao questionamento feito pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Paranavaí sobre a lista de espera por consultas e exames. Segundo a entidade, desde 2011 são quase 13 mil procedimentos.