Prefeito de Paranavaí garante que Pronto Atendimento não será fechado
O prefeito de Paranavaí, Rogério Lorenzetti, garantiu ontem que o Pronto Atendimento (PA) Municipal não será fechado. Foi durante entrevista concedida ao Diário do Noroeste, em seu gabinete de trabalho. Segundo ele, no entanto, haverá mudanças na forma de atender a população.
A explicação foi uma referência à polêmica que ganhou notoriedade na semana passada, quando a Administração Municipal sinalizou com a possibilidade de fechamento do PA, alegando dificuldades financeiras por causa das horas extras cumpridas pelos funcionários.
A expectativa, agora, é que o processo de transformação no sistema de saúde tenha início com a contratação de mais médicos. Só até a metade do ano, 12 profissionais serão contratados para ampliar o atendimento nos bairros, tanto nas unidades básicas de saúde quanto nas equipes da Estratégia Saúde da Família.
Com o reforço no quadro de médicos do município, o primeiro atendimento ao paciente deverá ser feito na unidade de saúde mais próxima de casa. Apenas os casos de urgência e emergência serão encaminhados para o PA. Como resultado, o fluxo de pessoas todos os dias será reduzido.
A proposta da equipe técnica da Prefeitura de Paranavaí é preparar os usuários do sistema público de saúde para a implantação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), para onde serão levados somente pacientes em situações de urgência e emergência. “Isso vai garantir mais qualidade aos atendimentos”, disse Lorenzetti.
Em relação ao regime de escala dos servidores que trabalham no PA, motivo da polêmica da semana passada, o prefeito afirmou que a ideia também é promover mudanças. Atualmente, para cada 12 horas trabalhadas, há folga de 60 horas. O que será feito ainda não foi definido. “Estamos fazendo estudos técnicos”, destacou.
RELAÇÃO COM VEREADORES – Sobre a relação com a Câmara de Vereadores, Lorenzetti reconheceu que existem falhas que precisam ser corrigidas. “O relacionamento tem que melhorar e eu estou aberto para conversar e resolver a situação”.
Para o prefeito, é fundamental buscar a maioria entre os vereadores e conseguir a aprovação de mais projetos que beneficiem a comunidade.
É que na semana passada um empate (cinco votos favoráveis e cinco contrários) derrubou a proposta apresentada pelo Poder Executivo de reduzir de 60 para 36 horas o período de folga dos funcionários do PA após 12 horas de trabalho.
Na sessão ordinária desta semana, novo impasse.
Por unanimidade, os vereadores aprovaram o pedido de explicações para o prefeito sobre o corte de gratificações para professores municipais que atendem alunos com dificuldades de aprendizagem, conforme matéria publicada ontem no Diário do Noroeste.
Sobre o assunto, o prefeito afirmou que a decisão já está tomada e que o decreto já foi assinado (e publicado no mês passado). Significa que não há qualquer possibilidade de revogação do decreto.
A avaliação feita por Lorenzetti a respeito da relação com parte dos vereadores de Paranavaí foi a seguinte: “Não podemos colocar os trabalhos em risco por causa de questões menores. Se um projeto prejudica 20 pessoas, já se cria um problema, mas não podemos fazer política de varejo, temos que governar para toda a população”.
A explicação foi uma referência à polêmica que ganhou notoriedade na semana passada, quando a Administração Municipal sinalizou com a possibilidade de fechamento do PA, alegando dificuldades financeiras por causa das horas extras cumpridas pelos funcionários.
A expectativa, agora, é que o processo de transformação no sistema de saúde tenha início com a contratação de mais médicos. Só até a metade do ano, 12 profissionais serão contratados para ampliar o atendimento nos bairros, tanto nas unidades básicas de saúde quanto nas equipes da Estratégia Saúde da Família.
Com o reforço no quadro de médicos do município, o primeiro atendimento ao paciente deverá ser feito na unidade de saúde mais próxima de casa. Apenas os casos de urgência e emergência serão encaminhados para o PA. Como resultado, o fluxo de pessoas todos os dias será reduzido.
A proposta da equipe técnica da Prefeitura de Paranavaí é preparar os usuários do sistema público de saúde para a implantação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), para onde serão levados somente pacientes em situações de urgência e emergência. “Isso vai garantir mais qualidade aos atendimentos”, disse Lorenzetti.
Em relação ao regime de escala dos servidores que trabalham no PA, motivo da polêmica da semana passada, o prefeito afirmou que a ideia também é promover mudanças. Atualmente, para cada 12 horas trabalhadas, há folga de 60 horas. O que será feito ainda não foi definido. “Estamos fazendo estudos técnicos”, destacou.
RELAÇÃO COM VEREADORES – Sobre a relação com a Câmara de Vereadores, Lorenzetti reconheceu que existem falhas que precisam ser corrigidas. “O relacionamento tem que melhorar e eu estou aberto para conversar e resolver a situação”.
Para o prefeito, é fundamental buscar a maioria entre os vereadores e conseguir a aprovação de mais projetos que beneficiem a comunidade.
É que na semana passada um empate (cinco votos favoráveis e cinco contrários) derrubou a proposta apresentada pelo Poder Executivo de reduzir de 60 para 36 horas o período de folga dos funcionários do PA após 12 horas de trabalho.
Na sessão ordinária desta semana, novo impasse.
Por unanimidade, os vereadores aprovaram o pedido de explicações para o prefeito sobre o corte de gratificações para professores municipais que atendem alunos com dificuldades de aprendizagem, conforme matéria publicada ontem no Diário do Noroeste.
Sobre o assunto, o prefeito afirmou que a decisão já está tomada e que o decreto já foi assinado (e publicado no mês passado). Significa que não há qualquer possibilidade de revogação do decreto.
A avaliação feita por Lorenzetti a respeito da relação com parte dos vereadores de Paranavaí foi a seguinte: “Não podemos colocar os trabalhos em risco por causa de questões menores. Se um projeto prejudica 20 pessoas, já se cria um problema, mas não podemos fazer política de varejo, temos que governar para toda a população”.