Ministro Mantega afirma que projeção orçamentária é “moderada” e “realista”
BRASÍLIA – A nova projeção orçamentária para 2014, divulgada ontem pelo governo federal, é "moderada", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
"É um superavit primário realista, uma projeção realista, feita com redobrado cuidado. Fomos moderados na intenção da receita e realistas na despesas".
O esforço fiscal anunciado de 1,9% do PIB – uma poupança equivalente a R$ 99 bilhões para pagamento dos juros da dívida pública – é uma projeção "exequível e conservadora", continuou o ministro.
O governo federal vai se comprometer com a parcela de 1,55% do superavit primário. Estados e municípios, com 0,35%. No entanto, caso os governos regionais não cumpram a meta, o governo federal só irá auxiliá-los caso haja excedente da parte do governo federal para cobri-los, afirmou Mantega.
No ano passado, apenas três Estados elevaram o superávit primário. Metade deles e o Distrito Federal gastaram mais do que pouparam, gerando deficit primário.
"Vamos trabalhar com Estados e municípios, temos condição de fazê-lo [o superávit]", afirmou Mantega, negando críticas de que não há compromisso e rigor do governo federal com as metas regionais.
O governo federal não está contando com o volume de receitas extraordinárias como no ano passado, mas confia nas concessões de infraestrutura para incrementar as receitas – como as de aeroportos e o leilão de frequência para internet 4G previsto para esse ano, cuja outorga deve representar arrecadação de R$ 7,5 bilhões.
Corte de R$ 44 bilhões do orçamento de 2014
Do corte de R$ 44 bilhões do orçamento de 2014 anunciado ontem para cumprimento da meta fiscal, a maior redução será nas emendas parlamentares, de R$ 13,3 bilhões. Metade dessas emendas são da área de saúde.
Em seguida, vem o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que terá corte de R$ R$ 7 bilhões em relação à Lei Orçamentária, que previa R$ 61,5 bilhões para o programa.
Foram preservados do contingenciamento as despesas com saúde, educação, desenvolvimento social e ciência e tecnologia.
"É um superavit primário realista, uma projeção realista, feita com redobrado cuidado. Fomos moderados na intenção da receita e realistas na despesas".
O esforço fiscal anunciado de 1,9% do PIB – uma poupança equivalente a R$ 99 bilhões para pagamento dos juros da dívida pública – é uma projeção "exequível e conservadora", continuou o ministro.
O governo federal vai se comprometer com a parcela de 1,55% do superavit primário. Estados e municípios, com 0,35%. No entanto, caso os governos regionais não cumpram a meta, o governo federal só irá auxiliá-los caso haja excedente da parte do governo federal para cobri-los, afirmou Mantega.
No ano passado, apenas três Estados elevaram o superávit primário. Metade deles e o Distrito Federal gastaram mais do que pouparam, gerando deficit primário.
"Vamos trabalhar com Estados e municípios, temos condição de fazê-lo [o superávit]", afirmou Mantega, negando críticas de que não há compromisso e rigor do governo federal com as metas regionais.
O governo federal não está contando com o volume de receitas extraordinárias como no ano passado, mas confia nas concessões de infraestrutura para incrementar as receitas – como as de aeroportos e o leilão de frequência para internet 4G previsto para esse ano, cuja outorga deve representar arrecadação de R$ 7,5 bilhões.
Corte de R$ 44 bilhões do orçamento de 2014
Do corte de R$ 44 bilhões do orçamento de 2014 anunciado ontem para cumprimento da meta fiscal, a maior redução será nas emendas parlamentares, de R$ 13,3 bilhões. Metade dessas emendas são da área de saúde.
Em seguida, vem o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que terá corte de R$ R$ 7 bilhões em relação à Lei Orçamentária, que previa R$ 61,5 bilhões para o programa.
Foram preservados do contingenciamento as despesas com saúde, educação, desenvolvimento social e ciência e tecnologia.