Herwig diz que redução do pedágio foi política e que tem como negociar agora
CURITIBA – O ex-secretário de Estado dos Transportes, Heinz Herwig, acredita que existem possibilidades concretas para uma negociação com as concessionárias de rodovias do Paraná que implique a execução de todas as obras de duplicação e terceiras faixas necessárias e uma redução dos valores.
Considerado um dos percussores do pedágio no Paraná, Heinz avaliou que o pedágio foi implementado num momento econômico diferente, com juros altos e instabilidade econômica nacional. Os contratos, portanto, estariam desequilibrados e poderiam ser revistos.
”Deve-se procurar uma equação por conta das condições atuais do mercado financeiro para uma redução do pedágio e a volta de tudo o que estava anteriormente previsto no Anel de Integração”, disse ele, durante depoimento na CPI do Pedágio, na Assembleia Legislativa.
Heinz Herwig assumiu a secretaria dos Transportes em junho de 1998 e ficou até outubro de 2000. Ele acompanhou da abertura do edital de licitação até a produção e assinatura do primeiro aditivo contratual em 2000.
Para ele, o grande impasse do pedágio foi o momento político de 1998, quando ele teria optado em reduzir unilateralmente o pedágio em 50%. “O pedágio entrou na pauta da oposição que passou a criticar. Houve a politização do tema e a redução do pedágio é claro que foi política. Houve pressão de todos os lados, principalmente dos caminhoneiros. Eu fui o responsável em dizer ao governador Jaime Lerner que teríamos que fazer uma redução por nossa conta mesmo”, declarou.
A redução teria ocorrido após inúmeras tentativas de negociação com as concessionárias. Todas em vão.
Em 2000, houve um acordo com as concessionárias e as tarifas para os caminhoneiros foram reduzidas em 20% do original. No entanto, foram retiradas várias obras dos contratos originais. Para ele não havia outra alternativa.
O depoimento do ex-secretário durou quase duas horas e meia. O presidente da CPI do Pedágio, Nelson Luersen, lembrou que os trabalhos da comissão estão chegando ao fim e que os parlamentares estão cada vez mais convencidos de que é possível reduzir a tarifa e garantir a retomada das obras dos contratos originais. A última reunião da CPI está marcada para o dia 25 de fevereiro.
Considerado um dos percussores do pedágio no Paraná, Heinz avaliou que o pedágio foi implementado num momento econômico diferente, com juros altos e instabilidade econômica nacional. Os contratos, portanto, estariam desequilibrados e poderiam ser revistos.
”Deve-se procurar uma equação por conta das condições atuais do mercado financeiro para uma redução do pedágio e a volta de tudo o que estava anteriormente previsto no Anel de Integração”, disse ele, durante depoimento na CPI do Pedágio, na Assembleia Legislativa.
Heinz Herwig assumiu a secretaria dos Transportes em junho de 1998 e ficou até outubro de 2000. Ele acompanhou da abertura do edital de licitação até a produção e assinatura do primeiro aditivo contratual em 2000.
Para ele, o grande impasse do pedágio foi o momento político de 1998, quando ele teria optado em reduzir unilateralmente o pedágio em 50%. “O pedágio entrou na pauta da oposição que passou a criticar. Houve a politização do tema e a redução do pedágio é claro que foi política. Houve pressão de todos os lados, principalmente dos caminhoneiros. Eu fui o responsável em dizer ao governador Jaime Lerner que teríamos que fazer uma redução por nossa conta mesmo”, declarou.
A redução teria ocorrido após inúmeras tentativas de negociação com as concessionárias. Todas em vão.
Em 2000, houve um acordo com as concessionárias e as tarifas para os caminhoneiros foram reduzidas em 20% do original. No entanto, foram retiradas várias obras dos contratos originais. Para ele não havia outra alternativa.
O depoimento do ex-secretário durou quase duas horas e meia. O presidente da CPI do Pedágio, Nelson Luersen, lembrou que os trabalhos da comissão estão chegando ao fim e que os parlamentares estão cada vez mais convencidos de que é possível reduzir a tarifa e garantir a retomada das obras dos contratos originais. A última reunião da CPI está marcada para o dia 25 de fevereiro.