Aciap questiona autoridades sobre o sistema de videomonitoramento
O medo está tomando conta dos empresários por conta do crescente número de assaltos aos estabelecimentos comerciais da cidade. A maioria acontece à noite.
Em defesa da classe que representa, a Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí (Aciap) organizou, ontem, uma reunião para cobrar respostas das autoridades.
“Nossos associados estão preocupados e questionam a efetividade do sistema de videomonitoramento”, disse o presidente da Aciap, Guto Costa. “As câmeras de segurança deveriam servir não apenas para ajudar a solucionar os crimes, mas, principalmente, para evitar que aconteçam”, continuou.
Costa lembrou que em junho do ano passado, a Aciap encaminhou um ofício à Secretaria Municipal de Proteção à Vida, Patrimônio Público e Segurança, pedindo informações sobre o funcionamento das 23 câmeras instaladas na cidade em 2011. Num primeiro momento, desabafou Costa, a resposta não foi satisfatória.
Nova solicitação foi feita algumas semanas depois. Com pedidos de informações mais específicas sobre a operacionalização do sistema de monitoramento, a Prefeitura de Paranavaí sanou as dúvidas dos empresários. “Agora queremos saber como está o funcionamento”, disse o presidente da Aciap.
A resposta veio do gerente administrativo da Diretoria de Trânsito (Ditran), Gabriel dos Santos Luiz. O setor está integrado à Secretaria de Proteção à Vida, Patrimônio Público e Segurança, responsável pela parte da Administração Municipal na execução dos serviços de segurança através das câmeras de monitoramento.
Luiz explicou: “Das 23 câmeras, 22 estão funcionando”. Segundo ele, uma pane foi provocada em algumas câmeras por causa da chuva forte ocorrida dias atrás. “Mas já estamos trabalhando para resolver o problema”, assegurou o gerente administrativo da Ditran. Outra proposta em estudos é a ampliação da quantidade de câmeras instaladas na cidade.
O secretário de Proteção à Vida, Patrimônio Público e Segurança, José Corrêa Farias Filho, informou que já está sendo elaborado o processo de licitação para contratar uma empresa especializada na manutenção de todo o sistema de videomonitoramento. De acordo com ele, há maneiras de conseguir recursos para isso junto aos governos Estadual e Federal.
IMAGENS – O presidente da Aciap perguntou sobre o procedimento para solicitar as imagens capturadas pelas câmeras de segurança. “Os empresários querem saber como podem ter acesso às gravações”.
Quem explicou foi o comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar de Paranavaí, major Ademar Carlos Paschoal. Quando a PM ou a Ditran recebem o pedido, o documento é encaminhado para a Polícia Civil, que dá início às investigações e avalia se é possível ou não liberar as imagens. “É um procedimento legal”, destacou.
Paschoal também falou sobre a necessidade de ampliar a equipe que faz o acompanhamento das gravações em tempo real. Conforme argumentou, as pessoas precisam ser devidamente treinadas para identificar atitudes suspeitas registradas nos diferentes pontos da cidade onde há câmeras de segurança.
PREVENÇÃO – Por enquanto os policiais militares continuam trabalhando nas rondas preventivas em diferentes bairros da cidade. O comandante do 8º BPM citou as ações diárias da equipe de Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicleta (Rocam).
Para o presidente do Conselho Municipal de Segurança, Cláudio Miguel de Souza, o trabalho da Rocam é importante, uma vez que 90% dos assaltos cometidos nos últimos tempos em Paranavaí foram praticados por motociclistas.
NÚMEROS – Conforme publicado na edição de ontem do Diário do Noroeste, na matéria “Mais quatro estabelecimentos comerciais são alvos de ladrões em Paranavaí”, nos primeiros dias de 2014 foram registrados seis assaltos à mão armada. Em dezembro do ano passado foram 34.
Em defesa da classe que representa, a Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí (Aciap) organizou, ontem, uma reunião para cobrar respostas das autoridades.
“Nossos associados estão preocupados e questionam a efetividade do sistema de videomonitoramento”, disse o presidente da Aciap, Guto Costa. “As câmeras de segurança deveriam servir não apenas para ajudar a solucionar os crimes, mas, principalmente, para evitar que aconteçam”, continuou.
Costa lembrou que em junho do ano passado, a Aciap encaminhou um ofício à Secretaria Municipal de Proteção à Vida, Patrimônio Público e Segurança, pedindo informações sobre o funcionamento das 23 câmeras instaladas na cidade em 2011. Num primeiro momento, desabafou Costa, a resposta não foi satisfatória.
Nova solicitação foi feita algumas semanas depois. Com pedidos de informações mais específicas sobre a operacionalização do sistema de monitoramento, a Prefeitura de Paranavaí sanou as dúvidas dos empresários. “Agora queremos saber como está o funcionamento”, disse o presidente da Aciap.
A resposta veio do gerente administrativo da Diretoria de Trânsito (Ditran), Gabriel dos Santos Luiz. O setor está integrado à Secretaria de Proteção à Vida, Patrimônio Público e Segurança, responsável pela parte da Administração Municipal na execução dos serviços de segurança através das câmeras de monitoramento.
Luiz explicou: “Das 23 câmeras, 22 estão funcionando”. Segundo ele, uma pane foi provocada em algumas câmeras por causa da chuva forte ocorrida dias atrás. “Mas já estamos trabalhando para resolver o problema”, assegurou o gerente administrativo da Ditran. Outra proposta em estudos é a ampliação da quantidade de câmeras instaladas na cidade.
O secretário de Proteção à Vida, Patrimônio Público e Segurança, José Corrêa Farias Filho, informou que já está sendo elaborado o processo de licitação para contratar uma empresa especializada na manutenção de todo o sistema de videomonitoramento. De acordo com ele, há maneiras de conseguir recursos para isso junto aos governos Estadual e Federal.
IMAGENS – O presidente da Aciap perguntou sobre o procedimento para solicitar as imagens capturadas pelas câmeras de segurança. “Os empresários querem saber como podem ter acesso às gravações”.
Quem explicou foi o comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar de Paranavaí, major Ademar Carlos Paschoal. Quando a PM ou a Ditran recebem o pedido, o documento é encaminhado para a Polícia Civil, que dá início às investigações e avalia se é possível ou não liberar as imagens. “É um procedimento legal”, destacou.
Paschoal também falou sobre a necessidade de ampliar a equipe que faz o acompanhamento das gravações em tempo real. Conforme argumentou, as pessoas precisam ser devidamente treinadas para identificar atitudes suspeitas registradas nos diferentes pontos da cidade onde há câmeras de segurança.
PREVENÇÃO – Por enquanto os policiais militares continuam trabalhando nas rondas preventivas em diferentes bairros da cidade. O comandante do 8º BPM citou as ações diárias da equipe de Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicleta (Rocam).
Para o presidente do Conselho Municipal de Segurança, Cláudio Miguel de Souza, o trabalho da Rocam é importante, uma vez que 90% dos assaltos cometidos nos últimos tempos em Paranavaí foram praticados por motociclistas.
NÚMEROS – Conforme publicado na edição de ontem do Diário do Noroeste, na matéria “Mais quatro estabelecimentos comerciais são alvos de ladrões em Paranavaí”, nos primeiros dias de 2014 foram registrados seis assaltos à mão armada. Em dezembro do ano passado foram 34.