Empresa deve investir em condições de trabalho e plano de carreira dos funcionários
Ontem, a Agência do Trabalhador de Paranavaí tinha 496 vagas disponíveis para profissionais de diversas áreas. Mas, embora essa média de vagas ofertadas seja constante, a maioria dos postos não é preenchida.
Nem sempre o entrave é salário. Conforme o gerente da Agência, Carlos Henrique Scarabelli, o trabalhador busca melhores condições de trabalho e plano de carreira. Portanto, as empresas devem investir nestes quesitos, analisa Scarabelli.
O salário é apenas um dos fatores, porém, as empresas acabam centrando energia neste componente. O resultado é que muitas vezes promovem um “leilão” toda vez que encontram dificuldades para contratar. “Elas melhoram os salários”, insiste.
O problema é que muitas vezes o profissional está mais interessado em informações como ambiente de trabalho e possibilidades de crescer na carreira. Nesta questão do ambiente, horários e conforto são determinantes.
O gerente da Agência explica que isso acontece porque há mais opções no mercado, proporcionando ao trabalhador uma escolha improvável em outros tempos. “Hoje o que se busca é qualidade de vida”, resume ele.
Em algumas profissões, a dificuldade é ainda maior. A indústria de transformação, por exemplo, disponibiliza a maior parte das vagas. Um abatedouro de aves anunciava ontem a procura por 80 trabalhadores. A construção civil também está empregando e ontem colocava à disposição, através da Agência, 40 vagas de servente e outras 28 de pedreiro.
A construção vive um período de aquecimento em todo o país. Em Paranavaí são novos condomínios e centenas de unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida. Uma empresa que constrói um conjunto habitacional continua tentando contratar mão de obra.
DADOS DO CAGED – Outra situação curiosa é que, apesar desse cenário, Paranavaí teve um saldo modesto na geração e empregos em novembro deste ano. Foram 962 contratações e 892 demissões, gerando saldo positivo de apenas 70 vagas.
Isto acontece por causa de determinados segmentos produtivos com características cíclicas, analisa Scarabelli. As informações estão no Cadastro geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
Um exemplo é a cultura da cana-de-açúcar, cujos trabalhadores permanecem empregados 9 meses do ano e ficam outros 3 meses recebendo seguro desemprego. Tanto que o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador definiu por aumentar os encargos das empresas que demitem em massa sistematicamente.
A ideia é que elas possam manter os trabalhadores. Para isso, o Governo possui incentivos tais como pagar parte do salário e encaminhar os profissionais para cursos de qualificação e requalificação.
Para o trabalhador que pretende buscar qualificação para ingressar ou voltar ao mercado, Scarabelli aconselha ficar atento às oportunidades, sobretudo, após o recesso das festas de final de ano. Todos os anos são centenas de opções, muitas gratuitas.
Nem sempre o entrave é salário. Conforme o gerente da Agência, Carlos Henrique Scarabelli, o trabalhador busca melhores condições de trabalho e plano de carreira. Portanto, as empresas devem investir nestes quesitos, analisa Scarabelli.
O salário é apenas um dos fatores, porém, as empresas acabam centrando energia neste componente. O resultado é que muitas vezes promovem um “leilão” toda vez que encontram dificuldades para contratar. “Elas melhoram os salários”, insiste.
O problema é que muitas vezes o profissional está mais interessado em informações como ambiente de trabalho e possibilidades de crescer na carreira. Nesta questão do ambiente, horários e conforto são determinantes.
O gerente da Agência explica que isso acontece porque há mais opções no mercado, proporcionando ao trabalhador uma escolha improvável em outros tempos. “Hoje o que se busca é qualidade de vida”, resume ele.
Em algumas profissões, a dificuldade é ainda maior. A indústria de transformação, por exemplo, disponibiliza a maior parte das vagas. Um abatedouro de aves anunciava ontem a procura por 80 trabalhadores. A construção civil também está empregando e ontem colocava à disposição, através da Agência, 40 vagas de servente e outras 28 de pedreiro.
A construção vive um período de aquecimento em todo o país. Em Paranavaí são novos condomínios e centenas de unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida. Uma empresa que constrói um conjunto habitacional continua tentando contratar mão de obra.
DADOS DO CAGED – Outra situação curiosa é que, apesar desse cenário, Paranavaí teve um saldo modesto na geração e empregos em novembro deste ano. Foram 962 contratações e 892 demissões, gerando saldo positivo de apenas 70 vagas.
Isto acontece por causa de determinados segmentos produtivos com características cíclicas, analisa Scarabelli. As informações estão no Cadastro geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
Um exemplo é a cultura da cana-de-açúcar, cujos trabalhadores permanecem empregados 9 meses do ano e ficam outros 3 meses recebendo seguro desemprego. Tanto que o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador definiu por aumentar os encargos das empresas que demitem em massa sistematicamente.
A ideia é que elas possam manter os trabalhadores. Para isso, o Governo possui incentivos tais como pagar parte do salário e encaminhar os profissionais para cursos de qualificação e requalificação.
Para o trabalhador que pretende buscar qualificação para ingressar ou voltar ao mercado, Scarabelli aconselha ficar atento às oportunidades, sobretudo, após o recesso das festas de final de ano. Todos os anos são centenas de opções, muitas gratuitas.