Circulação de pedestre é o maior desafio do trânsito em Paranavaí

Paranavaí tem mostrado um trânsito complicado nos últimos dias, especialmente nos chamados horários de pico. Para quem pensa que a culpa é do grande volume de veículos, a Diretoria de Trânsito (Ditran) aponta para outro desafio: educar o pedestre. Ele circula fora da faixa e nem sempre respeita o semáforo.
Procurado pela reportagem para falar sobre a lentidão verificada no centro comercial, ontem à tarde, o gerente Gabriel Luiz disse que é normal o trânsito ficar mais lento em certos momentos (pela manhã por volta das 10 horas, à tarde em torno de 15 horas e à noite às 21 horas) e não há o que fazer. Diz que o problema é o grande número de pedestres circulando entre os carros, sem atentar para a sinalização.
Gabriel Luiz esclarece que o pedestre deve atravessar apenas na faixa. Outro detalhe importante é respeitar o semáforo. Quando estiver verde, a preferência é do veículo, disse, citando o cruzamento das Ruas Getúlio Vargas e Marechal Cândido Rondon com a Avenida Paraná.
Ao dar a preferência para o pedestre mesmo com o sinal aberto, o motorista provoca fila no cruzamento, gerando tumulto. Ele pede atenção para evitar acidentes e reitera que o semáforo deve ser respeitado, ainda que exista a faixa.
Além de insistir na informação para o pedestre, outra solução será mudar a faixa de local. Ela deve ser transferida da frente do Banco do Brasil para a frente do Banco Itaú. Com isso, deixa de interferir no cruzamento, aponta Gabriel.
Juntamente com essa mudança, serão adotadas outras medidas, incluindo o semáforo para pedestres e implantação do sistema binário em vias até agora não contempladas.
ESTAR – Também chama a atenção a falta de vagas para estacionar nas ruas centrais, mesmo com a regulamentação do serviço desde 2007. Gabriel Luiz garante que as normas são fiscalizadas e cumpridas. Uma delas é de que o carro só pode permanecer por duas horas no mesmo local (rotativo).
O problema é que as pessoas retiram seus veículos de uma quadra e o coloca em outra. Nem mesmo o pagamento inibe tal prática, diz o gerente, lembrando que muitos pagam até 6 horas de Estar por dia. Também é baixo o número de multas por exceder o tempo limite. A maioria dos carros é de comerciantes. Uma inversão, já que as vagas deveriam ser utilizadas preferencialmente pelos clientes. Outro tema que merece reflexão, alerta o gerente.