Muricy só não será o treinador do tricolor se acontecer uma grande reviravolta

Depois de disputar quatro Libertadores consecutivas com o São Paulo entre 2006 e 2009, o técnico Muricy Ramalho estará longe no próximo ano da competição em que mais foi criticado durante sua passagem anterior pelo Morumbi.
O empate por 1 a 1 com a Ponte Preta, quarta-feira, em Mogi Mirim, eliminou o time da Sul-Americana e encerrou as chances de classificação para o torneio.
Tricampeão brasileiro de 2006 a 2008, Muricy só não era unanimidade entre os torcedores devido aos fracassos que colheu na Libertadores.
Por quatro anos consecutivos, o São Paulo dirigido por ele foi eliminado da competição mais nobre da América do Sul em confrontos eliminatórios com brasileiros: Inter, Grêmio, Fluminense e Cruzeiro.
As eliminações o rotularam como um treinador que sabe vencer nos pontos corridos, mas que tem dificuldade nos mata-matas. Só em 2011, quando venceu a Libertadores com o Santos, ele conseguiu começar a apagar essa marca.
De volta ao São Paulo há dois meses com a missão de salvar a equipe do rebaixamento, Muricy só não será o treinador do time em 2014 se acontecer uma grande reviravolta.
Apesar de ainda não terem iniciado as negociações, a renovação é dada como certa tanto pelo técnico quanto pelo presidente Juvenal Juvêncio.
A diretoria considera que foi graças a Muricy que o time escapou do descenso. E o treinador tem uma forte relação de identificação com o clube e de amizade com o mandatário. "Nossas conversas são rápidas porque eu conheço o São Paulo, sei o quanto ele pode me pagar", disse o técnico, após a queda na Sul-Americana.