Motociclista confessa participação em tentativa de roubo que deixou 3 mortos

O jovem de 20 anos preso anteontem confessou em depoimento à Polícia Civil que deu carona para o assaltante ao ônibus de linha intermunicipal e que acabou em tragédia. Foram três mortes, incluindo uma policial militar e o ladrão, além de uma comerciária.
O rapaz disse que levou o assaltante até o ponto de ônibus e que, ao escutar a troca de tiros, fugiu do local. O crime foi em Nova Esperança, na madrugada do último domingo.
De acordo com o delegado chefe da 8ª Subdivisão Policial (8ª SDP), Osmir Ferreira Neves Junior, o jovem deverá ser indiciado por latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Se condenado, a pena poderá ser de 20 a 30 anos de prisão.
Ontem a Polícia Civil também divulgou que o assaltante morto tinha passagens por delitos em seis cidades do Paraná. Ele tinha sido indiciado por furto, roubo, tráfico e apropriação indébita nas cidades de Londrina, Arapongas, Matelândia, Primeiro de Maio, Cambé e Nova Esperança.
INVESTIGAÇÃO – O comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (8º BPM), com sede em Paranavaí, Ademar Carlos Paschoal, disse que já foi aberto Inquérito Policial Militar (IPM) que investigará as circunstâncias em que aconteceram as três mortes dentro do ônibus.
Paschoal citou que esse tipo de investigação é rotina dentro da corporação para casos que envolvem mortes. Junto com o IPM, o comandante disse que já está sendo desenvolvida uma sindicância para elevar a policial para a categoria de cabo.
O comandante explicou que, mesmo estando à paisana, a policial poderia estar armada. “Ela tinha a cautela da arma que usava no dia a dia. Além disso, o policial sempre está prendendo pessoas e não é inimaginável que alguém possa querer se vingar”, disse Paschoal.
O filho da policial morta no tiroteio estava junto com a mãe, dentro do ônibus. O menino de 10 anos começou a receber o apoio de uma psicóloga contratada pelo fundo de assistência médica da Polícia Militar. A profissional, que trabalha diariamente no 8º BPM, estará auxiliando o menino.
MOÇÃO – Os vereadores de Paranavaí entregaram uma Moção de Pesar pela morte da soldado que aconteceu na troca de tiros na madrugada do último domingo em Nova Esperança. O comandante do 8º BPM participou da reunião. Ele recebeu a honraria que será repassada para a família da vítima.
EFICÁCIA DA MUNIÇÃO – Na mesma sessão da Câmara foi lido um requerimento que será encaminhado para a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa e para a Secretaria de Segurança Pública pedindo que seja verificada a eficácia da munição usada pelos policiais Militares e Civis do Paraná. O requerimento é do vereador Antônio Alves da Silveira, militar da reserva, e deverá ser encaminhado ainda essa semana para as autoridades competentes.
RELEMBRE O FATO – A policial militar Silvia de Sá da Silva, 32 anos, a passageira Ariany dos Reis Silva, 21 anos, e o assaltante José Joaquim Gonçalves, 32 anos, morreram em uma troca de tiros na madrugada do último domingo. Uma quarta pessoa foi baleada de raspão, mas sem consequências graves.
O assaltante simulou ser passageiro e ao entrar no veículo sacou uma arma e com uma touca cobriu o rosto. Cerca de 15 passageiros estavam no ônibus, que tinha começado a viagem. Relatos informam que o ladrão estava agressivo e exigiu que os passageiros jogassem no corredor do veículo tudo o que tinham de valor.
Um idoso se recusou recolher o material e foi agredido com uma coronhada na cabeça. Uma senhora também foi agredida durante a ação do bandido. A policial militar Silvia de Sá da Silva que estava sentada no fundo do ônibus acabou agindo e houve confronto.
Gonçalves descarregou um revolver calibre 38 na direção da policial. Ela foi atingida com um tiro no olho direito. É a primeira morte de um militar em ação (troca de tiros) na área do BPM desde 1991. Outras duas balas da arma do bandido atingiram o abdômen da passageira Ariany dos Reis Silva. Os três morreram no local.

F/210
A policial foi enterrada anteontem em Paranavaí com honras militares
Foto: Arquivo DN

f-nova

O jovem de 20 anos preso anteontem confessou em depoimento à Polícia Civil que deu carona para o assaltante ao ônibus de linha intermunicipal e que acabou em tragédia. Foram três mortes, incluindo uma policial militar e o ladrão, além de uma comerciária.
O rapaz disse que levou o assaltante até o ponto de ônibus e que, ao escutar a troca de tiros, fugiu do local. O crime foi em Nova Esperança, na madrugada do último domingo.
De acordo com o delegado chefe da 8ª Subdivisão Policial (8ª SDP), Osmir Ferreira Neves Junior, o jovem deverá ser indiciado por latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Se condenado, a pena poderá ser de 20 a 30 anos de prisão.
Ontem a Polícia Civil também divulgou que o assaltante morto tinha passagens por delitos em seis cidades do Paraná. Ele tinha sido indiciado por furto, roubo, tráfico e apropriação indébita nas cidades de Londrina, Arapongas, Matelândia, Primeiro de Maio, Cambé e Nova Esperança.
INVESTIGAÇÃO – O comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (8º BPM), com sede em Paranavaí, Ademar Carlos Paschoal, disse que já foi aberto Inquérito Policial Militar (IPM) que investigará as circunstâncias em que aconteceram as três mortes dentro do ônibus.
Paschoal citou que esse tipo de investigação é rotina dentro da corporação para casos que envolvem mortes. Junto com o IPM, o comandante disse que já está sendo desenvolvida uma sindicância para elevar a policial para a categoria de cabo.
O comandante explicou que, mesmo estando à paisana, a policial poderia estar armada. “Ela tinha a cautela da arma que usava no dia a dia. Além disso, o policial sempre está prendendo pessoas e não é inimaginável que alguém possa querer se vingar”, disse Paschoal.
O filho da policial morta no tiroteio estava junto com a mãe, dentro do ônibus. O menino de 10 anos começou a receber o apoio de uma psicóloga contratada pelo fundo de assistência médica da Polícia Militar. A profissional, que trabalha diariamente no 8º BPM, estará auxiliando o menino.
MOÇÃO – Os vereadores de Paranavaí entregaram uma Moção de Pesar pela morte da soldado que aconteceu na troca de tiros na madrugada do último domingo em Nova Esperança. O comandante do 8º BPM participou da reunião. Ele recebeu a honraria que será repassada para a família da vítima.
EFICÁCIA DA MUNIÇÃO – Na mesma sessão da Câmara foi lido um requerimento que será encaminhado para a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa e para a Secretaria de Segurança Pública pedindo que seja verificada a eficácia da munição usada pelos policiais Militares e Civis do Paraná. O requerimento é do vereador Antônio Alves da Silveira, militar da reserva, e deverá ser encaminhado ainda essa semana para as autoridades competentes.
RELEMBRE O FATO – A policial militar Silvia de Sá da Silva, 32 anos, a passageira Ariany dos Reis Silva, 21 anos, e o assaltante José Joaquim Gonçalves, 32 anos, morreram em uma troca de tiros na madrugada do último domingo. Uma quarta pessoa foi baleada de raspão, mas sem consequências graves.
O assaltante simulou ser passageiro e ao entrar no veículo sacou uma arma e com uma touca cobriu o rosto. Cerca de 15 passageiros estavam no ônibus, que tinha começado a viagem. Relatos informam que o ladrão estava agressivo e exigiu que os passageiros jogassem no corredor do veículo tudo o que tinham de valor.
Um idoso se recusou recolher o material e foi agredido com uma coronhada na cabeça. Uma senhora também foi agredida durante a ação do bandido. A policial militar Silvia de Sá da Silva que estava sentada no fundo do ônibus acabou agindo e houve confronto.
Gonçalves descarregou um revolver calibre 38 na direção da policial. Ela foi atingida com um tiro no olho direito. É a primeira morte de um militar em ação (troca de tiros) na área do BPM desde 1991. Outras duas balas da arma do bandido atingiram o abdômen da passageira Ariany dos Reis Silva. Os três morreram no local.