A um ponto da Série A, palmeirenses se dividem
O retorno do Palmeiras à primeira divisão, que pode ser confirmado neste sábado contra o São Caetano, deve provocar reações diferentes entre jogadores, dirigentes e até mesmo torcedores.
O time lidera a Série B com 68 pontos e só precisa de um empate no Pacaembu para carimbar o retorno. O time foi beneficiado com o 1 a 1 entre o Paraná, quarto, e o Atlético-GO, anteontem.
O motivo que divide os palmeirenses é o peso que deve ser dado à Série B, cuja superação é tratada por todos como uma obrigação.
Apesar disso, os jogadores e a comissão técnica dizem que irão festejar. Argumentam que é o reconhecimento para todo o esforço.
"Eu vou comemorar. Muitos acham que a Série B é fácil. Nós temos noção de toda a dificuldade”, disse o zagueiro Henrique, ontem.
"Trabalhamos debaixo de sol e chuva, fizemos viagens. Tem de comemorar, sim”, afirmou Wesley.
Já a diretoria não quer saber de festa. A única novidade nesse jogo será a estreia de uma camisa inspirada na seleção brasileira.
Os dirigentes argumentam que, diante da história vitoriosa do time, valorizar o acesso seria inadequado.
TORCIDA – Até entre as duas principais torcidas organizadas o sentimento é dividido.
A Mancha Alviverde será indiferente ao acesso. "Sempre vamos vibrar pelo Palmeiras. Mas depois do jogo cada um vai para casa”, disse o presidente da organizada, Marcos Ferreira, à Folha de S.Paulo.
Já a TUP (Torcida Uniformizada do Palmeiras) pretende comemorar no Pacaembu e depois estender os festejos para sua sede, na Barra Funda, na zona oeste da cidade.
"Torcemos para o Palmeiras ser o melhor em tudo que ele disputa. Não importa a divisão, o esporte e o adversário”, disse Marcelo Lima, o presidente da TUP.
RIVAL – Rival – A reação ao acesso certamente será diferente da do Corinthians, em 2008. Na ocasião, o time voltou à Série A ao derrotar o Ceará por 2 a 0 pela 32ª rodada e teve comemoração especial com o aval da diretoria.
O time deu volta olímpica no Pacaembu. A música "O Portão”, de Roberto Carlos, cujo refrão é "Eu voltei, agora pra ficar”, foi tocada já nos minutos finais no estádio.
Mas alguns torcedores não entraram no clima e gritaram "É obrigação” no estádio.
O time lidera a Série B com 68 pontos e só precisa de um empate no Pacaembu para carimbar o retorno. O time foi beneficiado com o 1 a 1 entre o Paraná, quarto, e o Atlético-GO, anteontem.
O motivo que divide os palmeirenses é o peso que deve ser dado à Série B, cuja superação é tratada por todos como uma obrigação.
Apesar disso, os jogadores e a comissão técnica dizem que irão festejar. Argumentam que é o reconhecimento para todo o esforço.
"Eu vou comemorar. Muitos acham que a Série B é fácil. Nós temos noção de toda a dificuldade”, disse o zagueiro Henrique, ontem.
"Trabalhamos debaixo de sol e chuva, fizemos viagens. Tem de comemorar, sim”, afirmou Wesley.
Já a diretoria não quer saber de festa. A única novidade nesse jogo será a estreia de uma camisa inspirada na seleção brasileira.
Os dirigentes argumentam que, diante da história vitoriosa do time, valorizar o acesso seria inadequado.
TORCIDA – Até entre as duas principais torcidas organizadas o sentimento é dividido.
A Mancha Alviverde será indiferente ao acesso. "Sempre vamos vibrar pelo Palmeiras. Mas depois do jogo cada um vai para casa”, disse o presidente da organizada, Marcos Ferreira, à Folha de S.Paulo.
Já a TUP (Torcida Uniformizada do Palmeiras) pretende comemorar no Pacaembu e depois estender os festejos para sua sede, na Barra Funda, na zona oeste da cidade.
"Torcemos para o Palmeiras ser o melhor em tudo que ele disputa. Não importa a divisão, o esporte e o adversário”, disse Marcelo Lima, o presidente da TUP.
RIVAL – Rival – A reação ao acesso certamente será diferente da do Corinthians, em 2008. Na ocasião, o time voltou à Série A ao derrotar o Ceará por 2 a 0 pela 32ª rodada e teve comemoração especial com o aval da diretoria.
O time deu volta olímpica no Pacaembu. A música "O Portão”, de Roberto Carlos, cujo refrão é "Eu voltei, agora pra ficar”, foi tocada já nos minutos finais no estádio.
Mas alguns torcedores não entraram no clima e gritaram "É obrigação” no estádio.
Técnico ganha apoio
Henrique, um dos líderes do Palmeiras, defendeu a permanência do técnico Gilson Kleina na próxima temporada. O treinador tem contrato até o final deste ano e ainda não houve uma definição sobre a sua manutenção ou não.
Oficialmente, a diretoria diz que o assunto é tratado internamente. "[Kleina] pegou o time em situação difícil no ano passado. E o ambiente que se criou no Palmeiras hoje é todo mérito dele. Os jogadores gostam dele e seria bom ele continuar", disse o zagueiro.