Graças ao aumento de produtividade, agronegócio “economiza” 70 milhões de hectares, afirma especialista
Em 1990, o Brasil cultivou 50 milhões de hectares e colheu 58 milhões de toneladas de grãos. No ano passado, a safra nacional foi três vezes maior, mas a área plantada cresceu apenas 1,5%, para 53 milhões de hectares.
“Se a partir de 1990 a agricultura tivesse que aumentar 1,5% em média a superfície cultivada a cada ano, em 2012 seriam necessários 120 milhões de hectares para ter a mesma quantidade”, afirmou Paulo Herrmann, presidente da John Deere Brasil, durante a segunda etapa do Fórum Nacional de Agronegócios realizada na noite da última quinta-feira (17) em Maringá.
A iniciativa da Rádio CBN debateu “Integração lavoura, pecuária e floresta” e levou 550 convidados ao Recinto de Leilões do Parque Internacional de Exposições da cidade.
De acordo com Herrmann, graças ao aumento de produtividade o setor deixou de explorar 70 milhões de hectares nas últimas duas décadas. “Temos a agricultura mais eficiente do mundo”, afirmou, lembrando que há pelo menos 50 milhões de hectares de áreas degradadas no País que podem ser incorporados ao processo produtivo por meio de sistemas de integração.
Ele lembrou que o agronegócio responde atualmente pelo superávit da balança comercial e deixou claro que se não fosse pelo setor, o PIB (Produto Interno Bruto) do País seria negativo.
O presidente da John Deere disse que a integração de atividades na fazenda (soja, pecuária, eucalipto e outras) pode fazer com que o Brasil duplique a produção de alimentos para atender ao crescimento da população mundial, que deve saltar dos atuais 7 bilhões de indivíduos para 9,4 bilhões em 2050. Segundo ele, para alimentar tamanho contingente humano, será preciso ampliar em 20% a oferta global de comida, e que o Brasil, por ainda ter fronteiras a explorar, responderá por 40% daquele volume.
Além de sustentável, por preservar o ambiente, a integração é uma forma, afirmou Herrmann, de gerar riquezas e promover o desenvolvimento no interior do País.
Participaram também dos debates o presidente da Cocamar Cooperativa Agroindustrial, Luiz Lourenço, o presidente do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Florindo Dalberto, e o pesquisador da Embrapa Cerrados, João Klutchoski, o João “K”.
A primeira etapa do Fórum Nacional de Agronegócios aconteceu no dia 30 de setembro e abordou o tema “Álcool, açúcar e energia, perspectivas para o Brasil e o mundo”, com o presidente da Associação Brasileira de Agronegócios (Abag), Luiz Carlos Correia de Carvalho. A terceira e última está programada para o dia 18 de novembro, no mesmo local e horário, com o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que vai falar sobre “O papel do cooperativismo no futuro do agronegócio brasileiro”
“Se a partir de 1990 a agricultura tivesse que aumentar 1,5% em média a superfície cultivada a cada ano, em 2012 seriam necessários 120 milhões de hectares para ter a mesma quantidade”, afirmou Paulo Herrmann, presidente da John Deere Brasil, durante a segunda etapa do Fórum Nacional de Agronegócios realizada na noite da última quinta-feira (17) em Maringá.
A iniciativa da Rádio CBN debateu “Integração lavoura, pecuária e floresta” e levou 550 convidados ao Recinto de Leilões do Parque Internacional de Exposições da cidade.
De acordo com Herrmann, graças ao aumento de produtividade o setor deixou de explorar 70 milhões de hectares nas últimas duas décadas. “Temos a agricultura mais eficiente do mundo”, afirmou, lembrando que há pelo menos 50 milhões de hectares de áreas degradadas no País que podem ser incorporados ao processo produtivo por meio de sistemas de integração.
Ele lembrou que o agronegócio responde atualmente pelo superávit da balança comercial e deixou claro que se não fosse pelo setor, o PIB (Produto Interno Bruto) do País seria negativo.
O presidente da John Deere disse que a integração de atividades na fazenda (soja, pecuária, eucalipto e outras) pode fazer com que o Brasil duplique a produção de alimentos para atender ao crescimento da população mundial, que deve saltar dos atuais 7 bilhões de indivíduos para 9,4 bilhões em 2050. Segundo ele, para alimentar tamanho contingente humano, será preciso ampliar em 20% a oferta global de comida, e que o Brasil, por ainda ter fronteiras a explorar, responderá por 40% daquele volume.
Além de sustentável, por preservar o ambiente, a integração é uma forma, afirmou Herrmann, de gerar riquezas e promover o desenvolvimento no interior do País.
Participaram também dos debates o presidente da Cocamar Cooperativa Agroindustrial, Luiz Lourenço, o presidente do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Florindo Dalberto, e o pesquisador da Embrapa Cerrados, João Klutchoski, o João “K”.
A primeira etapa do Fórum Nacional de Agronegócios aconteceu no dia 30 de setembro e abordou o tema “Álcool, açúcar e energia, perspectivas para o Brasil e o mundo”, com o presidente da Associação Brasileira de Agronegócios (Abag), Luiz Carlos Correia de Carvalho. A terceira e última está programada para o dia 18 de novembro, no mesmo local e horário, com o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que vai falar sobre “O papel do cooperativismo no futuro do agronegócio brasileiro”