Grupo Cobra de operações aquáticas reforça segurança na região da fronteira
CURITIBA – O Paraná passa a contar com um grupo especializado em apreensões e operações aquáticas na região de fronteira do Estado.
O Pelotão Comando Operações Busca e Repressão Anfíbio (Cobra), grupo qualificado junto à Marinha, será subordinado ao Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) e fará o policiamento aquático na região.
A criação do grupo foi anunciada pelo secretário da Segurança Pública, Cid Vasques, na tarde de quinta-feira, durante a reunião do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira (GGI), na sede do BPFron, em Marechal Cândido Rondon, na região Oeste do Estado.
“O Pelotão Cobra reforça o policiamento na região de fronteira. O grupo atuará no Lago de Itaipu e arredores para fazer o patrulhamento aquático. É mais uma ação de segurança pública do Governo do Paraná específica para a região”, afirma Vasques.
De acordo com o comandante do BPFron, major Erich Osternack, o grupo foi estruturado para combater situações clandestinas, operações irregulares de travessia e outros crimes.
“O Pelotão Cobra está altamente preparado e treinado para atuar no Lago de Itaipu e no Rio Paraná. Recebemos hoje três embarcações potentes que permitem velocidade e autonomia na água para interceptar qualquer tipo de embarcação clandestina que trafegue na área”, explica.
NOVOS EQUIPAMENTOS – Durante o anúncio do novo pelotão, a secretária nacional da Segurança Pública, Regina Miki, entregou ao Paraná diversos equipamentos adquiridos com recursos do programa Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron), do governo federal.
São 80 capacetes à prova de bala, 25 escudos e 10 coletes balísticos, 18 GPSs, 62.750 mil munições, 18 binóculos, três embarcações Gamper e 35 carabinas. Os equipamentos vão reforçar o policiamento da região e investimento de mais de R$ 1,5 milhão.
“A nossa parceria com as secretarias estaduais de Segurança Pública é fundamental em todos os estados de fronteira. Nós buscamos, dentro do diagnóstico de cada localidade, aportar aquilo que é necessário na indução da política nacional para tornar estas fronteiras menos vulneráveis”, comenta a secretária.
BALANÇO – De abril a setembro de 2013, foram apreendidas mais 100 toneladas de drogas em toda a região de fronteira do Estado, segundo levantamento apresentado pelo coordenador do GGI na fronteira, capitão Márcio Skovronski Serbai.
Esse resultado é decorrente de ações integradas entre as forças municipais, estaduais e federais de segurança, planejadas nas reuniões do GGI.
O coronel Péricles de Matos, que representou o comando da Polícia Militar no evento, ressalta que a reunião é importante pela comunicação com as outras forças de segurança, além de prestar contas à sociedade.
“Com a reunião alinhamos esforços com as outras forças operativas que trabalham na segurança pública na região de fronteira e harmonizamos esforços. Hoje não podemos falar em segurança pública sem mencionar uma gestão compartilhada. Temos o cooperativismo em torno das operações de segurança e quem sai beneficiado é o cidadão”, avalia.
O Pelotão Comando Operações Busca e Repressão Anfíbio (Cobra), grupo qualificado junto à Marinha, será subordinado ao Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) e fará o policiamento aquático na região.
A criação do grupo foi anunciada pelo secretário da Segurança Pública, Cid Vasques, na tarde de quinta-feira, durante a reunião do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira (GGI), na sede do BPFron, em Marechal Cândido Rondon, na região Oeste do Estado.
“O Pelotão Cobra reforça o policiamento na região de fronteira. O grupo atuará no Lago de Itaipu e arredores para fazer o patrulhamento aquático. É mais uma ação de segurança pública do Governo do Paraná específica para a região”, afirma Vasques.
De acordo com o comandante do BPFron, major Erich Osternack, o grupo foi estruturado para combater situações clandestinas, operações irregulares de travessia e outros crimes.
“O Pelotão Cobra está altamente preparado e treinado para atuar no Lago de Itaipu e no Rio Paraná. Recebemos hoje três embarcações potentes que permitem velocidade e autonomia na água para interceptar qualquer tipo de embarcação clandestina que trafegue na área”, explica.
NOVOS EQUIPAMENTOS – Durante o anúncio do novo pelotão, a secretária nacional da Segurança Pública, Regina Miki, entregou ao Paraná diversos equipamentos adquiridos com recursos do programa Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron), do governo federal.
São 80 capacetes à prova de bala, 25 escudos e 10 coletes balísticos, 18 GPSs, 62.750 mil munições, 18 binóculos, três embarcações Gamper e 35 carabinas. Os equipamentos vão reforçar o policiamento da região e investimento de mais de R$ 1,5 milhão.
“A nossa parceria com as secretarias estaduais de Segurança Pública é fundamental em todos os estados de fronteira. Nós buscamos, dentro do diagnóstico de cada localidade, aportar aquilo que é necessário na indução da política nacional para tornar estas fronteiras menos vulneráveis”, comenta a secretária.
BALANÇO – De abril a setembro de 2013, foram apreendidas mais 100 toneladas de drogas em toda a região de fronteira do Estado, segundo levantamento apresentado pelo coordenador do GGI na fronteira, capitão Márcio Skovronski Serbai.
Esse resultado é decorrente de ações integradas entre as forças municipais, estaduais e federais de segurança, planejadas nas reuniões do GGI.
O coronel Péricles de Matos, que representou o comando da Polícia Militar no evento, ressalta que a reunião é importante pela comunicação com as outras forças de segurança, além de prestar contas à sociedade.
“Com a reunião alinhamos esforços com as outras forças operativas que trabalham na segurança pública na região de fronteira e harmonizamos esforços. Hoje não podemos falar em segurança pública sem mencionar uma gestão compartilhada. Temos o cooperativismo em torno das operações de segurança e quem sai beneficiado é o cidadão”, avalia.
Cinturão de proteção para a faixa de fronteira
O Paraná montou um cinturão de proteção para a faixa de fronteira com 447 quilômetros de extensão, que abrange 139 municípios, além do Lago de Itaipu, que possui na margem brasileira 1,4 mil quilômetros, incluindo 16 cidades. Além do GGI, o Governo do Paraná criou o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) para uma atuação específica na localidade.