Grupo propõe “dia sem acidentes” nesta quarta-feira

Não cruzar o sinal vermelho. Dar preferência para os pedestres nas faixas indicativas. Não ultrapassar o limite de velocidade. Dirigir com prudência. Estas são algumas orientações básicas que devem ser seguidas à risca quando o que se busca é a redução dos acidentes de trânsito.
Mas, mais do que diminuir o número de ocorrências nas ruas e avenidas de Paranavaí, a proposta para hoje é evitá-las. O “dia sem acidentes” marca o final da Semana Nacional de Trânsito (18 a 25 de setembro), que neste ano teve a realização de uma série de atividades na cidade.
As ações foram organizadas pelo grupo “Acidentes. Pare com isso”, formado por representantes de diferentes entidades de Paranavaí. Primeiro, uma palestra sobre os perigos da combinação álcool-direção. Depois, panfletagem no centro da cidade, passeata e blitz educativa.
SEM ACIDENTES – O gerente administrativo da Diretoria de Trânsito (Ditran), Gabriel dos Santos Luiz, disse que para alcançar o objetivo de não registrar acidentes hoje, integrantes do grupo farão palestras nas escolas de Paranavaí.
Paralelamente, agentes de trânsito e policiais militares intensificarão a fiscalização nos principais cruzamentos de ruas e avenidas da cidade, especialmente onde há semáforos. De acordo com Santos Luiz, dos 12 pontos com maior incidência de acidentes pelo menos seis têm sinaleiros.
Uma alternativa sugerida pelo grupo é que os motoristas e os motociclistas evitem sair de casa com seus veículos; o transporte coletivo seria uma opção para que se locomovam até o trabalho, por exemplo. “E quem sair de carro ou moto, redobre a atenção”, pediu Santos Luiz.
NÚMERO DE ACIDENTES – O gerente da Ditran informou que a quantidade de acidentes de trânsito em Paranavaí passou por redução nos últimos anos. O cálculo foi feito com base nas colisões entre carros e motos, os acidentes entre motos e as quedas de motociclistas.
Considerando o período de 1º de janeiro até 17 de setembro as estatísticas mostram: em 2011 foram 408 acidentes; em 2012 o número caiu para 381; neste ano, os registros apontaram 347 ocorrências. “Este é o resultado de um trabalho de conscientização que estamos fazendo nos últimos anos”, destacou Santos Luiz.