Comerciantes ainda divergem sobre sentido de tráfego na Souza Naves
O DN nos bairros abordará nesta edição o Jardim São Cristóvão. Este bairro fica “colado” ao centro da cidade e tem um comércio forte.
Neste bairro está um dos cartões postais de Paranavaí, o Estádio Municipal Waldemiro Wagner. Também é neste bairro que há mais de um ano reina uma polêmica: a alteração do sentido da Rua Souza Naves, mudado por causa do sistema binário.
Passado um ano e cinco meses, alguns comerciantes continuam a favor e outros seguem contrários às alterações. Uns alegam que o movimento não diminuiu e outros afirmam que perderam 40% dos clientes. Uns dizem que vizinhos fecharam por conta da alteração e outros falam que conhecem pessoas que querem mudar para a área.
A reportagem entrevistou cinco comerciantes, três foram favoráveis à mudança e outros dois foram contrários. O consenso ficou no fato de que a via passou a ter menos movimento de veículos pesados e isso ajudou no tráfego e na hora de estacionar.
O gerente de um brechó de móveis, Sérgio Mira, 56 anos, é contrário ao novo formato. Sua empresa está instalada na Rua Souza Naves há três anos. Ele afirma que a mudança diminuiu o movimento em 40% e que seu patrão já chegou a afirmar que pensa em fechar as portas e mudar de local.
Mira disse que os próprios clientes reclamam da alteração. “Os clientes dizem que quando a via tinha mão dupla era mais fácil chegar e estacionar. Acho que a prefeitura deveria voltar como era antes, isso iria ajudar muito os comerciantes”, disse o gerente.
O dono de açougue, Laelcio Mendonça, 53 anos, está no mesmo ponto comercial desde 2004 e é favorável ao modelo atual. Ele comentou que seu movimento não caiu por causa da alteração do sentido de mão dupla. O comerciante explicou que antigamente a via era perigosa e que agora é mais seguro transitar pelo local.
“Hoje a Souza Naves está mais segura para transitar. No meu comércio não houve perda de cliente. Acredito que um bom atendimento faz o cliente voltar. Não importa se a rua desce ou sobe, o importante é ter estacionamento e isso hoje é uma realidade”, comentou o açougueiro.
O mecânico de direção hidráulica, Marcelo Santos Silva, 40 anos, mudou para a Rua Souza Naves meses antes da alteração. Ele é favorável à forma como está fluindo atualmente o movimento de veículos. Fala que para manobrar os carros era muito mais difícil e perigoso por causa do volume de veículos transitando.
“Apesar de ter ficado poucos meses quando a rua ia e vinha, não acredito que mudou meu movimento. Estou contente com a quantidade de clientes e senti na pele como era difícil manobrar carros com o fluxo de veículos que tinha anteriormente”, falou o mecânico.
Outro comerciante favorável é Over Bregantini, 63 anos. Ele tem um comércio de materiais de pesca há 20 anos na mesma rua. Bregantini comenta que com a diminuição de veículos os comércios passaram ser mais visíveis para os motoristas.
“Antes os motoristas não podiam desviar o foco do trânsito. Hoje o movimento de caminhões e ônibus diminuiu e as empresas ficaram mais visíveis. O trânsito está mais organizado e sobra estacionamento. Penso que foi uma melhora significativa e que não deve mais ser alterada”, explicou o comerciante.
A última pessoa a ser entrevistada foi o mecânico, Carlos Roberto Costa, 50 anos. Na época da mudança ele foi contra porque previu que prejudicaria os comércios da região. Hoje mantém a opinião e fala que a alteração só ficou boa para os motoristas.
“Na época tentamos falar com o prefeito, mas ele marcou e acabou não nos recebendo. Queríamos que ele voltasse ao que era. Continuo a favor da mão dupla para voltar a fortalecer o comércio da região, que perdeu muitos clientes”, argumentou Costa.
Neste bairro está um dos cartões postais de Paranavaí, o Estádio Municipal Waldemiro Wagner. Também é neste bairro que há mais de um ano reina uma polêmica: a alteração do sentido da Rua Souza Naves, mudado por causa do sistema binário.
Passado um ano e cinco meses, alguns comerciantes continuam a favor e outros seguem contrários às alterações. Uns alegam que o movimento não diminuiu e outros afirmam que perderam 40% dos clientes. Uns dizem que vizinhos fecharam por conta da alteração e outros falam que conhecem pessoas que querem mudar para a área.
A reportagem entrevistou cinco comerciantes, três foram favoráveis à mudança e outros dois foram contrários. O consenso ficou no fato de que a via passou a ter menos movimento de veículos pesados e isso ajudou no tráfego e na hora de estacionar.
O gerente de um brechó de móveis, Sérgio Mira, 56 anos, é contrário ao novo formato. Sua empresa está instalada na Rua Souza Naves há três anos. Ele afirma que a mudança diminuiu o movimento em 40% e que seu patrão já chegou a afirmar que pensa em fechar as portas e mudar de local.
Mira disse que os próprios clientes reclamam da alteração. “Os clientes dizem que quando a via tinha mão dupla era mais fácil chegar e estacionar. Acho que a prefeitura deveria voltar como era antes, isso iria ajudar muito os comerciantes”, disse o gerente.
O dono de açougue, Laelcio Mendonça, 53 anos, está no mesmo ponto comercial desde 2004 e é favorável ao modelo atual. Ele comentou que seu movimento não caiu por causa da alteração do sentido de mão dupla. O comerciante explicou que antigamente a via era perigosa e que agora é mais seguro transitar pelo local.
“Hoje a Souza Naves está mais segura para transitar. No meu comércio não houve perda de cliente. Acredito que um bom atendimento faz o cliente voltar. Não importa se a rua desce ou sobe, o importante é ter estacionamento e isso hoje é uma realidade”, comentou o açougueiro.
O mecânico de direção hidráulica, Marcelo Santos Silva, 40 anos, mudou para a Rua Souza Naves meses antes da alteração. Ele é favorável à forma como está fluindo atualmente o movimento de veículos. Fala que para manobrar os carros era muito mais difícil e perigoso por causa do volume de veículos transitando.
“Apesar de ter ficado poucos meses quando a rua ia e vinha, não acredito que mudou meu movimento. Estou contente com a quantidade de clientes e senti na pele como era difícil manobrar carros com o fluxo de veículos que tinha anteriormente”, falou o mecânico.
Outro comerciante favorável é Over Bregantini, 63 anos. Ele tem um comércio de materiais de pesca há 20 anos na mesma rua. Bregantini comenta que com a diminuição de veículos os comércios passaram ser mais visíveis para os motoristas.
“Antes os motoristas não podiam desviar o foco do trânsito. Hoje o movimento de caminhões e ônibus diminuiu e as empresas ficaram mais visíveis. O trânsito está mais organizado e sobra estacionamento. Penso que foi uma melhora significativa e que não deve mais ser alterada”, explicou o comerciante.
A última pessoa a ser entrevistada foi o mecânico, Carlos Roberto Costa, 50 anos. Na época da mudança ele foi contra porque previu que prejudicaria os comércios da região. Hoje mantém a opinião e fala que a alteração só ficou boa para os motoristas.
“Na época tentamos falar com o prefeito, mas ele marcou e acabou não nos recebendo. Queríamos que ele voltasse ao que era. Continuo a favor da mão dupla para voltar a fortalecer o comércio da região, que perdeu muitos clientes”, argumentou Costa.