Servidores municipais de Paranavaí podem parar a partir de quarta-feira

Os servidores municipais de Paranavaí poderão iniciar uma paralisação na próxima quarta-feira caso não tenham algumas reivindicações atendidas pelo prefeito Rogério Lorenzetti.
A principal reclamação dos funcionários diz respeito à redução do adicional de insalubridade, que recaiu sobre diferentes categorias. Para algumas funções, o percentual foi zerado.
A redução ocorreu com base em um laudo feito em 2007. Naquele ano, uma empresa avaliou diferentes setores da Administração Municipal para verificar onde estavam e quais eram os trabalhadores que enfrentavam condições consideradas de risco.
Mas, segundo avaliação do Sindicato dos Servidores Municipais de Paranavaí (Sinserpar), o documento apresentado naquela ocasião não contempla uma série de funções. O advogado da entidade, Benjamin Marçal Costa classificou a avaliação de 2007 como um erro.
Para tratar sobre o assunto com o prefeito, uma comissão de servidores foi formada ontem à noite, durante assembleia da categoria. Trabalhadores de vários setores integram o grupo; eles se reunirão com Lorenzetti na segunda-feira para saber o que pode ser feito no sentido de corrigir o chamado erro.
A decisão de paralisar ou manter os serviços normalmente será tomada com base na conversa que os servidores tiverem com o prefeito. Ainda na segunda-feira, eles voltarão a se reunir em assembleia para avaliar as respostas dadas por Lorenzetti.
SALÁRIOS – De acordo com a presidente do Sinserpar, Eliane Tavares, os servidores municipais mantêm o estado de greve deflagrado em 1º de julho deste ano. Também em assembleia, a categoria pediu reajustes salariais.
Naquela mesma semana, os funcionários se reuniram com Lorenzetti e apresentaram uma pauta com 26 reivindicações. No encontro, o prefeito afirmou que não poderia conceder o aumento por causa do chamado limite prudencial, que determina, por exemplo, se é possível elevar o valor da folha de pagamento.