Moradores de Vila Rural preocupados com possível erradicação de plantas cítricas
A citricultura é responsável pela geração de aproximadamente 7.000 empregos diretos e 2.000 indiretos em toda a região Noroeste. Trata-se de uma das principais atividades econômicas, com influência direta em outros setores do agronegócio, por exemplo, com o fornecimento do bagaço para a pecuária.
Por causa da importância da citricultura, produtores e autoridades manifestaram preocupação com o avanço do greening, doença que afeta os pomares e compromete o desenvolvimento das frutas. Segundo eles, se não houver ações efetivas de combate, as atividades citrícolas podem ser comprometidas de forma definitiva.
Uma das propostas é erradicar as árvores cítricas no perímetro urbano e em pequenas propriedades. Na avaliação dos produtores e de técnicos do setor, as plantas que não recebem os cuidados para evitar o greening são responsáveis pelo aumento na taxa de contaminação dos pomares da região.
Mas nem todos os produtores são favoráveis à proposta. Na Vila Rural Nova Vida, no Distrito de Sumaré, quem tem plantação de laranja, limão ou tangerina não quer que as árvores sejam arrancadas. Os pomares se tornaram fontes de renda para os moradores. “Estamos produzindo. Não podem simplesmente chegar aqui e cortar nossas árvores”, disse Ângela Aparecida dos Santos.
A ideia de substituir as plantas cítricas por outras árvores também não agrada. Na opinião de Ângela, os moradores ficariam no prejuízo se em vez de laranja, por exemplo, tivessem de plantar goiaba. Se isso acontecer “cada família vai ter que receber uma indenização, mas o montante precisa ser digno”.
Ela está organizando um abaixo-assinado para mostrar às autoridades que quem mora na Vila Rural Nova Vida é contra a erradicação das árvores sem algum tipo de compensação.
Ângela disse que o corte de plantas cítricas já foi feito no passado, mas sem o consentimento dos moradores. “Agora nós queremos nos precaver. Eles não podem cortar as árvores e deixar a gente com as mãos abanando”.
A erradicação das plantas cítricas isoladas seria necessária porque, segundo estimativas feitas por citricultores de Paranavaí, quase todas as plantas no perímetro urbano e em pequenas propriedades estão contaminadas. Uma das sugestões seria a criação de uma lei que tornaria o corte obrigatório.
CONSCIENTIZAÇÃO – A proposta do grupo de produtores, técnicos e autoridades é promover a conscientização de todos os moradores de Paranavaí e região. Para isso, produziram um material gráfico, com explicações sobre a importância econômica da citricultura e as causas e os efeitos do greening. O panfleto já está sendo distribuído na cidade.
Por causa da importância da citricultura, produtores e autoridades manifestaram preocupação com o avanço do greening, doença que afeta os pomares e compromete o desenvolvimento das frutas. Segundo eles, se não houver ações efetivas de combate, as atividades citrícolas podem ser comprometidas de forma definitiva.
Uma das propostas é erradicar as árvores cítricas no perímetro urbano e em pequenas propriedades. Na avaliação dos produtores e de técnicos do setor, as plantas que não recebem os cuidados para evitar o greening são responsáveis pelo aumento na taxa de contaminação dos pomares da região.
Mas nem todos os produtores são favoráveis à proposta. Na Vila Rural Nova Vida, no Distrito de Sumaré, quem tem plantação de laranja, limão ou tangerina não quer que as árvores sejam arrancadas. Os pomares se tornaram fontes de renda para os moradores. “Estamos produzindo. Não podem simplesmente chegar aqui e cortar nossas árvores”, disse Ângela Aparecida dos Santos.
A ideia de substituir as plantas cítricas por outras árvores também não agrada. Na opinião de Ângela, os moradores ficariam no prejuízo se em vez de laranja, por exemplo, tivessem de plantar goiaba. Se isso acontecer “cada família vai ter que receber uma indenização, mas o montante precisa ser digno”.
Ela está organizando um abaixo-assinado para mostrar às autoridades que quem mora na Vila Rural Nova Vida é contra a erradicação das árvores sem algum tipo de compensação.
Ângela disse que o corte de plantas cítricas já foi feito no passado, mas sem o consentimento dos moradores. “Agora nós queremos nos precaver. Eles não podem cortar as árvores e deixar a gente com as mãos abanando”.
A erradicação das plantas cítricas isoladas seria necessária porque, segundo estimativas feitas por citricultores de Paranavaí, quase todas as plantas no perímetro urbano e em pequenas propriedades estão contaminadas. Uma das sugestões seria a criação de uma lei que tornaria o corte obrigatório.
CONSCIENTIZAÇÃO – A proposta do grupo de produtores, técnicos e autoridades é promover a conscientização de todos os moradores de Paranavaí e região. Para isso, produziram um material gráfico, com explicações sobre a importância econômica da citricultura e as causas e os efeitos do greening. O panfleto já está sendo distribuído na cidade.