Falta de asfalto e parque abandonado preocupam moradores
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O Jardim Ouro Branco possui praças, parque, campo de futebol e prédio próprio da associação de moradores. Porém, o bairro sofre com a falta de participação comunitária na entidade. De acordo com o presidente, Renato de Oliveira Miranda, a população que possui mais poder aquisitivo não se interessa em se unir para conseguir melhorias para o bairro.
Na opinião do presidente, o Jardim Ouro Branco é um local privilegiado e possui uma boa infraestrutura. Ele explica que existem problemas em algumas ruas, ainda não asfaltadas. Outra falha é a necessidade de recape asfáltico. O presidente também lembrou que falta segurança no Parque Ouro Branco.
Miranda disse que nos próximos dias deverá ter uma audiência com o prefeito Rogério Lorenzetti para solicitar que a Rua Bahia se torne mão única. O objetivo é dar mais segurança para os alunos do Colégio Marins Alves de Camargo e da “SuperCreche”. Nessa mesma audiência os moradores irão solicitar mais segurança no Parque. Ideia é que se torne um ponto turístico.
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PROBLEMA – O Jardim Ouro Branco é um dos locais mais valorizados da cidade. O padrão das construções e os valores dos terrenos indicam que os moradores possuem bom poder de compra. Porém, isso não impede que eles convivam com problemas comuns de locais com menor poder aquisitivo.
A reportagem do Diário do Noroeste (DN) esteve na tarde da última quinta-feira no Parque Ouro Branco e o cenário encontrado é preocupante. O parque está abandonado e gradativamente vem sendo depredado. Pior ainda: a utilização por pessoas que vão se drogar.
Por volta das 15h três jovens chegaram e se acomodaram em um dos quiosques. Em menos de meia hora o grupo aumentou para 11 pessoas, que rapidamente juntaram galhos secos para acender uma churrasqueira. Infelizmente, ao invés de carne, eles usaram o fogo para acender “outras coisas”.
No mesmo horário, dois homens estavam dentro do banheiro. Eles chegaram em uma moto e não se incomodaram de transitar com o veículo dentro do parque. Tranquilamente, estacionaram em outro quiosque e foram usar o banheiro. Permaneceram mais de 15 minutos dentro da estrutura, que está depredada.
A reportagem tentou falar com moradores que se recusaram com medo de represália. Porém, uma olhada na fachada das residências mostra que eles investem em segurança particular. Muros altos, cercas elétricas e alarmes com monitoramento são comuns nas residências.