Neymar brilha, decide e conduz seleção à vitória
FORTALEZA, CE (Folhapress) – O brasileiro pode reclamar de tudo, menos de Neymar. O atacante fez de tudo na vitória do Brasil por 2 a 0 sobre o México, pelo Grupo A da Copa das Confederações.
Neymar abriu o show logo aos 9min de jogo, ao concluir com um voleio espetacular uma boa trama entre Hulk e Daniel Alves pela direita. O lateral cruzou, a zaga mexicana desviou e o astro do Barcelona cravou a bola no ângulo de Corona.
O encerramento de seu recital se deu aos 47min do segundo tempo, já noite em Fortaleza, com o jogo decidido e os mexicanos nas cordas.
Neymar escapou pela esquerda, deu um drible humilhante em dois mexicanos, Mier e Rodríguez, e rolou para Jô, que fechou o placar.
Gol, assistência, dribles, o camisa 10 ofereceu tudo ao time e à torcida. Foi o jogador mais acionado, o que mais deu passes, cruzamentos, dribles, finalizações. E contribuiu com seis desarmes.
Entre um e outro ato de Neymar, a seleção jogou bem contra os mexicanos. Correu mais riscos do que contra o Japão, mas também criou.
O técnico Luiz Felipe Scolari avaliou como equilibrada a partida. "Fomos bem até os 25 minutos do primeiro tempo, depois sofremos um pouco. O segundo tempo foi igual", afirmou Felipão.
Com a vitória, o Brasil vai a seis pontos. O adversário, que tanta dor de cabeça impôs nos últimos anos, tem zero na competição.
Neymar foi eleito o melhor em campo pela Fifa e apareceu para receber o prêmio (seu segundo) com uma bolsa de gelo na coxa direita.
"Nada, não, só uma pancada", disse. "Fico muito feliz por receber esse prêmio de novo, mas eu não seria o cara da partida se não fosse por toda a equipe", emendou.
Neymar jogou mais uma vez pelo lado esquerdo do ataque. O técnico do Brasil desistiu de deixá-lo pelo meio, como fez nos amistosos com Inglaterra e França.
Felipão não mediu as palavras para falar de seu jogador. "Aos 21 anos, ele é um dos três melhores do mundo", disse o treinador.
"E agora, aqui na Copa das Confederações, e depois na Europa e na Copa do Mundo, mostra toda a qualidade que já tinha mostrado no Santos".
Enquanto Neymar brilhava no ótimo gramado do Castelão, manifestantes e policiais entravam em confronto do lado de fora do estádio.
Poucas horas antes da partida, Neymar publicou uma mensagem de apoio aos protestos em sua conta no Instagram. Declarou que entraria em campo contra o México inspirado pela mobilização. (Por Marcel Rizzo, Martín Fernandez e Sérgio Rangel, Enviados especiais)
BRASIL
Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar (Hernanes); Neymar, Hulk (Lucas) e Fred (Jô). Técnico: Luiz Felipe Scolari
MÉXICO
Corona; Flores (Herrera), Rodríguez, Moreno e Salcido; Torrado (Jimenez), Mier, Torres (Barrera) e Guardado; Giovani dos Santos e Chicharito Hernández. Técnico: José Manuel de la Torre
Neymar abriu o show logo aos 9min de jogo, ao concluir com um voleio espetacular uma boa trama entre Hulk e Daniel Alves pela direita. O lateral cruzou, a zaga mexicana desviou e o astro do Barcelona cravou a bola no ângulo de Corona.
O encerramento de seu recital se deu aos 47min do segundo tempo, já noite em Fortaleza, com o jogo decidido e os mexicanos nas cordas.
Neymar escapou pela esquerda, deu um drible humilhante em dois mexicanos, Mier e Rodríguez, e rolou para Jô, que fechou o placar.
Gol, assistência, dribles, o camisa 10 ofereceu tudo ao time e à torcida. Foi o jogador mais acionado, o que mais deu passes, cruzamentos, dribles, finalizações. E contribuiu com seis desarmes.
Entre um e outro ato de Neymar, a seleção jogou bem contra os mexicanos. Correu mais riscos do que contra o Japão, mas também criou.
O técnico Luiz Felipe Scolari avaliou como equilibrada a partida. "Fomos bem até os 25 minutos do primeiro tempo, depois sofremos um pouco. O segundo tempo foi igual", afirmou Felipão.
Com a vitória, o Brasil vai a seis pontos. O adversário, que tanta dor de cabeça impôs nos últimos anos, tem zero na competição.
Neymar foi eleito o melhor em campo pela Fifa e apareceu para receber o prêmio (seu segundo) com uma bolsa de gelo na coxa direita.
"Nada, não, só uma pancada", disse. "Fico muito feliz por receber esse prêmio de novo, mas eu não seria o cara da partida se não fosse por toda a equipe", emendou.
Neymar jogou mais uma vez pelo lado esquerdo do ataque. O técnico do Brasil desistiu de deixá-lo pelo meio, como fez nos amistosos com Inglaterra e França.
Felipão não mediu as palavras para falar de seu jogador. "Aos 21 anos, ele é um dos três melhores do mundo", disse o treinador.
"E agora, aqui na Copa das Confederações, e depois na Europa e na Copa do Mundo, mostra toda a qualidade que já tinha mostrado no Santos".
Enquanto Neymar brilhava no ótimo gramado do Castelão, manifestantes e policiais entravam em confronto do lado de fora do estádio.
Poucas horas antes da partida, Neymar publicou uma mensagem de apoio aos protestos em sua conta no Instagram. Declarou que entraria em campo contra o México inspirado pela mobilização. (Por Marcel Rizzo, Martín Fernandez e Sérgio Rangel, Enviados especiais)
BRASIL
Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar (Hernanes); Neymar, Hulk (Lucas) e Fred (Jô). Técnico: Luiz Felipe Scolari
MÉXICO
Corona; Flores (Herrera), Rodríguez, Moreno e Salcido; Torrado (Jimenez), Mier, Torres (Barrera) e Guardado; Giovani dos Santos e Chicharito Hernández. Técnico: José Manuel de la Torre
Estádio: Arena Castelão, em Fortaleza
Árbitro: Howard Webb (Inglaterra)
Gols: Neymar, aos 9min do 1º tempo; Jô, aos 47min do 2º tempo
Cartões amarelos: Thiago Silva, Daniel Alves (B), Guardado, Herrera e Rodríguez (M)
Público: 71.527