Paranavaí ficou em 37º na geração de empregos
A informação é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado ontem. Foram admitidas 1.022 pessoas e desligadas 981 profissionais, totalizando saldo positivo de 41 contratações.
Na macrorregião, o melhor resultado foi de Umuarama com saldo de 592 postos, o que valeu a 4ª posição no CAGED. O ranking é liderado por Curitiba com saldo positivo de 3.938 vagas.
O pior desempenho paranavaiense neste ano foi em janeiro, totalizando saldo negativo de 137 contratações, ou seja, houve mais desligamentos em relação ao número de carteiras assinadas. Paranavaí ficou na 49ª posição, também de acordo com o cadastro.
Em fevereiro houve uma melhora, com saldo positivo de 6 postos de trabalho, o que valeu a 46ª posição. No mês de março a cidade fechou com 103 vagas de saldo positivo em relação aos desligamentos, atingindo a 26ª posição no Paraná, melhor desempenho do ano até o momento.
O ranking leva em conta os 53 municípios do Paraná com mais de 30 mil habitantes. É divulgado mensalmente pelo Ministério do trabalho e Emprego.
SOBRAM VAGAS – A geração de postos de trabalho em Paranavaí esbarra em um problema grave: a falta de qualificação da mão de obra.
A afirmação é do secretário de Desenvolvimento Econômico, Joaquim Aurélio da Conceição (Shiroff). Ele lembra que a Agência do Trabalhador chegou a disponibilizar 300 vagas para profissionais nas diversas áreas.
O caminho da qualificação nem sempre é fácil. O secretário lembra que já foram tentadas algumas estratégias para chegar ao trabalhador, nem todas com sucesso. Por isso, pede que os setores debatam caminhos. Ele se preocupa com o crescimento do setor metalmecânico, que vai precisar de profissionais qualificados.
São vagas que remuneram acima da média, mas precisam de pessoas treinadas, reitera. Shiroff cita o exemplo de duas metalúrgicas (uma em fase final para operação e outra em fase de instalação) que estão chegando na cidade. Ambas precisarão de mão de obra treinada.
NO PAÍS – O mercado de trabalho gerou em abril 196.913 postos formais de emprego, o equivalente a um crescimento de 0,49% em relação ao estoque do mês anterior, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados ontem.
O desempenho positivo é resultado da geração de 1.938.169 admissões e 1.741.256 desligamentos, os maiores para o período.
Para o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, que divulgou os dados do CAGED, os números demonstram a retomada de crescimento do emprego. “Os números são otimistas, pois demonstram crescimento em praticamente todos os setores da economia", avalia o ministro, reiterando a expectativa do ministério do Trabalho de que o país gere 1,5 milhão de vagas este ano.
No acumulado do ano, o emprego cresceu 1,39%, um acréscimo de 549.064 postos de trabalho, sendo que nos últimos 12 meses esse patamar alcançou 1.087.066 novas vagas, uma expansão de 2,79% no número de empregos celetista no país.
CRESCIMENTO GENERALIZADO
Pela primeira vez no ano os oito setores de atividade econômica do país apresentaram crescimento na geração de emprego, sendo o setor de serviços o que mais gerou postos de trabalho, 75.220 novas vagas (+0,46%), seguido da indústria de transformação com 40.603 postos (+0,49%), a construção civil com 32.921 (+1,03%) e a agricultura com 24.807 (+1,59%).
Em termos geográficos a expansão foi verificada em praticamente todas as regiões, com destaque para o sudeste com criação de 127.210 empregos (+0,59) e Sul com mais 39.294 novas vagas (+0,54%). O Centro-Oeste gerou 29.978 (+0,98%), terceiro melhor resultado para o mês e o Norte com 2.059 (+0,11%). A única exceção foi a região Nordeste, com queda de 1.628 postos de trabalho (-0,03%) por conta da sazonalidade do setor sucroalcooleiro no período.
O crescimento do emprego foi verificado em quase todos os estados brasileiros, sendo que Goiás com 18.676 postos (+1,59%) e Sergipe com 2.520 (+0,89%) apresentaram saldo recorde. Santa Catarina com 10.273 postos (+0,53%) e Amapá com 583 postos (+0,77%) apresentaram o segundo maior saldo para o período. Nas nove áreas metropolitanas o crescimento registrado foi de 0,31%, um acréscimo de 51.618 vagas formais.