Escritor premiado nacionalmente conversa com alunos de Paranavaí
Seis vezes ganhador do Prêmio Jabuti, o principal da literatura brasileira. Jornalista. Autor de quase 30 livros de contos, poesias e romances. Paranaense. Domingos Pellegrini. De escritor a personagem de estudos, ele foi escolhido pelos professores do Colégio Paroquial de Paranavaí para entrar na vida dos alunos de uma forma bastante pedagógica: a leitura.
Na lista de materiais escolares, obras de Pellegrini. Ao longo dos primeiros meses de aula os alunos leram os livros, fizeram trabalhos sobre a leitura, conversaram sobre as impressões que tiveram. “Eles começaram a partilhar suas opiniões por iniciativa própria. Ficaram completamente envolvidos”, disse a professora de Língua Portuguesa Benedita Terezinha Fratini Lima.
E mais do que isso. Tiveram a oportunidade de conversar com o escritor pessoalmente. Foi na noite da última quarta-feira, no 3º Café Literário do Colégio Paroquial. Os estudantes perguntaram, responderam, ouviram e se encantaram com Pellegrini.
“É muito legal poder conhecer o autor e conversar com ele”, disse Leonardo de Oliveira Bandini, 10 anos, que leu “A árvore que dava dinheiro”. Em poucas palavras, o garoto resumiu o que mais lhe chamou a atenção no livro. “Mostrou que existem pessoas que não se interessam pela ganância”.
A aluna Lira Machado, 17 anos, chamou a atenção para algumas características de Pellegrini. “Ele é humilde e nunca se esquece das raízes paranaenses. O que eu gosto nos livros dele é que fala diretamente com o público infanto-juvenil de forma elaborada e ao mesmo tempo simples”.
O sucesso está em fazer o que gosta, em unir a profissão e a vocação. “Quando a gente tem um dom é preciso saber usá-lo para fazer frutificar”, disse o escritor. “Isso gera realização profissional”.
Na opinião de Pellegrini, uma grande revolução passa, necessariamente, pela disseminação do hábito de ler. Aconteceu na Rússia, na Alemanha e no Japão, só para citar alguns países mencionados pelo convidado do 3º Café Literário. E começa a ser uma realidade no Brasil. “Cada vez mais os educadores estão percebendo a enorme importância do livro”.
O livro, afirmou Pellegrini, tem uma aura de objeto cultural insubstituível. É portátil, prático e não gasta energia. Por isso, o escritor disse acreditar que o futuro desta fonte inesgotável de conhecimento, o livro, não será extinto. Na opinião dele, não há concorrência com as novas tecnologias, mas adaptações.
“A humanidade já utilizou argila para escrever. Da argila, passou para o papiro. Do papiro, para o livro como conhecemos hoje. Agora, vemos surgir uma nova forma de leitura, o e-book. São transformações que vão acontecendo, mas que não interferem no hábito de ler”.
E se a leitura é fundamental, a dica de Pellegrini é que os pais contem histórias para as crianças, ainda pequenas. Pode ser criação própria, pode ser algo que já exista. Não importa. O importante, destacou o escritor, é que a criança estabeleça “um vínculo emocional com a linguagem organizada e passe a ver o livro como um amigo”.
Na lista de materiais escolares, obras de Pellegrini. Ao longo dos primeiros meses de aula os alunos leram os livros, fizeram trabalhos sobre a leitura, conversaram sobre as impressões que tiveram. “Eles começaram a partilhar suas opiniões por iniciativa própria. Ficaram completamente envolvidos”, disse a professora de Língua Portuguesa Benedita Terezinha Fratini Lima.
E mais do que isso. Tiveram a oportunidade de conversar com o escritor pessoalmente. Foi na noite da última quarta-feira, no 3º Café Literário do Colégio Paroquial. Os estudantes perguntaram, responderam, ouviram e se encantaram com Pellegrini.
“É muito legal poder conhecer o autor e conversar com ele”, disse Leonardo de Oliveira Bandini, 10 anos, que leu “A árvore que dava dinheiro”. Em poucas palavras, o garoto resumiu o que mais lhe chamou a atenção no livro. “Mostrou que existem pessoas que não se interessam pela ganância”.
A aluna Lira Machado, 17 anos, chamou a atenção para algumas características de Pellegrini. “Ele é humilde e nunca se esquece das raízes paranaenses. O que eu gosto nos livros dele é que fala diretamente com o público infanto-juvenil de forma elaborada e ao mesmo tempo simples”.
O sucesso está em fazer o que gosta, em unir a profissão e a vocação. “Quando a gente tem um dom é preciso saber usá-lo para fazer frutificar”, disse o escritor. “Isso gera realização profissional”.
Na opinião de Pellegrini, uma grande revolução passa, necessariamente, pela disseminação do hábito de ler. Aconteceu na Rússia, na Alemanha e no Japão, só para citar alguns países mencionados pelo convidado do 3º Café Literário. E começa a ser uma realidade no Brasil. “Cada vez mais os educadores estão percebendo a enorme importância do livro”.
O livro, afirmou Pellegrini, tem uma aura de objeto cultural insubstituível. É portátil, prático e não gasta energia. Por isso, o escritor disse acreditar que o futuro desta fonte inesgotável de conhecimento, o livro, não será extinto. Na opinião dele, não há concorrência com as novas tecnologias, mas adaptações.
“A humanidade já utilizou argila para escrever. Da argila, passou para o papiro. Do papiro, para o livro como conhecemos hoje. Agora, vemos surgir uma nova forma de leitura, o e-book. São transformações que vão acontecendo, mas que não interferem no hábito de ler”.
E se a leitura é fundamental, a dica de Pellegrini é que os pais contem histórias para as crianças, ainda pequenas. Pode ser criação própria, pode ser algo que já exista. Não importa. O importante, destacou o escritor, é que a criança estabeleça “um vínculo emocional com a linguagem organizada e passe a ver o livro como um amigo”.