Caiuá Companhia de Teatro vai apresentar “João e Maria, Assim Assado” na Casa da Cultura

No dia 12, domingo, às 16h, a Caiuá Companhia de Teatro vai apresentar na Casa da Cultura Carlos Drummond de Andrade, o espetáculo infantil “João e Maria, Assim Assado”. A peça, uma reinvenção da fábula dos Irmãos Grimm, mostra como as crianças têm uma forma mágica de lidar com os problemas do dia a dia. Ingressos antecipados estão à venda na Fundação Cultural e Casa da Cultura por R$ 5. Na hora, o preço vai ser R$ 10, com exceção para quem tiver o bônus que garante meia-entrada.
De acordo com a diretora da peça, Rosi Sanga, a história mostra dois irmãos perdidos na cidade e que para superarem as dificuldades se inspiram na fábula de João e Maria narrada pela mãe. “Os dois encontram amigos, mas também pessoas que não estão dispostas a ajudar. É uma mistura de ficção e realidade”, explica Rosi. O espetáculo que parte da importância de crer que o bem sempre prevalece sobre o mal aborda temas como o trabalho infantil, amizade e afeto.
A peça também defende que toda criança precisa brincar e sonhar. “Buscamos o reencantamento da infância, estimulando a imaginação por meio do teatro”, justifica a diretora. O elenco de “João e Maria Assim Assado” é formado por Gislaine Pinheiro no papel de Maria, Márcio Leiner como João, Bibiane Oliveira como Gato Bolofo, Graciele Rocha como Rato Sofia, Karina Lima como Madrasta e Lua, Jesus Soares como Pai e Rosi Sanga como a Velha dos Doces.
A Caiuá Companhia de Teatro é o primeiro grupo profissional de teatro local e surgiu do GT de Artes Cênicas de Paranavaí criado em 2010 com o objetivo de propor discussões e projetos sobre artes cênicas. A trupe não pretende se restringir a um público específico, mas sim se dedicar à montagem de peças que atendam todas as faixas etárias. “Nos comprometemos em investigar com seriedade e profundidade a mistura das mais diversas linguagens cênicas”, explica Rosi Sanga, acrescentando que o nome do grupo é uma referência aos indígenas que viveram na região há centenas de anos. (Por David Arioch, da Fundação Cultural)