Preço da raiz de mandioca pode voltar a subir entre maio e junho
Em março, a tonelada da mandioca alcançou um dos maiores preços dos últimos anos, sendo comercializada por até R$ 430. Agora, o valor para a venda da raiz está na casa dos R$ 340, mas o setor prevê nova alta entre maio e junho.
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (Abam), João Eduardo Pasquini, disse que a variação se deve a uma série de fatores, entre os quais, a falta de chuva nos Estados do Nordeste do Brasil.
A seca nos primeiros meses deste ano, explicou Pasquini, prejudicou a produção de mandioca e houve grande procura pela raiz e derivados no Sul e no Sudeste. A alta demanda resultou na valorização do produto e os preços subiram.
Com a indústria nordestina abastecida, a busca pela mandioca produzida nas outras regiões brasileiras diminuiu, provocando nova redução nos preços cobrados em todo o país. Queda motivada, também, pela alta no valor da comercialização.
Pasquini disse que até o final de abril e durante o mês de maio, a tendência é que os preços se mantenham, mas existe uma possibilidade de que a procura volte a crescer. A explicação está na estiagem que ainda prejudica as atividades agrícolas no Nordeste. “O volume de chuva é insuficiente”, avaliou o presidente da Abam.
LUCRATIVIDADE – De acordo com Pasquini, a alta no preço da tonelada da mandioca é favorável para os produtores. Em alguns casos, a lucratividade chega a 100% sobre o valor da produção. Aliás, o presidente da Abam afirmou que os custos para o mandiocultor são altos e que há muito tempo o setor não obtinha resultados tão positivos. Para a indústria o retorno também tem sido favorável, mas em proporções menores.
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (Abam), João Eduardo Pasquini, disse que a variação se deve a uma série de fatores, entre os quais, a falta de chuva nos Estados do Nordeste do Brasil.
A seca nos primeiros meses deste ano, explicou Pasquini, prejudicou a produção de mandioca e houve grande procura pela raiz e derivados no Sul e no Sudeste. A alta demanda resultou na valorização do produto e os preços subiram.
Com a indústria nordestina abastecida, a busca pela mandioca produzida nas outras regiões brasileiras diminuiu, provocando nova redução nos preços cobrados em todo o país. Queda motivada, também, pela alta no valor da comercialização.
Pasquini disse que até o final de abril e durante o mês de maio, a tendência é que os preços se mantenham, mas existe uma possibilidade de que a procura volte a crescer. A explicação está na estiagem que ainda prejudica as atividades agrícolas no Nordeste. “O volume de chuva é insuficiente”, avaliou o presidente da Abam.
LUCRATIVIDADE – De acordo com Pasquini, a alta no preço da tonelada da mandioca é favorável para os produtores. Em alguns casos, a lucratividade chega a 100% sobre o valor da produção. Aliás, o presidente da Abam afirmou que os custos para o mandiocultor são altos e que há muito tempo o setor não obtinha resultados tão positivos. Para a indústria o retorno também tem sido favorável, mas em proporções menores.