Funcionários fazem mutirão para atualizar dados no Ministério da Saúde

Um mutirão com 19 funcionários da Vigilância em Saúde de Paranavaí foi feito na manhã de ontem para atualizar os dados do
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) sobre a evolução da dengue na cidade.
De acordo com o Secretário Municipal de Saúde, Agamenon Arruda de Souza, havia 1.744 fichas para serem lançadas no sistema.
Arruda explicou que durante a semana três funcionários fazem esse serviço. O problema é que o sistema é lento porque todas as cidades do Brasil o utilizam ao mesmo tempo.
Em dia de muito movimento os funcionários conseguem lançar 120 fichas. “Irei verificar como será os lançamentos durante a semana. Caso haja necessidade faremos mais mutirões para atualizar o sistema”, disse o secretário.
SISTEMA – O Sinan permite a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência de um evento na população. Os dados fornecem subsídios para explicações causais dos agravos de notificação compulsória e contribui para a identificação da realidade epidemiológica.
O seu uso sistemático, de forma descentralizada, contribui para a democratização da informação. Permite que os profissionais de saúde tenham acesso à informação e a torne disponível para a comunidade.
De acordo com o Ministério da saúde, o Sinan é um instrumento relevante para auxiliar o planejamento da saúde, definir prioridades de intervenção, além de permitir que seja avaliado o impacto das intervenções.
DENGUE – Em outubro de 2012 surgiram os primeiros casos de dengue em Paranavaí. No início de 2013 o prefeito Rogério Lorenzetti decretou que a cidade estava vivendo uma epidemia. Uma equipe da Defesa Civil do Estado veio para a cidade para ajudar no combate e prevenção.
Em janeiro foram notificados 2.347 casos, sendo 2.230 positivos. Em fevereiro foram notificados 5.118 casos sendo que apenas um não foi confirmado. No mês de março foram confirmados 3.205 casos de dengue em toda a cidade.
Nesse mês já foram confirmados 295 casos. A Vila Operária (60 pessoas), Jardim Ipê (56) e Jardim São Jorge (42) são os bairros com maior número de pessoas com dengue.