Reitor da Unespar anuncia teste seletivo para a contratação de professores colaboradores
A Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí (Fafipa) abrirá teste seletivo para a contratação de professores colaboradores. O anúncio foi feito ontem pelo reitor da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), Antônio Carlos Aleixo.
A decisão foi tomada ontem, quando acadêmicos organizaram uma manifestação dentro do campus de Paranavaí para pedir solução para a defasagem no número de docentes. Os estudantes confeccionaram cartazes, usaram narizes de palhaço e fizeram um apitaço.
O protesto teve início no Centro Acadêmico de Serviço Social, onde faltam três professores, o que afeta o andamento de cinco disciplinas. “O quadro de professores é deficitário e os alunos estão ficando sem aula”, disse Israel de Moraes, presidente do Centro Acadêmico de Serviço Social.
Outra preocupação é com os estudantes que moram em cidades distantes. Alguns viajam até 100 quilômetros, mas quando chegam à Fafipa, encontram salas de aulas vazias por falta de professores. “É uma situação inadmissível”, disse Rodrigo Calazan, presidente do Diretório Central dos Estudantes.
A diretora Luzia Bana explicou que existem duas categorias de docentes: os efetivos, contratados por concurso público, e os colaboradores, que passam pelo teste seletivo. Estes últimos cobrem situações emergenciais, por exemplo, uma viagem feita por um professor efetivo.
No entanto, por causa da falta de docentes concursados, os colaboradores da Fafipa vêm enfrentando uma sobrecarga de atividades. Dos 21 que compõem o quadro atual de professores, 11 terão o contrato vencido até 30 de abril deste ano.
Para a diretora da Fafipa, o anúncio do reitor da Unespar foi feito em um momento importante. Segundo ela, a atual carga horária não é suficiente para atender toda a demanda, referindo-se às atividades em sala de aula e aos projetos de pesquisa, extensão e estágio. “Se a situação está assim, imagina como seria após o vencimento dos contratos dos professores colaboradores?”, indaga.
O prazo para que as contratações sejam concluídas é de aproximadamente 45 dias. Por enquanto não está definida a quantidade de professores que serão aprovados a partir do teste seletivo, mas a direção já estuda a dimensão da defasagem de docentes.
De acordo com Luzia, as aulas perdidas por falta de professores serão repostas dentro de calendários especiais. “Os alunos não terão prejuízos”, garantiu.
COMISSÃO DE ALUNOS – Mesmo com a notícia de que haverá teste seletivo para contratar professores temporários, os acadêmicos estão organizando um abaixo-assinado reforçando a necessidade de reposição no quadro de docentes. Eles esperam coletar mais de 2.000 assinaturas.
Depois, uma comissão formada por estudantes deverá ir até Curitiba para entregar um ofício solicitando a contratação de professores e as assinaturas para os secretários estaduais Alípio Leal, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, e Luiz Carlos Hauly, da Fazenda.
CONCURSO PÚBLICO – Durante sua visita ao campus da Fafipa, na tarde de ontem, o reitor da Unespar, Antônio Carlos Aleixo, também afirmou que buscará acelerar o processo de nomeação de professores aprovados recentemente em concurso público. A medida, destacou, também será fundamental para resolver o problema enfrentado pela instituição de Paranavaí.
A decisão foi tomada ontem, quando acadêmicos organizaram uma manifestação dentro do campus de Paranavaí para pedir solução para a defasagem no número de docentes. Os estudantes confeccionaram cartazes, usaram narizes de palhaço e fizeram um apitaço.
O protesto teve início no Centro Acadêmico de Serviço Social, onde faltam três professores, o que afeta o andamento de cinco disciplinas. “O quadro de professores é deficitário e os alunos estão ficando sem aula”, disse Israel de Moraes, presidente do Centro Acadêmico de Serviço Social.
Outra preocupação é com os estudantes que moram em cidades distantes. Alguns viajam até 100 quilômetros, mas quando chegam à Fafipa, encontram salas de aulas vazias por falta de professores. “É uma situação inadmissível”, disse Rodrigo Calazan, presidente do Diretório Central dos Estudantes.
A diretora Luzia Bana explicou que existem duas categorias de docentes: os efetivos, contratados por concurso público, e os colaboradores, que passam pelo teste seletivo. Estes últimos cobrem situações emergenciais, por exemplo, uma viagem feita por um professor efetivo.
No entanto, por causa da falta de docentes concursados, os colaboradores da Fafipa vêm enfrentando uma sobrecarga de atividades. Dos 21 que compõem o quadro atual de professores, 11 terão o contrato vencido até 30 de abril deste ano.
Para a diretora da Fafipa, o anúncio do reitor da Unespar foi feito em um momento importante. Segundo ela, a atual carga horária não é suficiente para atender toda a demanda, referindo-se às atividades em sala de aula e aos projetos de pesquisa, extensão e estágio. “Se a situação está assim, imagina como seria após o vencimento dos contratos dos professores colaboradores?”, indaga.
O prazo para que as contratações sejam concluídas é de aproximadamente 45 dias. Por enquanto não está definida a quantidade de professores que serão aprovados a partir do teste seletivo, mas a direção já estuda a dimensão da defasagem de docentes.
De acordo com Luzia, as aulas perdidas por falta de professores serão repostas dentro de calendários especiais. “Os alunos não terão prejuízos”, garantiu.
COMISSÃO DE ALUNOS – Mesmo com a notícia de que haverá teste seletivo para contratar professores temporários, os acadêmicos estão organizando um abaixo-assinado reforçando a necessidade de reposição no quadro de docentes. Eles esperam coletar mais de 2.000 assinaturas.
Depois, uma comissão formada por estudantes deverá ir até Curitiba para entregar um ofício solicitando a contratação de professores e as assinaturas para os secretários estaduais Alípio Leal, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, e Luiz Carlos Hauly, da Fazenda.
CONCURSO PÚBLICO – Durante sua visita ao campus da Fafipa, na tarde de ontem, o reitor da Unespar, Antônio Carlos Aleixo, também afirmou que buscará acelerar o processo de nomeação de professores aprovados recentemente em concurso público. A medida, destacou, também será fundamental para resolver o problema enfrentado pela instituição de Paranavaí.