Câmara inicia reuniões ordinárias prometendo aproximação com o povo
Aproximar o poder Legislativo e a população. Esse é o desafio da Câmara de Vereadores de Paranavaí, que inicia amanhã, às 20 horas, o período de reuniões ordinárias do atual mandato, cuja posse aconteceu no dia 1º de janeiro. Otimista, o novo presidente, Mohamad Hassan Ismaili (radialista Mohamed Soumaili) – PMDB -demonstra confiança na nova composição. A Casa foi renovada em 70% nas eleições de outubro do ano passado.
Para chegar até o povo, o presidente tem algumas propostas. Uma delas é fazer reuniões itinerantes nos bairros e distritos da cidade. Neste formato, a Câmara vai às comunidades para ouvir e também informar sobre o trabalho a ser realizado. Os encontros serão em dias diferentes das reuniões ordinárias, feitas regularmente às segundas-feiras.
O presidente quer ainda manter relacionamento estreito com os setores sociais e produtivos. Ele defende que a Câmara tenha foco na geração de trabalho e renda com industrialização, além da educação. Por isso, diz que vai trabalhar com empresários e outras lideranças. O ensino superior deve ser objeto de análise da Câmara. O legislador pensa que a Unespar/Fafipa deva ter um caminho de consolidação.
Ainda como novo modelo de gestão, Ismaili quer economizar dinheiro da Câmara e aplicar em ações práticas. Ele se reuniu com a diretoria financeira, quando iniciou a projeção para o segundo ano do mandato, em 2014, quando imagina destinar valores economizados para uma obra importante.
VALORIZAÇÃO – Para atingir os objetivos de desenvolvimento econômico e social com aproximação popular, o presidente quer valorizar os servidores, inclusive com melhores salários e metas de produtividade. Ele diz que as pessoas devem ser bem atendidas na Casa, através de serviços de qualidade.
Na mesma direção, vê a necessidade de uma Câmara bem equipada e atuando de forma transparente. Já no início, mandou timbrar o veículo do Legislativo, que dispõe de motorista. O carro será utilizado para prestar serviços com clareza, antecipa, descartando a devolução para o Executivo. “É uma necessidade”, reitera.
A comunicação também será valorizada na gestão. Ele vê como importante a possibilidade das pessoas acompanharem as reuniões através do rádio e da publicação em outras mídias. Com isso, não precisa estar sempre na Câmara para participar, justifica.
Aliás, levar público é outra missão, já que atualmente a galeria fica praticamente vazia. Neste quesito, o desempenho dos novos legisladores na abertura dos trabalhos será decisivo, alerta. A Casa também está no Facebook (Câmara Municipal de Paranavaí), contando com mais de 500 amigos nestes primeiros dias. A meta é chegar a 05 mil.
AS POLÊMICAS DO ANO – O ano começa com algumas discussões polêmicas. A principal delas é a possibilidade da revisão do número de vereadores. No ano passado a antiga formação optou por manter dez cadeiras, embora a Lei Orgânica e Lei Federal permitissem até 17 cadeiras.
Informalmente, há um “consenso” de que dez cadeiras limita o funcionamento da Casa, até por causa da dificuldade para formar comissões. Muitos participam de mais de uma e isso promoveria sobrecarga na hora de analisar as matérias.
Ninguém confirma oficialmente, mas o presidente admite a possibilidade de um dos colegas apresentar projeto de emenda, elevando o número de cadeiras para a próxima legislatura, a partir de 2017. Ismaili ressalta que pessoalmente não tem interesse na matéria.
Porém, adverte que, caso seja apresentada, vai querer um debate amplo, com independência do Legislativo, embora respeitando a posição das entidades e da sociedade organizada. Diferente da vez anterior em que, na avaliação do vereador, houve emoção e pouco debate com a razão. Ele concorda que uma Câmara mais ampla, aumenta a representatividade.
E por fim um compromisso: “Ninguém vai interferir. Vamos apreciar, ouvir a todos e decidir no voto representativo, conferido pela população”. Insiste que as entidades serão respeitadas em todas as matérias. Em 2013 também será reformulado o regimento interno da Câmara, que também vai exigir estudo e maturidade, diz.
MANDATO MAIOR – Outro tema que deve dominar os debates políticos é a possibilidade de estender em mais dois anos os atuais mandatos de prefeitos e vereadores, fazendo coincidir as próximas escolhas municipais com a eleição de presidente, governador, deputados e senadores.
Ainda é uma hipótese, admitida em Maringá pelo deputado federal Edmar Arruda e que ganhou repercussão através de blogs locais e também em Paranavaí. Ismaili disse que é difícil opinar, já que seria um dos beneficiados. No entanto, pensa que a mudança seria benéfica.
Atualmente o serviço público fica comprometido com eleição a cada dois anos. Ainda no campo das hipóteses, seriam seis anos, sem reeleição. O presidente vai mais além, lembrando que o país precisa de uma ampla reforma política.
ENTUSIASMO – Com a experiência de dois mandatos anteriores, Ismaili tem visto muito entusiasmo nos novos vereadores. Ele antecipa que vai respaldar as comissões para que possam trabalhar com autonomia e estudar com critério os projetos e as ações de interesse popular. “Os novos estão muito motivados”, sintetiza.
O presidente assumiu pela primeira vez em 2007 com a morte do titular Ady Zacarkin. Voltou ao Legislativo em 2009, mais uma vez na condição de suplente, com a posse de Joaquim Aurélio da Conceição na Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Nos últimos anos foi líder do prefeito Rogério Lorenzetti (PMDB) na Câmara.
Ainda assim, antecipa que vai manter a independência do Legislativo em relação ao Executivo. Conforme analisa, quando foi líder do governo cumpriu a missão de forma correta e ajudou a cidade. Adverte que independência não significa fazer oposição, mas sim, agir de forma coerente, baseando-se sempre no interesse da comunidade, inclusive, apoiando ações do Executivo quando a situação assim pedir.
Foi o caso da convocação extraordinária feita durante o recesso de janeiro. Os projetos, defende, eram de interesse popular e por isso foram votados sem problema. Na oportunidade, foram alteradas as leis que responsabilizam donos de terrenos sujos. Também foram votados aumento e melhorias para os professores municipais.
Para chegar até o povo, o presidente tem algumas propostas. Uma delas é fazer reuniões itinerantes nos bairros e distritos da cidade. Neste formato, a Câmara vai às comunidades para ouvir e também informar sobre o trabalho a ser realizado. Os encontros serão em dias diferentes das reuniões ordinárias, feitas regularmente às segundas-feiras.
O presidente quer ainda manter relacionamento estreito com os setores sociais e produtivos. Ele defende que a Câmara tenha foco na geração de trabalho e renda com industrialização, além da educação. Por isso, diz que vai trabalhar com empresários e outras lideranças. O ensino superior deve ser objeto de análise da Câmara. O legislador pensa que a Unespar/Fafipa deva ter um caminho de consolidação.
Ainda como novo modelo de gestão, Ismaili quer economizar dinheiro da Câmara e aplicar em ações práticas. Ele se reuniu com a diretoria financeira, quando iniciou a projeção para o segundo ano do mandato, em 2014, quando imagina destinar valores economizados para uma obra importante.
VALORIZAÇÃO – Para atingir os objetivos de desenvolvimento econômico e social com aproximação popular, o presidente quer valorizar os servidores, inclusive com melhores salários e metas de produtividade. Ele diz que as pessoas devem ser bem atendidas na Casa, através de serviços de qualidade.
Na mesma direção, vê a necessidade de uma Câmara bem equipada e atuando de forma transparente. Já no início, mandou timbrar o veículo do Legislativo, que dispõe de motorista. O carro será utilizado para prestar serviços com clareza, antecipa, descartando a devolução para o Executivo. “É uma necessidade”, reitera.
A comunicação também será valorizada na gestão. Ele vê como importante a possibilidade das pessoas acompanharem as reuniões através do rádio e da publicação em outras mídias. Com isso, não precisa estar sempre na Câmara para participar, justifica.
Aliás, levar público é outra missão, já que atualmente a galeria fica praticamente vazia. Neste quesito, o desempenho dos novos legisladores na abertura dos trabalhos será decisivo, alerta. A Casa também está no Facebook (Câmara Municipal de Paranavaí), contando com mais de 500 amigos nestes primeiros dias. A meta é chegar a 05 mil.
AS POLÊMICAS DO ANO – O ano começa com algumas discussões polêmicas. A principal delas é a possibilidade da revisão do número de vereadores. No ano passado a antiga formação optou por manter dez cadeiras, embora a Lei Orgânica e Lei Federal permitissem até 17 cadeiras.
Informalmente, há um “consenso” de que dez cadeiras limita o funcionamento da Casa, até por causa da dificuldade para formar comissões. Muitos participam de mais de uma e isso promoveria sobrecarga na hora de analisar as matérias.
Ninguém confirma oficialmente, mas o presidente admite a possibilidade de um dos colegas apresentar projeto de emenda, elevando o número de cadeiras para a próxima legislatura, a partir de 2017. Ismaili ressalta que pessoalmente não tem interesse na matéria.
Porém, adverte que, caso seja apresentada, vai querer um debate amplo, com independência do Legislativo, embora respeitando a posição das entidades e da sociedade organizada. Diferente da vez anterior em que, na avaliação do vereador, houve emoção e pouco debate com a razão. Ele concorda que uma Câmara mais ampla, aumenta a representatividade.
E por fim um compromisso: “Ninguém vai interferir. Vamos apreciar, ouvir a todos e decidir no voto representativo, conferido pela população”. Insiste que as entidades serão respeitadas em todas as matérias. Em 2013 também será reformulado o regimento interno da Câmara, que também vai exigir estudo e maturidade, diz.
MANDATO MAIOR – Outro tema que deve dominar os debates políticos é a possibilidade de estender em mais dois anos os atuais mandatos de prefeitos e vereadores, fazendo coincidir as próximas escolhas municipais com a eleição de presidente, governador, deputados e senadores.
Ainda é uma hipótese, admitida em Maringá pelo deputado federal Edmar Arruda e que ganhou repercussão através de blogs locais e também em Paranavaí. Ismaili disse que é difícil opinar, já que seria um dos beneficiados. No entanto, pensa que a mudança seria benéfica.
Atualmente o serviço público fica comprometido com eleição a cada dois anos. Ainda no campo das hipóteses, seriam seis anos, sem reeleição. O presidente vai mais além, lembrando que o país precisa de uma ampla reforma política.
ENTUSIASMO – Com a experiência de dois mandatos anteriores, Ismaili tem visto muito entusiasmo nos novos vereadores. Ele antecipa que vai respaldar as comissões para que possam trabalhar com autonomia e estudar com critério os projetos e as ações de interesse popular. “Os novos estão muito motivados”, sintetiza.
O presidente assumiu pela primeira vez em 2007 com a morte do titular Ady Zacarkin. Voltou ao Legislativo em 2009, mais uma vez na condição de suplente, com a posse de Joaquim Aurélio da Conceição na Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Nos últimos anos foi líder do prefeito Rogério Lorenzetti (PMDB) na Câmara.
Ainda assim, antecipa que vai manter a independência do Legislativo em relação ao Executivo. Conforme analisa, quando foi líder do governo cumpriu a missão de forma correta e ajudou a cidade. Adverte que independência não significa fazer oposição, mas sim, agir de forma coerente, baseando-se sempre no interesse da comunidade, inclusive, apoiando ações do Executivo quando a situação assim pedir.
Foi o caso da convocação extraordinária feita durante o recesso de janeiro. Os projetos, defende, eram de interesse popular e por isso foram votados sem problema. Na oportunidade, foram alteradas as leis que responsabilizam donos de terrenos sujos. Também foram votados aumento e melhorias para os professores municipais.
A composição da Câmara é a seguinte:
PMDB – Mohamad Smaili, Walter dos Reis e Zenaíde Borges (maior bancada); PT – Josival Moreira e Leonildo Giabardo Martins; DEM – Aldrey Azevedo; PP – Antônio Alves; PSC – Claudemir Barini; PR – José Galvão; PSL – Roberto Picorelli (Pó Royal).