Lei do mototaxista entra em vigor e será parcialmente cobrada na cidade
A partir de hoje todos os mototaxistas e motofretistas deverão seguir as normas impostas pela Lei Federal 12.009/09 que impõe regras para o exercício da profissão. Em Paranavaí a lei será parcialmente cobrada pela Diretoria de Trânsito (Ditran) e pela Polícia Militar.
As autoridades já irão fiscalizar e exigir o uso de equipamentos obrigatórios. Com relação ao curso de direção defensiva, normas de segurança e regras como equipamentos obrigatórios para a categoria, haverá tolerância e os motociclistas não serão cobrados de imediato.
De acordo com Gilmar Narcizo Lopes, diretor da Ditran, a tolerância acontecerá porque em Paranavaí nenhum Centro de Formação de Condutor havia se credenciado para oferecer o curso. O treinamento terá duração de 30 horas.
“Mais de um centro de formação fez o pedido para poder dar o curso. Somente um foi autorizado e passará a dar o curso de 25 horas de aulas teóricas e 5 horas de atividades práticas. Acredito que nos próximos dias mais centros serão autorizados e poderão dar o curso que irá abordar temas relacionados à ética, cidadania, segurança, saúde, transporte de cargas e risco sobre duas rodas”, disse o diretor.
A resolução do Contran exige que toda a moto tenha protetor mata cachorro, antena corta-pipas, capacetes e coletes com refletores. Para o veículo em que será exercida a atividade de motofrete exige-se registro na categoria aluguel (placa vermelha), inspeção semestral e equipamentos de segurança.
POUCA PROCURA – Segundo Rogério Romanini da Silva, do Centro de Formação de Condutor Alto Paraná (único credenciado em Paranavaí) a procura ainda é pequena e nenhuma turma foi fechada.
Silva disse que as aulas deverão acontecer durante os finais de semana. As turmas poderão ter no máximo 20 pessoas. O curso terá um custo de R$ 250,00 e as taxas no Detran vão totalizar R$ 250,00.
CUSTO ALTO – Luciano de Souza, 31 anos, há um ano trabalha como mototaxista. Na tarde de ontem ele trabalhava dentro das normas que passarão a ser exigidas em Paranavaí. Sua moto tinha o mata cachorro e a antena corta-pipas instalados. O capacete e o colete com refletores também já faziam parte do seu material.
Souza disse que por enquanto não irá fazer o curso porque já investiu cerca de R$ 200,00 nos equipamentos. “Como as autoridades falaram que só irão cobrar o curso em abril. Vou trabalhar e guardar dinheiro para poder fazer”, afirmou.
ALTERAÇÕES – Valmir Chesini (Duda) é proprietário de um mototáxi há cinco anos e já trabalha na área há 17 anos. Ele acredita que as novas exigências poderão alterar os valores das corridas.
Em sua empresa trabalham 10 mototaxistas que já estão adaptados com os equipamentos de segurança. Ele afirmou que gradativamente só aceitará pessoas que tiverem o curso. “De imediato não tem como cobrar. Os valores são altos e não dará para ser feito da noite para o dia”, disse Duda.
As autoridades já irão fiscalizar e exigir o uso de equipamentos obrigatórios. Com relação ao curso de direção defensiva, normas de segurança e regras como equipamentos obrigatórios para a categoria, haverá tolerância e os motociclistas não serão cobrados de imediato.
De acordo com Gilmar Narcizo Lopes, diretor da Ditran, a tolerância acontecerá porque em Paranavaí nenhum Centro de Formação de Condutor havia se credenciado para oferecer o curso. O treinamento terá duração de 30 horas.
“Mais de um centro de formação fez o pedido para poder dar o curso. Somente um foi autorizado e passará a dar o curso de 25 horas de aulas teóricas e 5 horas de atividades práticas. Acredito que nos próximos dias mais centros serão autorizados e poderão dar o curso que irá abordar temas relacionados à ética, cidadania, segurança, saúde, transporte de cargas e risco sobre duas rodas”, disse o diretor.
A resolução do Contran exige que toda a moto tenha protetor mata cachorro, antena corta-pipas, capacetes e coletes com refletores. Para o veículo em que será exercida a atividade de motofrete exige-se registro na categoria aluguel (placa vermelha), inspeção semestral e equipamentos de segurança.
POUCA PROCURA – Segundo Rogério Romanini da Silva, do Centro de Formação de Condutor Alto Paraná (único credenciado em Paranavaí) a procura ainda é pequena e nenhuma turma foi fechada.
Silva disse que as aulas deverão acontecer durante os finais de semana. As turmas poderão ter no máximo 20 pessoas. O curso terá um custo de R$ 250,00 e as taxas no Detran vão totalizar R$ 250,00.
CUSTO ALTO – Luciano de Souza, 31 anos, há um ano trabalha como mototaxista. Na tarde de ontem ele trabalhava dentro das normas que passarão a ser exigidas em Paranavaí. Sua moto tinha o mata cachorro e a antena corta-pipas instalados. O capacete e o colete com refletores também já faziam parte do seu material.
Souza disse que por enquanto não irá fazer o curso porque já investiu cerca de R$ 200,00 nos equipamentos. “Como as autoridades falaram que só irão cobrar o curso em abril. Vou trabalhar e guardar dinheiro para poder fazer”, afirmou.
ALTERAÇÕES – Valmir Chesini (Duda) é proprietário de um mototáxi há cinco anos e já trabalha na área há 17 anos. Ele acredita que as novas exigências poderão alterar os valores das corridas.
Em sua empresa trabalham 10 mototaxistas que já estão adaptados com os equipamentos de segurança. Ele afirmou que gradativamente só aceitará pessoas que tiverem o curso. “De imediato não tem como cobrar. Os valores são altos e não dará para ser feito da noite para o dia”, disse Duda.