São Carlos do Ivaí enfrenta surto de dengue
De 28 de outubro a 17 de dezembro, São Carlos do Ivaí totaliza 37 casos confirmados de dengue. São 102 casos notificados da doença, dos quais seis tiveram resultados laboratoriais negativos e 58 exames estão sendo concluídos. “É o maior surto do ano em nossa região”, diz Nilce Casado, chefe da Vigilância Sanitária da 14ª Regional de Saúde.
O número de casos positivos registrados em aproximadamente 50 dias é preocupante, principalmente se o número de habitantes de São Carlos do Ivaí for levado em consideração.
Segundo o Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município tem 6.352 moradores. A título de comparação, em Paranavaí, com 81.595 habitantes, foram confirmados 14 casos durante o ano todo.
O grande problema está nos hábitos dos próprios moradores. Nilce conta que um arrastão realizado no final de novembro revelou o descaso da população em relação à prevenção e o combate à doença. Segundo ela, não é raro encontrar quintais repletos de lixo e recipientes que se transformam em focos de larvas do mosquito transmissor da dengue.
Na ocasião, pneus, baldes, garrafas, bebedouros de animais, tambores, galões e mais uma imensa lista de recipientes foram retirados de grande parte das residências. Dias depois, afirma Nilce, já havia lixo novamente. Implementos agrícolas, vasos sanitários fora de uso e climatizadores são outros exemplos de itens que podem se tornar focos de larvas do Aedes aegypti.
A chefe da Vigilância Sanitária da 14ª Regional de Saúde também aponta dois locais onde o índice de criadouros do mosquito foi assustador. No entorno de um ferro-velho e nas proximidades de um palmital foram encontrados muitos focos de larvas.
Para tentar amenizar o problema, o fumacê está sendo utilizado desde ontem em São Carlos do Ivaí. A expectativa é que o veneno diminua a incidência de mosquitos contaminados com a dengue e, consequentemente, o número de casos da doença na cidade.
Mas Nilce faz um alerta: “O fumacê tem eficácia de 40%, ou seja, não resolve todo o problema. Se não eliminarmos os focos, de nada adianta”.
MUDANÇA DE GOVERNO – Na avaliação de Nilce, a troca de governos em São Carlos do Ivaí pode ser outro problema. É que muitos funcionários contratados para cargos de confiança deixarão suas funções com a mudança de gestão. Além da falta de servidores para as ações de combate à dengue, a nova equipe precisará de tempo para tomar conhecimento de toda a situação.
O número de casos positivos registrados em aproximadamente 50 dias é preocupante, principalmente se o número de habitantes de São Carlos do Ivaí for levado em consideração.
Segundo o Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município tem 6.352 moradores. A título de comparação, em Paranavaí, com 81.595 habitantes, foram confirmados 14 casos durante o ano todo.
O grande problema está nos hábitos dos próprios moradores. Nilce conta que um arrastão realizado no final de novembro revelou o descaso da população em relação à prevenção e o combate à doença. Segundo ela, não é raro encontrar quintais repletos de lixo e recipientes que se transformam em focos de larvas do mosquito transmissor da dengue.
Na ocasião, pneus, baldes, garrafas, bebedouros de animais, tambores, galões e mais uma imensa lista de recipientes foram retirados de grande parte das residências. Dias depois, afirma Nilce, já havia lixo novamente. Implementos agrícolas, vasos sanitários fora de uso e climatizadores são outros exemplos de itens que podem se tornar focos de larvas do Aedes aegypti.
A chefe da Vigilância Sanitária da 14ª Regional de Saúde também aponta dois locais onde o índice de criadouros do mosquito foi assustador. No entorno de um ferro-velho e nas proximidades de um palmital foram encontrados muitos focos de larvas.
Para tentar amenizar o problema, o fumacê está sendo utilizado desde ontem em São Carlos do Ivaí. A expectativa é que o veneno diminua a incidência de mosquitos contaminados com a dengue e, consequentemente, o número de casos da doença na cidade.
Mas Nilce faz um alerta: “O fumacê tem eficácia de 40%, ou seja, não resolve todo o problema. Se não eliminarmos os focos, de nada adianta”.
MUDANÇA DE GOVERNO – Na avaliação de Nilce, a troca de governos em São Carlos do Ivaí pode ser outro problema. É que muitos funcionários contratados para cargos de confiança deixarão suas funções com a mudança de gestão. Além da falta de servidores para as ações de combate à dengue, a nova equipe precisará de tempo para tomar conhecimento de toda a situação.
DENGUE NA REGIÃO
Levantamento da 14ª Regional de Saúde mostra que outros municípios do Extremo-Noroeste encontram-se em situação delicada quando o assunto é dengue. Os casos confirmados da doença ao longo de 2012 chegaram a 88 em Diamante do Norte e 53 em Marilena. Nas demais cidades, o número ficou abaixo de dez, mas a estação quente e as chuvas fortes dos últimos dias preocupam.