Cleiton Kielse quer nulidade nos aditivos de pedágios do Paraná
O deputado Cleiton Kielse (PEN) apresenta na próxima semana na Assembleia Legislativa (ALEP), um requerimento que torna nulos os aditivos dos pedágios e a postergação de obras nas rodovias paranaenses.
Para o deputado os aditivos são ações desastrosas feitas com as concessionárias. “Eles são totalmente irregulares e contra a população paranaense” declarou.
Kielse explicou que no ano de 2000 foi firmado o primeiro aditivo retirando 567 quilômetros de estradas a serem duplicadas e essas obras nunca mais vão acontecer. “Eles retiraram viadutos, trincheiras, contornos de cidades. Um exemplo é o contorno de Ponta Grossa onde em 1996 deveriam ser investidos mais de R$ 42 milhões que em valores de hoje passam de R$ 200 milhões” afirmou.
O parlamentar relatou que outros trechos importantes de rodovias, como a ligação Ponta Grossa a Apucarana onde mais da metade dos trechos foram retirados e no trecho Irati a Guarapuava, Guarapuava a Foz do Iguaçu com altos índices de mortalidade, não receberão mais estas obras consideradas de altíssima prioridade.
Ele informou que em 2002 outro aditivo foi assinado postergando o residual das obras mais baratas e convencionais transferindo a data de sua execução de 2007 para 2014, “são sete anos sem fazer nada nas rodovias, apenas cortando grama e fazendo pequenos recapes.
Em 2004 para encolher os valores firmaram outro aditivo e retiraram trechos perigosos onde há um alto índice de acidentes fatais na região de Cascavel, da Lapa, nas concessões da empresa Caminhos do Paraná e Ecocataratas, apenas para visualização política dos governantes. Até agora as empresas de pedágio deveriam ter duplicado 85 por cento de toda a malha viária do anel de integração do Paraná, mas isso infelizmente não aconteceu”.
PREJUÍZO – O deputado Kielse apresenta números que assustam, principalmente para o transporte de mercadorias através do sistema rodoviário do Paraná.
“Hoje temos as tarifas mais caras e criminosas do país no Paraná. Um caminhão de nove eixos, por exemplo, para fazer o trecho entre Foz do Iguaçu e Paranaguá vai gastar R$ 1.456,00 de pedágio para ir e voltar. Se fizer duas viagens por semana aproximadamente R$ 3 mil. Em quatro semanas são R$ 12 mil. Por ano este valor chega a R$ 144 mil, que multiplicados por oito anos, ou cem meses, que é o prazo normal de financiamento de um caminhão, fará com que o transportador gaste aproximadamente R$ 1.152.000,00 de pedágio. Simplesmente o dobro do valor que ele pagaria no seu caminhão. É um crime continuado. É uma vergonha que temos aqui em nosso estado, e ainda há gente que defende os pedágios neste formato absurdo e criminoso” afirmou.
Para o deputado os aditivos são ações desastrosas feitas com as concessionárias. “Eles são totalmente irregulares e contra a população paranaense” declarou.
Kielse explicou que no ano de 2000 foi firmado o primeiro aditivo retirando 567 quilômetros de estradas a serem duplicadas e essas obras nunca mais vão acontecer. “Eles retiraram viadutos, trincheiras, contornos de cidades. Um exemplo é o contorno de Ponta Grossa onde em 1996 deveriam ser investidos mais de R$ 42 milhões que em valores de hoje passam de R$ 200 milhões” afirmou.
O parlamentar relatou que outros trechos importantes de rodovias, como a ligação Ponta Grossa a Apucarana onde mais da metade dos trechos foram retirados e no trecho Irati a Guarapuava, Guarapuava a Foz do Iguaçu com altos índices de mortalidade, não receberão mais estas obras consideradas de altíssima prioridade.
Ele informou que em 2002 outro aditivo foi assinado postergando o residual das obras mais baratas e convencionais transferindo a data de sua execução de 2007 para 2014, “são sete anos sem fazer nada nas rodovias, apenas cortando grama e fazendo pequenos recapes.
Em 2004 para encolher os valores firmaram outro aditivo e retiraram trechos perigosos onde há um alto índice de acidentes fatais na região de Cascavel, da Lapa, nas concessões da empresa Caminhos do Paraná e Ecocataratas, apenas para visualização política dos governantes. Até agora as empresas de pedágio deveriam ter duplicado 85 por cento de toda a malha viária do anel de integração do Paraná, mas isso infelizmente não aconteceu”.
PREJUÍZO – O deputado Kielse apresenta números que assustam, principalmente para o transporte de mercadorias através do sistema rodoviário do Paraná.
“Hoje temos as tarifas mais caras e criminosas do país no Paraná. Um caminhão de nove eixos, por exemplo, para fazer o trecho entre Foz do Iguaçu e Paranaguá vai gastar R$ 1.456,00 de pedágio para ir e voltar. Se fizer duas viagens por semana aproximadamente R$ 3 mil. Em quatro semanas são R$ 12 mil. Por ano este valor chega a R$ 144 mil, que multiplicados por oito anos, ou cem meses, que é o prazo normal de financiamento de um caminhão, fará com que o transportador gaste aproximadamente R$ 1.152.000,00 de pedágio. Simplesmente o dobro do valor que ele pagaria no seu caminhão. É um crime continuado. É uma vergonha que temos aqui em nosso estado, e ainda há gente que defende os pedágios neste formato absurdo e criminoso” afirmou.