Profissionais de saúde fazem reunião técnica sobre a dengue

Profissionais de saúde das cidades do Noroeste tiveram um treinamento ontem à tarde na sede da 14ª Regional de Saúde de Paranavaí. Foi uma reunião técnica sobre diagnóstico e tratamento dos casos mais complicados de dengue, incluindo a dengue hemorrágica.
A diretora da 14ª Regional de Saúde, Verônica Morais Francisquini Gardin, destacou a importância do encontro de profissionais. Conforme disse, o verão nem começou e os casos de dengue já estão gerando preocupação. Daí, a importância de fazer treinamento e trocar informações sobre formas de diagnóstico e de tratamento.
Chefe da Divisão Epidemiológica, Fernanda Obana, falou da necessidade de entender alguns aspectos da dengue, embora seja um assunto debatido à exaustão. Ela citou cidades que vêm registrando casos.
O maior problema atualmente na região foi detectado em São Carlos do Ivaí. A cidade totaliza 14 casos confirmados de dengue nas últimas semanas e tem 13 exames aguardando resultados. Paranavaí também notificou um positivo nesta semana.
Neste ano a doença não teve o ciclo interrompido, como acontecia em anos anteriores no período do inverno. Diamante do Norte, por exemplo, registrou 88 casos neste ano e lidera as estatísticas. A cidade viveu um surto recentemente.
Para falar sobre as preocupações com as formas mais graves da doença, esteve proferindo palestra o médico intensivista Michel Luiz Spigolon Abrão. Numa regra geral, o médico pediu que os profissionais de saúde fiquem atentos sempre que o paciente apresentar disfunções orgânicas, ou seja, passar mal.
São considerados tais quadros as dores abdominais, vômitos persistentes, entre outros, tais como desconforto pulmonar. Caso apresenta sintomas, é importante manter 48 horas de observação.
O trabalho de combate à dengue está ganhando ênfase nas cidades a partir do número de casos. A preocupação é grande com as festas de final de ano, quando centenas de pessoas circulam entre as cidades, podendo levar ou trazer a dengue. Neste ano serão dois feriados prolongados, com quatro e cinco dias, no Natal e no Ano Novo, respectivamente.