Advogados da Subseção de Paranavaí elegem, na segunda, nova diretoria

Na próxima segunda-feira, 19 de novembro, será realizada a eleição da nova diretoria da Subseção de Paranavaí da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Todos os advogados que estão em dia com as contribuições anuais podem participar da votação, das 9 às 17 horas, na sede da OAB, na Rua Neusa Cascão Borba, número 1.635, Jardim Antigo Aeroporto.
Apenas um grupo concorre à diretoria da Subseção de Paranavaí, a chapa “XI de Agosto”, tendo por presidente, Anderson Donizete. Na vice-presidência, Célia Zanatta. Também integram a diretoria Jaime Moura Jorge Junior (secretário-geral adjunto), Osvaldo Buniotti (secretário geral) e Jurandir Domingos Terra (tesoureiro).
Ao assumir a Subseção de Paranavaí, a nova diretoria representará aproximadamente 420 advogados de Alto Paraná, Terra Rica, Paraíso do Norte, Amaporã, Guairaçá, Mirador, Nova Aliança do Ivaí, Santo Antônio do Caiuá, São João do Caiuá, Tamboara e Paranavaí.
Na opinião de Donizete, que concorre à presidência, o número de profissionais é compatível com a população atendida em Paranavaí e nos municípios da região. A qualidade dos serviços prestados também é elogiada. “A formação acadêmica é boa, com professores preparados. Com isso, temos um índice alto de aprovação nos exames da Ordem”, diz o advogado.
A PROFISSÃO – Donizete é advogado há 11 anos. Para ele, é preciso que haja ações de valorização dos profissionais da área, com melhores honorários contratuais e de sucumbência. Ele afirma acreditar que se os valores estipulados pela OAB fossem cumpridos, não haveria problemas, mas “muitos juízes não têm respeitado, e isso desestimula os advogados”.
Segundo ele, são os honorários que garantem a remuneração dos advogados, por isso, é imprescindível que os percentuais determinados sejam devidamente praticados. “O profissional bem remunerado desempenha serviços de melhor qualidade”, destaca.
O FÓRUM – Em relação à falta de juízes no Fórum de Paranavaí, Donizete argumenta que os prejuízos afetam tanto os advogados quanto a própria população. As varas cíveis e da família continuam sem titulares, e apenas três juízes estão cuidando dos processos criminais e do juizado especial.
O resultado: um alvará que poderia ser assinado e despachado em uma semana pode demorar até 50 dias. O tempo para a conclusão dos processos em primeira instância praticamente triplicou. “A promessa é de que em março do ano que vem a situação seja normalizada. Por enquanto, a celeridade processual continua prejudicada”, lamenta.
XI DE AGOSTO – A chapa “XI de Agosto” garante que vai cobrar solução para o problema enfrentado pelo Fórum de Paranavaí, mas as propostas também incluem valorização dos advogados, a partir do cumprimento das prerrogativas garantidas pelo estatuto da categoria.
Os trabalhos de combate à corrupção desenvolvidos pela administração que termina terão continuidade, garante Donizete. “Vamos fiscalizar a aplicação do dinheiro público e atuar ‘de mãos dadas’ com o Observatório Social”.
VISITA AO DN – No início desta semana, advogados que integram a chapa “XI de Agosto” estiveram no Diário do Noroeste. Eles foram recebidos pelo diretor do DN, o jornalista Euclides Bogoni, com quem conversaram sobre as intenções da diretoria para o próximo mandato.