São Paulo abafa polêmica entre Rogério e técnico
Impulso. Assim Rogério definiu sua atitude de pedir a entrada de Cícero durante o segundo tempo da partida de anteontem, contra a Liga de Loja, no Morumbi.
O técnico Ney Franco ficou incomodado com os gestos que o goleiro e capitão fez e reclamou publicamente.
"Não aprovo [a atitude do Rogério]. Acho que é cada um na sua. Cada um fazendo a sua função. Se eu achasse que deveria ser o Cícero , eu colocaria", declarou Franco logo após a partida.
A prioridade da diretoria do São Paulo ontem foi abafar o caso e evitar um início de crise quando a equipe está próxima de se classificar para a Libertadores.
O primeiro passo foi do diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes. Ele repetiu que não haveria desdobramentos e que Franco e Rogério haviam se entendido.
À tarde, no centro de treinamento, Rogério concedeu rara entrevista coletiva para pôr um ponto final no caso. Admitiu ter pedido a entrada de Cícero, mas disse que é o treinador quem decide.
"Não há polêmica. No calor do jogo, você grita. Não sou ator, não consigo interpretar", disse o goleiro.
Rogério afirmou que a imprensa estava exagerando e que não sabe se não repetiria a atitude em outras partidas, já que não há improvisos e ele quer ver o São Paulo ganhando os duelos que disputa.
"Imaginei que, naquele momento do jogo, precisávamos de um homem mais alto. O Cícero, como vocês sabem, tem boa impulsão. Mas nunca me dirigi ao Ney. Falei com o Éder [Bastos, auxiliar]. Nem vi que tinha dado polêmica", afirmou o capitão.
Em vez de Cícero, o treinador colocou Willian José, centroavante que o próprio Ney Franco admitiu depois da partida estar sentindo a pressão de ser vaiado pelos torcedores no Morumbi.
Segundo o diretor João Paulo de Jesus Lopes, uma reunião no vestiário já havia selado a paz, mas Rogério disse que só conversou com o técnico ontem, no CT.
O relacionamento entre o treinador e o goleiro é bom. Entrevistas recentes do arqueiro mostram isso.
É comum ver o ídolo tricolor elogiar as mudanças táticas e de escalação feitas pelo técnico -também uma maneira de cutucar o antecessor Emerson Leão.
Outro motivo que faz Rogério gostar do técnico, segundo apurou a Folha de S.Paulo, é a liberdade que ele tem para dar sugestões, tanto de esquema tático como na escalação.
O uso do esquema 4-2-3-1, que Rogério cravou na semana passada como "o melhor do mundo", foi incentivado pelo goleiro desde a chegada do treinador, em julho.
"Aqui é uma democracia. É como sua empresa. Ou você não discute as pautas com seu editor?", questionou.
Polêmica à parte, Rogério, 39, disse que ainda não decidiu se vai prorrogar o contrato por mais um ano.
A direção diz acreditar que, se o time obtiver vaga para a Libertadores, o capitão fica ao menos até meados de 2013.
Ontem, Luis Fabiano, que estava com fadiga muscular, treinou e deve enfrentar o Sport.
GANSO – Como parte do trabalho para curar uma lesão na coxa esquerda, o meia Paulo Henrique Ganso faz, desde o início da semana, treinamento com bola.
Ele deve começar a treinar com os companheiros na primeira semana de novembro. Mas ainda não há dia certo para a estreia do meia.
O técnico Ney Franco ficou incomodado com os gestos que o goleiro e capitão fez e reclamou publicamente.
"Não aprovo [a atitude do Rogério]. Acho que é cada um na sua. Cada um fazendo a sua função. Se eu achasse que deveria ser o Cícero , eu colocaria", declarou Franco logo após a partida.
A prioridade da diretoria do São Paulo ontem foi abafar o caso e evitar um início de crise quando a equipe está próxima de se classificar para a Libertadores.
O primeiro passo foi do diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes. Ele repetiu que não haveria desdobramentos e que Franco e Rogério haviam se entendido.
À tarde, no centro de treinamento, Rogério concedeu rara entrevista coletiva para pôr um ponto final no caso. Admitiu ter pedido a entrada de Cícero, mas disse que é o treinador quem decide.
"Não há polêmica. No calor do jogo, você grita. Não sou ator, não consigo interpretar", disse o goleiro.
Rogério afirmou que a imprensa estava exagerando e que não sabe se não repetiria a atitude em outras partidas, já que não há improvisos e ele quer ver o São Paulo ganhando os duelos que disputa.
"Imaginei que, naquele momento do jogo, precisávamos de um homem mais alto. O Cícero, como vocês sabem, tem boa impulsão. Mas nunca me dirigi ao Ney. Falei com o Éder [Bastos, auxiliar]. Nem vi que tinha dado polêmica", afirmou o capitão.
Em vez de Cícero, o treinador colocou Willian José, centroavante que o próprio Ney Franco admitiu depois da partida estar sentindo a pressão de ser vaiado pelos torcedores no Morumbi.
Segundo o diretor João Paulo de Jesus Lopes, uma reunião no vestiário já havia selado a paz, mas Rogério disse que só conversou com o técnico ontem, no CT.
O relacionamento entre o treinador e o goleiro é bom. Entrevistas recentes do arqueiro mostram isso.
É comum ver o ídolo tricolor elogiar as mudanças táticas e de escalação feitas pelo técnico -também uma maneira de cutucar o antecessor Emerson Leão.
Outro motivo que faz Rogério gostar do técnico, segundo apurou a Folha de S.Paulo, é a liberdade que ele tem para dar sugestões, tanto de esquema tático como na escalação.
O uso do esquema 4-2-3-1, que Rogério cravou na semana passada como "o melhor do mundo", foi incentivado pelo goleiro desde a chegada do treinador, em julho.
"Aqui é uma democracia. É como sua empresa. Ou você não discute as pautas com seu editor?", questionou.
Polêmica à parte, Rogério, 39, disse que ainda não decidiu se vai prorrogar o contrato por mais um ano.
A direção diz acreditar que, se o time obtiver vaga para a Libertadores, o capitão fica ao menos até meados de 2013.
Ontem, Luis Fabiano, que estava com fadiga muscular, treinou e deve enfrentar o Sport.
GANSO – Como parte do trabalho para curar uma lesão na coxa esquerda, o meia Paulo Henrique Ganso faz, desde o início da semana, treinamento com bola.
Ele deve começar a treinar com os companheiros na primeira semana de novembro. Mas ainda não há dia certo para a estreia do meia.