Corte no IPI foi prorrogado para manter preços baixos, diz Mantega
BRASÍLIA – O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse ontem que o governo decidiu prorrogar a redução do IPI para veículos até dezembro para que os preços permaneçam baixos e o setor automotivo "continue vendendo bem e fazendo investimentos".
Mantega destacou o impacto positivo do imposto reduzido sobre a inflação. "Nós também não queremos que tenha aumento de preços neste final de ano. Então, se nós suspendêssemos a desoneração, provavelmente as empresas iriam aumentar os preços, recolocar o IPI. Nós queremos que os preços continuem baixos", disse.
"Nós tivemos uma boa reação da última desoneração, que vigorou nos últimos dois meses [período em que a desoneração já havia sido prorrogada], e nós queremos que isso se mantenha até o final do ano", disse.
O ministro, no entanto, alertou que essa é provavelmente a última prorrogação da redução do IPI – em vigor desde o fim maio deste ano.
Ele disse que a renúncia fiscal com o novo adiamento da alta do imposto é de R$ 800 milhões.
Apesar de a arrecadação do governo já estar abaixo do esperado em 2012, Mantega disse que a extensão da desoneração sobre veículos não preocupa porque o aumento das vendas de carros vai aumentar, ao mesmo tempo, a receita da União com PIS/Cofins e dos Estados com ICMS. "Há uma compensação", disse.
PRESIDENTE – O anúncio da da prorrogação do IPI (Imposto sobre Produtos Importados) reduzido para automóveis até o final do ano foi feita ontem pela presidente Dilma Rousseff durante visita ao Salão de São Paulo, evento que reúne as principais marcas de veículos na capital paulista.
O IPI de veículos foi reduzido no final de maio pelo governo em até sete pontos percentuais, de acordo com o modelo e a cilindrada.
No caso dos carros populares, de motor 1.0, a redução foi de 7% para zero. Os veículos álcool e flex com motores entre 1.0 e 2.0 tiveram o IPI reduzido de 11% para 5,5% e os modelos a gasolina com motores entre 1.0 a 2.0 tiveram o IPI reduzido de 13% para 6,5%.
Os carros nacionais acima de 2.000 cilindradas não tiveram a alíquota do imposto reduzida.
Mantega destacou o impacto positivo do imposto reduzido sobre a inflação. "Nós também não queremos que tenha aumento de preços neste final de ano. Então, se nós suspendêssemos a desoneração, provavelmente as empresas iriam aumentar os preços, recolocar o IPI. Nós queremos que os preços continuem baixos", disse.
"Nós tivemos uma boa reação da última desoneração, que vigorou nos últimos dois meses [período em que a desoneração já havia sido prorrogada], e nós queremos que isso se mantenha até o final do ano", disse.
O ministro, no entanto, alertou que essa é provavelmente a última prorrogação da redução do IPI – em vigor desde o fim maio deste ano.
Ele disse que a renúncia fiscal com o novo adiamento da alta do imposto é de R$ 800 milhões.
Apesar de a arrecadação do governo já estar abaixo do esperado em 2012, Mantega disse que a extensão da desoneração sobre veículos não preocupa porque o aumento das vendas de carros vai aumentar, ao mesmo tempo, a receita da União com PIS/Cofins e dos Estados com ICMS. "Há uma compensação", disse.
PRESIDENTE – O anúncio da da prorrogação do IPI (Imposto sobre Produtos Importados) reduzido para automóveis até o final do ano foi feita ontem pela presidente Dilma Rousseff durante visita ao Salão de São Paulo, evento que reúne as principais marcas de veículos na capital paulista.
O IPI de veículos foi reduzido no final de maio pelo governo em até sete pontos percentuais, de acordo com o modelo e a cilindrada.
No caso dos carros populares, de motor 1.0, a redução foi de 7% para zero. Os veículos álcool e flex com motores entre 1.0 e 2.0 tiveram o IPI reduzido de 11% para 5,5% e os modelos a gasolina com motores entre 1.0 a 2.0 tiveram o IPI reduzido de 13% para 6,5%.
Os carros nacionais acima de 2.000 cilindradas não tiveram a alíquota do imposto reduzida.