Brasil e Japão decidem vaga na final
A equipe do técnico José Roberto Guimarães chega à semifinal embalada pelo difícil triunfo sobre a Rússia, ontem, por 3 sets a 2. As russas tiveram seis match points no tie-break, mas as brasileiras tiveram paciência para se defender e esperar que o time europeu falhasse no momento decisivo. E, agora, a confiança do Brasil está no auge.
Apesar do favoritismo brasileiro, Zé Roberto tenta conter a euforia de suas comandadas e pede cautela contra as japonesas, que também chegam à semifinal embaladas por uma vitória suada por 3 sets a 2 contra a poderosa China.
"A vitória nos dá uma força muito grande, mas agora é voltar as atenções para o Japão, que cresceu muito nos últimos tempos. É um time muito diferente da Rússia, uma equipe que é muito precisa, que joga na base da velocidade, mexe muito no ataque e no contra-ataque", afirmou o treinador brasileiro ao site do COB (Comitê Olímpico Brasileiro).
Destaque do Brasil com 23 pontos anotados contra as russas, a oposto Sheilla também pede atenção redobrada contra as japonesas. As armas do time asiático, segundo ela, são a paciência na definição de jogadas e a solidez na recepção.
"É um jogo completamente diferente. Um adversário chato de jogar, que defende muito, tem uma habilidade incrível para usar o bloqueio o tempo inteiro, que tira a gente do sério às vezes. Vamos ter que ter muita paciência", disse a jogadora.
Porém, Sheilla não esconde que a equipe está embalada com a possibilidade de conquistar o bicampeonato olímpico. "Nas três primeiras partidas, a gente não jogou, não saíam as nossas jogadas. Faltam dois jogos agora. Dois jogos e, se tudo der certo, nós seremos bicampeãs."
Na outra semifinal, a seleção dos EUA, outra favorita ao ouro, encara a Coreia do Sul também hoje, às 11h (de Brasília).