Ambiente no Atl. de Paranavaí não é bom
Os jogadores do Atlético de Paranavaí não estão treinando nesta semana que antecede ao jogo contra o Cascavel CR, programado para este domingo à tarde no WW. Foram liberados das atividades em função da equipe não ter mais objetivo na Divisão de Acesso.
Mas o ambiente no Vermelhinho não pode ser considerado bom. Os atletas ameaçam não entrar em campo no último jogo do campeonato caso não recebam o pagamento do salário.
Ontem, no Estádio WW, apenas quatro atletas faziam atividades, mas por conta própria. Outros atletas se exercitavam na Praça dos Pioneiros.
Em conversa informal, os atletas falam da reunião deste sábado e da possibilidade de não entrarem em campo. Há possibilidade de serem dispensados por justa causa, mas alguns atletas não estariam preocupados com isso, argumentando que é necessário haver responsabilidade dos dois lados – da diretoria e do elenco.
Um novo Wx0 pode levar o Vermelhinho a ser rebaixado para a 3ª Divisão do Paranaense. O time provocou o Wx0 no domingo passado, não indo jogar em São José dos Campos, contra o Independente. A multa por essa falta foi de R$ 20 mil.
MAURIM PUNIDO – O lateral esquerdo Maurim foi a julgamento no TJD, acusado de ameaçar a arbitragem quando do jogo contra o Independente, dia 15 de abril, em Paranavaí. Pegou 80 dias de suspensão e foi multado em R$ 5 mil, mas deve recorrer da punição.
O árbitro João Paulo Romano Queiroz relatou que o assistente Alessandro Michel de Oliveira Domiciano foi ameaçado de morte pelo lateral Maurim, do Paranavaí, logo após a marcação da penalidade que deu a vitória ao Independente por 2×1.
O árbitro relatou que após a marcação de um pênalti a favor do Independente, o atleta disse que era membro do PCC. ‘Seu ladrão, safado, você tem que voltar esse pênalti, eu sou do PCC e vou colocar o revólver na sua boca e você vai sentir o gosto da bala’, teria dito Maurim.
Em entrevista ao Diário do Noroeste, o jogador negou ter falado sobre PCC, reconhecendo, entretanto, que pode ter feito xingamentos. “Eu não falei PCC jamais, eu xinguei de outras palavras, acho que ele acabou aumentando”.
Foi Maurim quem cometeu a penalidade naquele jogo. “Eu caí de costa e bati o braço na bola, sem querer. Não foi intenção fazer o pênalti. Ele demorou para me expulsar, acho que foi o bandeira quem falou que eu o estava ofendendo. Não falei tudo isso que foi relatado. De cabeça quente eu posso ter falado em revólver, mas PCC jamais. Ele tem que medir as palavras antes de me acusar”, disse Maurim à época, em entrevista ao Diário do Noroeste.