Importante é vacinar e eliminar o mosquito transmissor da doença
Casos recentes de febre amarela em macacos no estado de São Paulo coloca várias regiões do país em alerta, inclusive o Noroeste do Paraná.
Mas, as pessoas da região de Paranavaí podem se proteger com a vacina, disponível nos postos de saúde (UBS) em toda a rede pública.
Outra regra é eliminar o Mosquito Aedes aegypti, transmissor dessa doença na cidade, além de transmitir a dengue, febre chikungunya e zika vírus.
O chefe da Vigilância em Saúde da 14ª Regional de Saúde de Paranavaí, Valter Sordi Júnior, confirma que o aparecimento de casos suspeitos em macacos liga o alerta, apesar de a região estar em constante atenção desde os casos de Minas Gerais no começo do ano.
Sempre que há morte de macaco o caso deve ser investigado. Isso porque os macacos, a exemplo dos homens, são vítimas da doença, transmitida sempre por um mosquito (mosquitos Haemagogus e Sabethes). É chamada Dengue Silvestre, que também pode ser transmitida ao homem. Na cidade o transmissor é o Aedes aegypti.
Sordi Júnior reitera que as cidades da região passam por constante monitoramento, sempre na perspectiva de impedir a chegada da doença. A população pode contribuir, como sempre, eliminando água parada em qualquer quantidade e, com isso, impedindo a reprodução do transmissor.
VACINA – Chefe da Vigilância Epidemiológica da Regional, Samira Silva confirma que todos os municípios têm bons índices de vacinação contra a febre amarela. Ela reforça que quem não tomou, deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (posto) o quanto antes. As vacinas são disponibilizadas na região por tratar-se de área considerada de risco pelo Ministério da Saúde.
Ela informa que os índices de vacinação da febre amarela são bons, a exemplo das outras imunizações previstas em calendário. Os números estão em fase de atualização pelo Ministério da Saúde.
Mesmo com bons índices de cobertura, a Regional de Saúde notificou os municípios para que fiquem em alerta. Uma das missões é buscar pelas pessoas que eventualmente não tenham recebido a dose da vacina.
A vacina pode ser ministrada em qualquer pessoa a partir dos nove meses de vida. A única restrição é com relação às mães que estão amamentando crianças até nove meses. Uma única dose protege para a vida toda.