A encarnação na família de Nazaré!
Como é bom ter a minha família como é bom. O passarinho, assim que aprende a voar, ou, até antes quando parece que os pais provocam os filhotes esvoaçando sobre eles e fazendo com que batam as pequenas asas e quando menos se espera estão livres e independentes.
O ser humano precisa muito mais tempo no aconchego da família, para desenvolver-se, andar, falar, comer sozinho e ser independente.
No aconchego do lar, da família maior, de avós, tios, primos, a formação, educação, recebe-se da família. Por isso, além dos traços físicos, somos muito “parecido” com a nossa família, no sentido de temperamento, caráter, valores que nos são exclusivos. Diz alguém: “Nossa como você é parecido com seu pai”. “No jeito de andar, falar e até os cabelos que começam a branquear”.
O jeito da mãe, do pai; certos valores que se adquire na família: “O que é meu, é meu, o que é dos outros é dos outros”. O respeito pelos menores, pelas pessoas com deficiência física, pobres. Um senso de justiça. O respeito pelas coisas da natureza.
Como é a minha família? Família tem os momentos de entendimento, harmonia, de festas, mas também de discussões, brigas, acertos, perdão. De choro, tristezas, alegrias.
Cada um na família tem as suas individualidades, cada um é cada um. No encontro com o diferente, eu mudo, me aperfeiçôo, cresço.
A experiência dolorosa de doença prolongada e a morte de um ente querido. As alegrias do casamento festivo dos filhos, nascimento de uma criança que passa a ser o centro de atenção da família, as esperanças renovadas. As dificuldades financeiras, com o desemprego que todos têm que enfrentar juntos. Os mais velhos (avós, sogros), doentes que necessitam de cuidados, de muita paciência e uma prática de caridade com eles (sacrifício-doação). O ciúme dos irmãos, a mãe gosta mais de fulano do que de mim, tudo é pra ele…
A jovem apaixonada que diz: “Eu o conheci um pouco mais, me decepcionei, não dá mais”. Mas, como é bom ter uma família, onde eu sou acolhido, recebo e dou afagos é como um passarinho no aconchego do seu ninho.
Jesus ao entrar no mundo quis ter uma família. Não é um ETe, sobrenatural, a encarnação se dá numa família. Por isso ele era reconhecido: “Não é o filho do carpinteiro José e sua mãe, Maria e seus parentes não moram no meio de nós”!
Jesus, Maria e José, a Sagrada Família. Quantos gestos de fé, de respeito, de acolhimento, de entre ajuda, de doação-sacrifício, foi constituída a Sagrada Família? Diz-se que Jesus era parecido com Maria e José. A sensibilidade de José com as coisas da natureza, a fidelidade, justiça. A espiritualidade dos pobres de Javé, aprendida de Maria. Os momentos de oração que uma boa família judaica tinha em ligação com o seu povo, com o templo, com a casa, as peregrinações a Jerusalém. Os textos bíblicos rezados de cor, os Salmos cantados que desde criança se aprendia da família. Mas, a Sagrada Família tinha também os seus momentos de angústia: “fuga para o Egito e vida de migrante em terra estrangeira”, de perda, de dúvidas. Mas a fidelidade a Deus e à sua missão era o “ninho” de aconchego do Menino Jesus na humanidade e de certo modo a resposta ao Pai na aceitação de sua proposta. “E Jesus crescia em sabedoria e em graça diante de Deus e dos homens”.
Olhando a Sagrada Família, Jesus, Maria e José, possamos fazer a partilha dos gestos de amor e de fé.
Com a graça de Deus estamos chegando mais uma vez no final de mais um ano. No início do ano tivemos muitas expectativas, sonhos… Olhando, percebemos que nem tudo realizamos. Isto pode até gerar uma frustração. Como lidar com ela? É preciso retomar, sonhar de novo e retomar a nossa história. Os sonhos são as nossas utopias. E sonhar é alimentar a utopia. O que seria do ser humano sem utopias? Sonhe… expectativas…
O sonho que se sonha só pode ser pura ilusão, o sonho que se sonha junto e força de realização, por isso vamos sonhar juntos nos dar as mãos.
O ser humano precisa muito mais tempo no aconchego da família, para desenvolver-se, andar, falar, comer sozinho e ser independente.
No aconchego do lar, da família maior, de avós, tios, primos, a formação, educação, recebe-se da família. Por isso, além dos traços físicos, somos muito “parecido” com a nossa família, no sentido de temperamento, caráter, valores que nos são exclusivos. Diz alguém: “Nossa como você é parecido com seu pai”. “No jeito de andar, falar e até os cabelos que começam a branquear”.
O jeito da mãe, do pai; certos valores que se adquire na família: “O que é meu, é meu, o que é dos outros é dos outros”. O respeito pelos menores, pelas pessoas com deficiência física, pobres. Um senso de justiça. O respeito pelas coisas da natureza.
Como é a minha família? Família tem os momentos de entendimento, harmonia, de festas, mas também de discussões, brigas, acertos, perdão. De choro, tristezas, alegrias.
Cada um na família tem as suas individualidades, cada um é cada um. No encontro com o diferente, eu mudo, me aperfeiçôo, cresço.
A experiência dolorosa de doença prolongada e a morte de um ente querido. As alegrias do casamento festivo dos filhos, nascimento de uma criança que passa a ser o centro de atenção da família, as esperanças renovadas. As dificuldades financeiras, com o desemprego que todos têm que enfrentar juntos. Os mais velhos (avós, sogros), doentes que necessitam de cuidados, de muita paciência e uma prática de caridade com eles (sacrifício-doação). O ciúme dos irmãos, a mãe gosta mais de fulano do que de mim, tudo é pra ele…
A jovem apaixonada que diz: “Eu o conheci um pouco mais, me decepcionei, não dá mais”. Mas, como é bom ter uma família, onde eu sou acolhido, recebo e dou afagos é como um passarinho no aconchego do seu ninho.
Jesus ao entrar no mundo quis ter uma família. Não é um ETe, sobrenatural, a encarnação se dá numa família. Por isso ele era reconhecido: “Não é o filho do carpinteiro José e sua mãe, Maria e seus parentes não moram no meio de nós”!
Jesus, Maria e José, a Sagrada Família. Quantos gestos de fé, de respeito, de acolhimento, de entre ajuda, de doação-sacrifício, foi constituída a Sagrada Família? Diz-se que Jesus era parecido com Maria e José. A sensibilidade de José com as coisas da natureza, a fidelidade, justiça. A espiritualidade dos pobres de Javé, aprendida de Maria. Os momentos de oração que uma boa família judaica tinha em ligação com o seu povo, com o templo, com a casa, as peregrinações a Jerusalém. Os textos bíblicos rezados de cor, os Salmos cantados que desde criança se aprendia da família. Mas, a Sagrada Família tinha também os seus momentos de angústia: “fuga para o Egito e vida de migrante em terra estrangeira”, de perda, de dúvidas. Mas a fidelidade a Deus e à sua missão era o “ninho” de aconchego do Menino Jesus na humanidade e de certo modo a resposta ao Pai na aceitação de sua proposta. “E Jesus crescia em sabedoria e em graça diante de Deus e dos homens”.
Olhando a Sagrada Família, Jesus, Maria e José, possamos fazer a partilha dos gestos de amor e de fé.
Com a graça de Deus estamos chegando mais uma vez no final de mais um ano. No início do ano tivemos muitas expectativas, sonhos… Olhando, percebemos que nem tudo realizamos. Isto pode até gerar uma frustração. Como lidar com ela? É preciso retomar, sonhar de novo e retomar a nossa história. Os sonhos são as nossas utopias. E sonhar é alimentar a utopia. O que seria do ser humano sem utopias? Sonhe… expectativas…
O sonho que se sonha só pode ser pura ilusão, o sonho que se sonha junto e força de realização, por isso vamos sonhar juntos nos dar as mãos.
UM FELIZ E ABENÇOADO 2016, ANO
NOVO COM MUITOS SONHOS…!
Frei Filomeno dos Santos O. Carm.
(freifilomeno.o.c@hotmail.com