A irresponsabilidade de caluniar e de denegrir

Vivemos tempos estranhos.
O mundo mudou bastante nos últimos anos, e o avanço das tecnologias tem permitido interações entre as pessoas, simplesmente inimagináveis.
É fácil emitir opiniões sobre algo ou alguém, entretanto, muitos o fazem sem o mínimo de discernimento, sem o mínimo de reflexão. E desandam a caluniar como se isso fosse algo banal.
Óbvio que nossos homens públicos e muitos famosos são um referencial para a massa. Mas são referenciais que pessoas honradas não podem usar como padrão.
Devemos sempre recordar que palavras proferidas são como flechas lançadas. Elas não podem ser trazidas de volta e, por óbvio, não se pode deixar tudo por isso mesmo. Afinal, calúnias contra alguém dão margem a muitas interpretações. E há muitos que querem ver o circo pegar fogo.
Nas últimas semanas, eu e minha família temos vivido uma situação muito delicada, simplesmente porque procuramos agir com cautela para garantir o máximo de retorno para um investimento realizado numa determinada empresa.
Eu não canso de repetir que, para alguns, a insanidade não tem limites. E eu sei que a maldade anda junto com a burrice.
Como sou cristão e procuro seguir a Palavra, sei que a vingança pertence a Deus. Ele tudo sabe, tudo ouve, tudo vê.
Portanto, aqueles que incorrem em injustiças e desgastam-se no intuito de prejudicar os outros, estes meus caros, não sabem o risco que estão correndo.
O poder da língua é extraordinário, não obstante há que se usá-lo com sabedoria.

João Antonio Pagliosa