Ação policial em Minas pode reduzir pena de argentinos
BELO HORIZONTE – O comportamento dos policiais brasileiros no tumulto com jogadores do Arsenal de Sarandí, anteontem, após a partida contra o Atlético-MG, pelo Grupo 3 da Libertadores, pode abrandar uma provável punição ao clube argentino.
A reportagem apurou que o Tribunal Disciplinar da Conmebol investigará a ação da polícia no confronto. Se chegar à conclusão de que houve excessos, os jogadores e o time tendem a ser punidos de uma maneira mais leve.
Os argentinos reclamaram dizendo que houve truculência e abuso de autoridade dos responsáveis pela segurança do estádio Independência.
Pelo Twitter, o meia Nicolás Aguirre chamou a situação de uma "vergonha" e os policiais brasileiros de "fdp".
O presidente do Arsenal, Julio Grondona, filho do mandatário da federação argentina, relatou que teve uma arma colocada na nuca.
"O que a polícia do Brasil fez anteontem à noite aos jogadores do Arsenal é imperdoável e incompreensível", disse o secretário-geral da Conmebol José Luis Meiszner, que é argentino.
Por outro lado, o relatório da partida escrito por um delegado da Conmebol presente no jogo foi duro com a equipe do Arsenal e a culpou pelo incidente, segundo a reportagem apurou.
Para decidir que tipo de pena será aplicada aos participantes da confusão, o tribunal analisa o relatório, a súmula e os vídeos do jogo.
"Certamente será instaurado um processo disciplinar. Mas é cedo para falar em eventuais penalidades", afirmou o presidente do comitê disciplinar Caio César Vieira, que por ser brasileiro, não poderá julgar o caso.
O julgamento do Arsenal e também do Atlético-MG, que pode ser impossibilitado de atuar no Independência por falta de segurança, ainda não está marcado, mas deve acontecer na próxima semana. Com isso, as penas seriam aplicadas ainda na fase de grupos da competição.
Ao contrário do time brasileiro, já classificado para as oitavas de final, o argentino corre risco de não avançar. Os confrontos da última rodada do Grupo 3 serão realizados em 17 de abril.
Anteontem, os jogadores do Arsenal, derrotados por 5 a 2 pelo Atlético-MG, partiram para cima da arbitragem e foram bloqueados por escudos e cassetetes da força policial. Julgando-se agredidos, os atletas passaram, então, a atacar os policiais, dando início a um tumulto.
Oito jogadores, entre eles Aguirre, foram indiciados por lesão corporal e desacato à autoridade. Um acordo foi selado na madrugada de ontem e permitiu que os processos fossem encerrados após o pagamento de uma multa de R$ 38 mil, feito com dinheiro emprestado pelo Atlético-MG.
Além da multa, os jogadores argentinos tiveram de pedir desculpas públicas para as autoridades brasileiras.
A reportagem apurou que o Tribunal Disciplinar da Conmebol investigará a ação da polícia no confronto. Se chegar à conclusão de que houve excessos, os jogadores e o time tendem a ser punidos de uma maneira mais leve.
Os argentinos reclamaram dizendo que houve truculência e abuso de autoridade dos responsáveis pela segurança do estádio Independência.
Pelo Twitter, o meia Nicolás Aguirre chamou a situação de uma "vergonha" e os policiais brasileiros de "fdp".
O presidente do Arsenal, Julio Grondona, filho do mandatário da federação argentina, relatou que teve uma arma colocada na nuca.
"O que a polícia do Brasil fez anteontem à noite aos jogadores do Arsenal é imperdoável e incompreensível", disse o secretário-geral da Conmebol José Luis Meiszner, que é argentino.
Por outro lado, o relatório da partida escrito por um delegado da Conmebol presente no jogo foi duro com a equipe do Arsenal e a culpou pelo incidente, segundo a reportagem apurou.
Para decidir que tipo de pena será aplicada aos participantes da confusão, o tribunal analisa o relatório, a súmula e os vídeos do jogo.
"Certamente será instaurado um processo disciplinar. Mas é cedo para falar em eventuais penalidades", afirmou o presidente do comitê disciplinar Caio César Vieira, que por ser brasileiro, não poderá julgar o caso.
O julgamento do Arsenal e também do Atlético-MG, que pode ser impossibilitado de atuar no Independência por falta de segurança, ainda não está marcado, mas deve acontecer na próxima semana. Com isso, as penas seriam aplicadas ainda na fase de grupos da competição.
Ao contrário do time brasileiro, já classificado para as oitavas de final, o argentino corre risco de não avançar. Os confrontos da última rodada do Grupo 3 serão realizados em 17 de abril.
Anteontem, os jogadores do Arsenal, derrotados por 5 a 2 pelo Atlético-MG, partiram para cima da arbitragem e foram bloqueados por escudos e cassetetes da força policial. Julgando-se agredidos, os atletas passaram, então, a atacar os policiais, dando início a um tumulto.
Oito jogadores, entre eles Aguirre, foram indiciados por lesão corporal e desacato à autoridade. Um acordo foi selado na madrugada de ontem e permitiu que os processos fossem encerrados após o pagamento de uma multa de R$ 38 mil, feito com dinheiro emprestado pelo Atlético-MG.
Além da multa, os jogadores argentinos tiveram de pedir desculpas públicas para as autoridades brasileiras.